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Clínica é interditada por manter internos em cárcere, sob tortura e uso de medicamentos em Viamão

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Uma comunidade terapêutica foi interditada e o monitor preso durante ação da Polícia Civil, realizada no Bairro Fiúza, em Viamão. No local, mais de 20 internos afirmaram ter sido torturados e e mantidos em cárcere, sob uso de medicamentos.

A operação deflagrada pela 1ª Delegacia de Viamão, iniciou após troca de informações com a Delegacia de Cidreira. Na cidade do Litoral Norte, durante outra ação, a Polícia Civil descobriu que um dos internos que era mantido em cárcere privado no local havia sido levado para Viamão.

Conforme a delegada que coordenador a operação, Jeiselaure de Souza, ao averiguar a denúncia na clínica, o homem foi localizado drogado e com diversos ferimentos. Informou, ainda, que havia sido algemado, espancado e levado contra a vontade para Viamão.

Além disso, no local havia mais de 20 internos que, ao serem ouvidos pela polícia, informaram que eram mantidos em cárcere privado e eram espancados no local, mantidos sob efeito de medicação psicotrópica.

Na comunidade, também foram apreendidos 22 pacotes de carne de gado sem procedência. Os alimentos não tinham validade e identificação, além de possuírem odor azedo. Um perito constatou que os produtos estavam impróprios para consumo. A polícia encontrou, ainda, no freezer da clínica, uma carcaça de um tatu – animal silvestre -, que havia sido encontrado morto na rua e foi congelado para consumo dos internos. À Polícia Civil, os internos disseram que receberam a ordem de consumir os alimentos da forma estragados, ou ficariam sem refeição no local.

O monitor do local foi autuado em flagrante pelos crimes de cárcere privado, tráfico de entorpecentes, crime de tortura/castigo e crimes contra as relações de consumo. O local apresentava condições insalubres e quatro dos internos precisaram de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em razão do estado de saúde em que se encontravam.

A ação policial contou com o apoio da Prefeitura de Viamão, através das Secretarias de Saúde e Assistência Social, que ficaram responsáveis por fazer o encaminhamento dos internos para locais adequados.

FONTE: Correio do Povo

Foto: Divulgação/Polícia Civil/CP

Por Observador Regional

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Filho de policial e pai de um bebê de 10 meses: quem são os PMS mortos em acidente de trânsito na BR 116, em Caxias do Sul

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Filho de policial e pai de um bebê de 10 meses: quem são os PMs mortos em acidente na BR 116

Soldados Argiles e Lourenço não resistiram a um acidente que deixou, ainda, dois PM’s feridos na noite de terça-feira, dia 29, em Caxias do Sul.

Mortos durante um acidente registrado na noite de terça-feira, na altura do quilômetro 151 da BR 116, em Caxias do Sul, os dois policiais militares foram identificados como os soldados Maximiliano da Silva Argiles e Anderson de Souza Lourenço. Os dois atuavam no 4° Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), da Brigada Militar.

Os dois estavam junto de outros dois soldados em uma viatura Toyota Hilux, que capotou após colidir com um carro Renault Sandero – particular –, durante uma perseguição policial. Outros dois policiais militares que estavam no veículo ficaram feridos e foram levados para o hospital, mas não correm risco de morte.

Entre os mortos, o soldado Argiles tinha 25 anos e era natural de Santana do Livramento. Desde 2018 na Brigada Militar, seguiu os passos do pai, que atua como sargento no 3 º Batalhão de Áreas Turísticas (3ºBPAT) de Bento Gonçalves. Ele será velado no Memorial São José, de Bento Gonçalves, e o sepultamento está marcado para as 17h desta quarta-feira Cemitério Municipal da cidade.

Já o soldado Lourenço, tinha 29 anos e nasceu em São Miguel do Iguaçu, no Paraná. Ingressou na BM em 2021 e havia se tornado pai recentemente. Ele deixa a esposa e um bebê de apenas 10 meses. O velório do policial ocorre na Capela Cristo Redentor, em Caxias do Sul, até as 11h. Depois, o corpo será levado para a cidade de Santa Teresinha do Itaipu, também no Paraná, onde será enterrado.

