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Escolas se unem para acolher estudantes

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Enquanto algumas instituições de ensino estaduais foram totalmente atingidas pelas cheias, outras abrem as portas e cedem espaços a alunos e professores

Com prédio interditado após ser atingido pelas cheias de maio, alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Fernandes Vieira recebem aulas em outras duas instituições do estado, de forma temporária. A escola aguarda edital para iniciar as obras, mas deve permanecer sem atividades até o fim do ano.

Desta forma, a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) realocou os 220 alunos da instituição para a EEEF Irmã Branca, no bairro Florestal, que atende os alunos do 3º ao 5º ano, e para a EEEF Moisés Cândido Veloso, no Hidráulica, que recebe os estudantes do 6º ao 9º ano.

Diretora da instituição, Rosângela Petter Mello destaca que a Fernandes Vieira não está fechada de forma definitiva, e a expectativa é que possa voltar a atender os estudantes o mais breve possível. No entanto, ainda não tem informações precisas sobre a recuperação do espaço, que será feita pelo Estado.

“O prédio está limpo, o grosso da lama foi retirado, colocado tapumes, e o prédio está lá, aguardando o edital para sair a reforma”. Rosângela ressalta que muitos alunos ainda estão nos abrigos, e deve ser providenciado transporte para que eles possam se deslocar até as escolas.

Quatro cheias

Em oito meses, foram quatro enchentes que atingiram a Fernandes Vieira. Próxima ao Parque dos Dick, a estrutura costuma pegar água em uma cheia, mas nunca chegou ao segundo andar.

Depois da tragédia de setembro do ano passado, foi iniciada uma obra para recuperação do prédio e reforma interna, finalizada em março. Pouco mais de um mês depois, a nova enchente histórica cobriu a escola com água outra vez, e nem o segundo piso foi salvo.

Algumas classes e cadeiras foram limpas e podem ser reutilizadas. Mas muitas portas, janelas, forros, além do pátio e dos muros da instituição foram destruídos.

Acolhida

Pelo menos 12 escolas estaduais e 20 municipais foram atingidas pelos temporais do início de maio no Vale do Taquari. Destas, algumas estruturas foram parcialmente danificadas e outras totalmente comprometidas.

Depois de serem limpas, pintadas e feitos pequenos reparos, muitas instituições voltaram a receber os alunos. Por outro lado, algumas estruturas foram interditadas. Por isso, instituições que não foram atingidas e que possuem espaços para atendimento, receberam estudantes e professores.

Diretora da escola Irmã Branca, Carla Mafalda Ranzi diz que houve uma conversa entre representantes da 3ª CRE e instituições de ensino com salas ociosas, para o processo de acolhida dos alunos.

Na escola, são cinco turmas atendidas, uma do 2º ano, outra do 3º, duas do 4º e uma no 5º ano. As aulas se concentram à tarde, com apenas uma turma durante a manhã. Conforme explica Carla, os estudantes ficam no andar superior, adequados em salas, com estrutura de banheiros e salas também para a direção e professores.

“Algumas turmas da escola fizeram o acolhimento dos estudantes e estamos trabalhando muito a questão da empatia e solidariedade”. A diretora diz que isso vai ao encontro do projeto pedagógico da escola. Os estudantes devem permanecer na instituição, pelo menos, até o fim do ano.

Escolas estaduais que precisam de reformas

  • EEEF Fernandes Vieira (Lajeado) – alunos realocados na EEEF Irmã Branca e na EEEF Moisés Cândido Veloso;
  • EEEM Guararapes (Arroio do Meio) – atividades de forma remota, sem previsão para início das obras de reforma. Estruturas são analisadas pela Secretaria de Obras Públicas (SOP);
  • EEEM de Colinas – atividades de forma remota, sem previsão para início das obras de reforma. Estruturas são analisadas pela SOP;
  • Escola Estadual de Educação Profissional de Estrela – não há previsão de retorno. A escola perdeu os cinco laboratórios de informática e também necessita de reformas;
  • EEEM Monsenhor Seger (Travesseiro) – os alunos do noturno estão de forma remota, pois ainda não há estradas acessíveis para o transporte escolar;
  • EEEM Souza Doca (Muçum) – alunos do noturno estão de forma remota, pois não há energia elétrica. A escola necessita de reforma da parte elétrica;
  • EEEF Moinhos (Estrela) – está realocada no espaço da Escola de Educação Básica Vidal de Negreiros;
  • EEEF Itaipava Ramos (Cruzeiro do Sul) – está realocada junto ao espaço da EEEM São Miguel, em Cruzeiro do Sul;
  • EEEF Antônio de Conto (Encantado) – tinha sua sede na localidade do Jacarezinho, mas desde a enchente de setembro de 2023, estava alocada na Escola Municipal Oswaldo Aranha, na Barra do Coqueiro. Agora, está realocada na sede da UERGS, no bairro Lambari.

Fonte e foto: A Hora

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Brigada Militar apreende barco e redes de pesca na Barragem de Ernestina

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A Brigada Militar, através do 3º Batalhão Ambiental (BABM), flagrou nessa quinta-feira (27/06), um homem praticando a pesca ilegal na Barragem de Ernestina.

