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Polícia investiga suposto esquema de falsificação de exames para participação de cavalos em rodeios no RS

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A Polícia Civil investiga um esquema de falsificação de exames exigidos para que cavalos possam participar de rodeios e cavalgadas. Entre as vítimas está o cavaleiro Gustavo Cougo. Ele é dono de cavalo e faz parte de um piquete com outros 20 amigos.

Para poder desfilar no Dia do Gaúcho em Bagé, Cougo pagou R$ 80 à médica veterinária Thais Rodrigues Machado Lopes para coletar o sangue do equino e confirmar que o animal não está contaminado pela anemia infecciosa, condição para poder desfilar. A doença que não tem cura, causa hemorragias e pode levar o animal à morte.

“Para a nossa surpresa, dos 21 laudos que a gente fez com a veterinária, os 21 eram falsificados. O exame físico no campo constava os dados normais, dados pessoais, nome do proprietário, nome do cavalo, idade. Mas ao ler o QR Code (no laudo), aparece outro cavalo de outra fazenda de Bagé”, afirma.
O advogado de Thais Rodrigues Machado Lopes disse que ela prefere se manifestar após a conclusão do inquérito e que a médica veterinária já prestou os esclarecimentos à Polícia Civil.

Para transportar qualquer cavalo ou participar de eventos, o proprietário precisa da chamada Guia de Trânsito Animal (GTA), emitida pelas inspetorias veterinárias. Esta é a garantia de que o animal não tem anemia e está imunizado contra a influenza equina. A guia só pode ser emitida se esses exames estiverem em dia.

No entanto, a médica veterinária não teria enviado ao laboratório as amostras de sangue coletadas dos equinos. A inspetoria desconfiou da numeração, que era repetida nos laudos.

“Então, fez contato direto com o laboratório que estava no cabeçalho dos exames, que teria feito a análise, e o laboratório confirmou que não havia recebido as requisições daquela médica veterinária específica. A inspetoria confirmou a falsidade dos exames e procurou a Polícia Civil para realizar o boletim de ocorrência e a apuração”, diz Francisco Lopes, diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura.

O delegado Guilherme Nunes, da Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab), suspeita que 300 laudos tenham sido falsificados.

“A gente instaurou um inquérito policial e, pelo que a gente está apurando, possivelmente ela vai vir a ser indiciada pelo delito de estelionato, porque ela teve uma vantagem ilícita, falsidade ideológica e sem prejuízo de responder junto ao Conselho Regional da Medicina Veterinária”, declarou o delegado.
O cadastro da profissional foi suspenso pela Secretaria Estadual da Agricultura. O Conselho Regional de Medicina Veterinária deve abrir processo ético contra a médica.

“O Código de Ética (do conselho) prevê infrações éticas que vão de infrações leves até gravíssimas. E pra cada tipo de infração nós temos uma penalidade. A mais branda seria uma censura do conselho confidencial e podemos chegar a casos em que há a cassação do exercício profissional”, diz José Pedro Martins, assessor técnico do conselho.

Fonte: G1 Cavalos em Bagé — Foto: Reprodução/RBS TV

Por Observador Regional

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Queda de elevador em obra mata três trabalhadores em SC

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Três trabalhadores morreram após o elevador de uma obra despencar, na tarde desta quinta-feira (10) no Centro de Imbituba, no Sul catarinense.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 16h30, quando cinco trabalhadores utilizavam o elevador para acessar os andares superiores de um edifício em construção.

Segundo o relato de uma das vítimas sobreviventes, de 53 anos, o elevador parou inesperadamente e, em seguida, desabou. Ele disse ter conseguido se agarrar à estrutura do prédio, e foi arremessado para o sétimo andar, sofrendo apenas escoriações.

Porém, os quatro colegas caíram juntamente com o elevador.

Na queda faleceram dois homens, de 57 e 33 anos, e um terceiro, de 34 anos, que foi socorrido ainda com vida, mas foi a óbito ao dar entrada no hospital.

Outra vítima, de 37 anos, foi socorrida com ferimentos graves, politraumatizada.

O nome dos trabalhadores não foi divulgado.

Fonte: Oeste Mais Por: Rádio Blau Nunes

Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

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Fiscalização do MPRS apreende 373 quilos de alimentos impróprios para consumo no RS

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) fiscalizou quatro estabelecimentos de venda de alimentos no município de Brochier, no Vale do Caí, nesta quinta-feira, 10 de outubro. A operação apreendeu 373 quilos de alimentos impróprios para consumo, principalmente, carne, ovos e produtos de origem animal. Também flagrou a produção clandestina de embutidos nos estabelecimentos.

Os dois mercados, o açougue e o restaurante tinham irregularidades, como produtos vencidos, sem procedência, armazenados de forma inadequada e alguns comercializados sem inspeção sanitária. Todos foram autuados.

A ação de fiscalização foi realizada pelo promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, juntamente com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) e Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (DECON).

Fonte e fotos MPRS

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PRF prende mulher com mais de 30 kg de cocaína, em Vacaria

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Na tarde de quinta-feira, dia 10, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu uma mulher, 28 anos, transportando 30,4 quilos de cocaína no interior de uma caminhonete com placas de Florianópolis/SC.

Durante operação de combate ao crime, na BR-116 em Vacaria, os policiais rodoviários federais deram ordem de parada à motorista de uma Montana que estava vindo de Santa Catarina.

Após uma inspeção minuciosa, os PRFs localizaram diversos tabletes da droga escondidos no interior da lataria da caminhonete, totalizando mais de 30 quilos.

A traficante não tinha habilitação e possuía antecedentes criminais por ameaça. Ela foi presa e encaminhada para a Polícia Civil em Vacaria juntamente com a droga apreendida.

Fonte e foto PRF

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