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Cultura

Ministério suspende 12 marcas de azeite por oferecerem risco à saúde

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Produtos foram desclassificados por fraudes na composição
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou um alerta de risco para o uso de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo a pasta, não atendem aos padrões de qualidade, sendo, portanto, consideradas impróprias para o consumo.

As 12 marcas foram desclassificadas por fraude, após os testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição do produto.

Segundo o Mapa, a contaminação dos azeites comercializados pelas 12 marcas compromete a qualidade dos produtos e oferece risco à saúde dos consumidores, dada a falta de informações sobre a procedência dos óleos detectados.  

As doze marcas desclassificadas por fraudar seus produtos são a Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D’Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres. 

Parte das empresas responsáveis por essas marcas no Brasil estão com CNPJ suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça a suspeita de fraude.

“Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Já as denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra.

A comercialização desses produtos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados. 

Agência Brasil fica à disposição dos representantes legais das 12 marcas citadas para, havendo interesse, publicar suas manifestações.

Veja abaixo a lista com marcas e lotes:

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação
Matéria disponível em: Agência Brasil

Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação

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Cultura

Teatro e música se encontram em “Se todas as canções fossem ouvidas”, tocando corações em Panambi

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O que objetos reciclados, melodias encantadoras e a criatividade têm em comum?

Descobrir como transformar materiais recicláveis em instrumentos musicais e aprender, através da música, sobre esperança, amizade e alegria, de maneira emocionante e inspiradora.

O Salão Nobre do Colégio Evangélico de Panambi recebeu no dia 25 de setembro de 2024 a apresentação de “Se todas as canções fossem ouvidas”, com sessões às 9h, 14h e 15h30min. A peça, que aborda a temática da reciclagem e a transformação de materiais em instrumentos musicais, encantou o público com sua mensagem de esperança e amizade.

O teatro trouxe a história de cinco amigos vizinhos, que moram lado a lado, e passam seus dias brincando na rua e janelas de suas casas. Criam formas de se divertir e passar o tempo. São aspirantes a artistas e fazem de sua amizade a esperança por dias melhores. Muita música e reflexões sobre alimentação saudável, cultivo de hortas, respeito às diferenças e arte, muita arte. Airon é um menino reciclador que traz do lixo verdadeiros tesouros que viram brinquedos e instrumentos musicais nas mãos dos cinco amigos. Uma história emocionante e divertida para públicos de todas as idades.

Com a participação de mais de 1050 pessoas, entre alunos de diversas escolas de Panambi e a comunidade local, a peça “Se todas as canções fossem ouvidas” foi apresentada em três sessões e faz parte do projeto “O Dia que a Cidade Brilhou”.

O evento garantiu acessibilidade para todos, contando com intérprete de Libras, audiodescrição e espaço reservado para cadeirantes, promovendo uma experiência inclusiva. Além disso, uma plataforma e uma cabine de fotos estiveram à disposição do público, proporcionando momentos de descontração e criando registros especiais desse dia inesquecível.

O projeto foi realizado pela Lei de Incentivo à Cultura, produção cultural da Danna Comunicação Integrada, patrocínio da Saur, apoio da Prefeitura Municipal de Panambi, SMEC – Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Panambi e financiamento do Ministério da Cultura, Governo Federal, Brasil União e Reconstrução.

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Cultura

Leilão retira cabeças encolhidas e crânios humanos da venda após protestos

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Uma casa de leilões na Inglaterra retirou da venda itens que incluíam restos humanos, como cabeças encolhidas e crânios ancestrais, após críticas do público.

A casa de leilões Swan, em Tetsworth, Oxfordshire, retirou mais de duas dúzias de lotes de um leilão programado intitulado “Venda do Colecionador Curioso”, incluindo uma cabeça encolhida Tsantsa do século 18, que se esperava ser vendida entre 20.000 e 25.000 libras (entre R$ 146.600,00 e R$ 183.300,00) e que pertenceu anteriormente a Hugh Hefner, fundador da revista Playboy.

Outros itens retirados incluem um crânio ancestral das Ilhas Salomão, outro da tribo Fon no Benin e um crânio ancestral duplo do Congo.

A venda planejada de outra peça, descrita como um crânio humano Naga com chifres do século 19, atraiu críticas de Neiphiu Rio, Ministro-Chefe do estado indiano de Nagaland.

Rio escreveu ao Ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, pedindo que ele interviesse “para garantir que o leilão de restos humanos de nosso povo seja interrompido.

Em sua carta, Rio disse que foi informado sobre o leilão pelo Fórum de Reconciliação Naga (FNR), um agrupamento de organizações que trabalha para reconciliar diferentes grupos políticos naga, alguns dos quais se envolveram em luta armada pela independência da Índia nas últimas décadas.

Em sua carta a Rio, o FNR disse que “condena essa prática desumana e violenta em que restos humanos ancestrais indígenas continuam a ser itens de colecionador.”

“Esses leilões continuam a política de desumanização e violência colonial sobre o povo Naga,” acrescentou.

Outra crítica à venda planejada veio de Laura Van Broekhoven, diretora do Museu Pitt Rivers, que faz parte da Universidade de Oxford.

“Por favor, retire imediatamente da venda de amanhã os restos humanos e ancestrais dos povos Naga, Shuar, Dayak, Kota, Fon, Vili e outras comunidades na Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Nigéria, Congo, Equador, Nagaland e Benin”, escreveu ela em uma postagem no X (antigo Twitter) na terça-feira.

CNN entrou em contato com a casa de leilões Swan, o FNR e o Museu Pitt Rivers para comentar.

Em setembro de 2020, o museu retirou uma coleção de cabeças encolhidas de sua coleção como parte do que chama de processo de descolonização.

A equipe do museu removeu restos humanos de sua coleção de mais de 500.000 artefatos, após uma revisão de três anos das exposições e programação “do ponto de vista ético.”

No total, 120 objetos contendo restos humanos foram removidos de exposição, juntamente com outros 71 objetos não biológicos que estavam nas mesmas coleções, informou o museu à CNN na época.

O museu disse em um comunicado que as mudanças foram motivadas pelo desejo de “se envolver profundamente com seu legado colonial.”

*Lianne Kolirin, da CNN, contribuiu para este texto.

Fonte: CNN Brasil

Foto do Museu Pitt Rivers em Oxford, Inglaterra, cuja diretora pediu que os restos mortais humanos fossem retirados da venda no leilão • Divulgação

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Cultura

Brasil escolhe filme Ainda Estou Aqui para disputa por vaga no Oscar

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O filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema após decisão unânime da comissão de seleção. 

Ainda Estou Aqui disputou com mais cinco produções: Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

A película ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e San Sebastián, além de selecionado para o Festival de Nova York. 

“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção, em publicação da Academia Brasileira de Cinema. 

Brasília (DF), 23/09/2024 - Cena do filme Ainda estou aqui. Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures
Brasília (DF), 23/09/2024 – Cena do filme “Ainda Estou Aqui” com Fernanda Torres.

Estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, filme é ima adaptação de uma obra autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva em que conta a história de sua mãe Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, que foi levado de casa e morto pelos militares durante a ditadura. Por décadas, Eunice buscou a verdade sobre o que havia ocorrido com o marido, tornando-se uma voz importante contra o regime, abertura dos arquivos e a busca pelo memória dos desaparecidos políticos.

Eunice é interpretada pela atriz Fernanda Torres, que tem sido elogiada por sua atuação pelos críticos de cinema. 

* Com informações da Academia Brasileira de Cinema 

Por Agência Brasil

Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures

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