A Sala de Operações (SOP) do 3º BABM recebeu uma denúncia anônima, referente à prática da pesca ilegal , na Barragem de Ernestina . Os policiais militares chegaram na localidade de Esquina Penz e avistaram um indivíduo, em um barco de alumínio, lançando redes de pesca no ambiente aquático.

A equipe do 3º BABM abordou o homem e localizou 5 redes de pesca no barco, totalizando 350 metros. O sujeito foi autuado e responderá pelo crime ambiental de pesca ilegal.

O barco e as redes foram apreendidos, conforme Termo de Apreensão.

Edição: Comunicação Social 3º BABM

Foto: 3º BABM | Carazinho

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Taxa para compras de até US$ 50 não incidirá sobre medicamentos

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A cobrança de 20% de Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50 pela internet não incidirá sobre medicamentos comprados por pessoas físicas, anunciou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, uma medida provisória (MP) para esclarecer a isenção será editada nesta sexta-feira (28).

“Do jeito que estava o texto, poderia suscitar uma dúvida se existiria a taxação para medicamentos que são importados por pessoas físicas. Vai sair uma medida provisória, publicada nesta sexta, que deixa claro que importação de medicamentos por pessoas físicas está isento de qualquer taxação adicional. Mantém as regras de isenção hoje”, disse Padilha.

De acordo com o ministro, a MP também estabelecerá o início da cobrança da taxa de 20% em 1º de agosto. Ele disse que esse prazo dará tempo para que a Receita Federal faça as regulamentações necessárias e adapte os sistemas para a cobrança.

“A medida provisória deixa claro que a vigência é a partir de 1º de agosto. Isso permite a organização da Receita e a própria adaptação das plataformas para que tenha essa cobrança”, declarou o ministro, após a assinatura da lei que cria o Programa Mover e instituiu a taxação das compras de até US$ 50 pela internet..

Durante a cerimônia de assinatura, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também mencionou a necessidade de manter os medicamentos isentos. “O que o presidente Lula quer é excluir os medicamentos porque há pessoa física importando medicamentos para alguns tipos de moléstias, de doenças. Então você exclui os medicamentos”, afirmou.

Como funcionará

Desde agosto do ano passado, as compras de até US$ 50 em sites internacionais eram isentas de Imposto de Importação, desde que os sites estivessem inscritos no Programa Remessa Conforme, que garante liberação acelerada da mercadoria. As transações, no entanto, pagavam 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados, com as guias sendo cobradas pelos sites ainda no exterior.

No fim de maio, a Câmara dos Deputados aprovou a taxação federal de 20% como uma emenda à lei que criou o Programa Mover, de incentivo à indústria automotiva. O Senado aprovou o texto no início de junho.

Com a sanção da lei, as mercadorias passarão a pagar, além do ICMS, 20% de Imposto de Importação sobre o valor de até US$ 50 ou 60% caso o produto custe acima desse valor. Para itens entre US$ 50,01 e US$ 3 mil, será concedido um desconto de US$ 20 na tarifa.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam em dez estados

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O novo boletim do InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (27), revela aumento do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em dez estados: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.

O aumento é decorrente dos vírus influenza A, sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que indicam retomada de crescimento na maioria dos estados da região centro-sul do Brasil. Além disso, alguns estados do Norte, como Amapá, Roraima e Ceará, também registram manutenção do aumento de VSR em crianças pequenas.

No agregado nacional, há indício de estabilidade de SRAG tanto na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) quanto na de curto prazo (últimas três semanas). Referente à Semana Epidemiológica 25, de 16 a 22 de junho, o estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 24 de junho.

A covid-19 tem se mantido em patamares baixos quando comparada a seu histórico de circulação. Contudo, o vírus tem sido a principal causa de internação por SRAG entre os idosos no estado do Ceará nas últimas semanas. Além disso, alguns estados do Norte e Nordeste também têm apresentado uma leve atividade de covid-19.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe Tatiana Portella diz que ainda não tem nenhum sinal claro de crescimento de circulação da covid tanto no país, sobretudo nessas regiões. “No entanto, esse início de atividade do vírus nas regiões Norte e Nordeste merece a nossa atenção nas próximas semanas. É importante que os hospitais e as unidades de síndrome gripal dessas regiões reforcem a atenção para qualquer sinal de aumento na circulação do vírus”, alerta Tatiana.

Diante desse cenário, a pesquisadora destaca a importância da vacinação, tanto da influenza quanto da covid-19, de todos os elegíveis para se imunizar. Além disso, alguns cuidados, como o uso de máscaras em locais fechados com maior aglomeração de pessoas e em postos de saúde, são recomendados, sobretudo aos moradores das regiões que apresentam alta na circulação de vírus respiratórios. Tatiana recomenda que, em caso de aparecimento de sintomas, a pessoa se isole, se possível, para evitar a transmissão do vírus a outros indivíduos que ainda não foram infectados e que são grupo de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (22,6%), influenza B (0,8%), vírus sincicial respiratório (47,2%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (6%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (47,1%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (21,5%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (22,4%).

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

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