Procurado, o comando do Choque informou que não vai se manifestar, pois “neste momento todos os militares e comandos estão unicamente prestando auxílio às famílias dos militares e demais colegas”.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente que vitimou os dois policiais ocorreu por volta das 21h30min. O Sandero envolvido no acidente também tem placa de Florianópolis (SC) e estava com quatro ocupantes, que não se feriram. A pista chegou a ficar totalmente bloqueada no trecho, para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP), mas foi liberada por volta das 00h50min.

Fonte: Correio do Povo

Fotos: Brigada Militar/Divulgação e Unidade Móvel da Rádio Difusora Bento

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Um mês depois, casal suspeito de matar mulher em Não-Me-Toque segue foragido

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O casal suspeito de matar e colocar corpo de mulher em tonel em Não-Me-Toque, no norte gaúcho, segue foragido.

O tonel com o corpo de Gabriela Nunes de Azevedo, 30 anos, foi encontrado na zona rural do município em 29 de setembro em estado avançado de decomposição. Conforme a perícia, a morte ocorreu quatro dias antes, no dia 25.

A Polícia Civil classificou o crime como execução, uma vez que a vítima foi morta com um disparo de arma de fogo na cabeça.

O casal de empresários Alexandre dos Santos, 43 anos, e Patrícia Pilatti, 28, são os principais suspeitos do crime e tiveram prisão preventiva decretada em 8 de outubro.

Eles são procurados por homicídio triplamente qualificado, com acusações de motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio.

A investigação, liderada pelo delegado Gerri Mendes, aponta que o homicídio teve motivação passional pois Gabriela teria mantido um relacionamento extraconjugal com Alexandre. Patrícia, ao descobrir o fato, teria planejado o crime com o companheiro.

O que já se sabe sobre o crime

Quem era Gabriela?

Gabriela era natural de Porto Alegre e morava temporariamente em um hotel em Não-Me-Toque. Conforme a Polícia Civil, ela trabalhava como acompanhante nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Qual a relação da vítima com o casal foragido?

Ao longo da investigação, a Polícia Civil identificou que Gabriela trabalhou na empresa do casal e manteve uma relação com Alexandre. Ela disse ao homem que estava grávida e, mais tarde, negou a informação.

A polícia não descarta a hipótese de que Gabriela poderia estar ameaçando ou extorquindo Alexandre devido à possível gravidez.

Como a polícia chegou no casal?

As autoridades chegaram aos suspeitos após uma análise de imagens de câmeras de videomonitoramento e mensagens de celular, além de depoimentos de familiares da vítima.

A caminhonete do casal foi vista circulando por Passo Fundo empoeirada, o que levantou suspeitas sobre a utilização no crime.

Como estão as buscas?

A polícia já cumpriu mandados em seis endereços — três em Não-Me-Toque, dois em Passo Fundo e um em Santa Catarina — sem sucesso na localização do casal.

Qualquer informação que possa levar à captura do casal pode ser enviada pelo telefone 197 da Polícia Civil ou 190 da Brigada Militar.

Fonte: GZH

Foto: Polícia Civil / Divulgação Por: Rádio Blau Nunes

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Sarandi: posto de combustíveis tem tanque e bomba interditados em fiscalização do MPRS

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A continuidade do trabalho sistemático de combate à adulteração de combustíveis realizado pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor resultou, na terça-feira, 29 de outubro, na interdição do tanque e da bomba de óleo diesel S500 comum, comercializado pelo Auto Abastecedora Papagaio Ltda, localizado na Av. Expedicionário, 1286, no município de Sarandi.

A interdição ocorreu em razão de decisão liminar obtida em ação cautelar proposta pelo promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre.

Em análise realizada pelo laboratório de química da UFRGS foi constatado que o combustível apresentava característica fora das especificações legais. Além da interdição da comercialização do produto, a Justiça acolheu o pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) de apreensão de notas fiscais do combustível impróprio.

Fonte: MPRS

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