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Repasses de recursos do Estado impulsionam reconstrução e retomada de escolas após enchentes
Desde as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em abril e maio, a educação foi uma das áreas priorizadas pelo governo do Estado e incluída no Plano Rio Grande, voltado para a recuperação e reconstrução do Rio Grande do Sul. Somente com investimentos em mobiliário escolar e repasses do programa Agiliza, da Secretaria da Educação (Seduc), foram autorizados pelo governador Eduardo Leite investimentos de R$ 83,25 milhões na recuperação da Rede Estadual de ensino desde junho.
Pelo Agiliza, o governo gaúcho realizou o repasse de R$ 64 milhões, em cinco parcelas, para auxiliar em reformas e na aquisição de equipamentos e materiais após a calamidade. Com o programa, a administração das escolas possui autonomia para destinar os valores recebidos conforme sejam identificadas áreas de maior necessidade em cada instituição.
Além disso, também foram destinados R$ 19,25 milhões por meio da aquisição de 27.436 conjuntos de classes escolares, que beneficiaram 189 escolas em 59 municípios atingidos. A entrega dos mobiliários começou a ser realizada em junho e já foi concluída.
Brilho no olhar
Com 577 alunos, a Escola Estadual de Ensino Médio Guarani, em Canoas, permaneceu debaixo de 1,80m de água por 15 dias, o que gerou diversos estragos em toda a estrutura da instituição. Por estar um pouco abaixo do nível da rua, a água invadiu o espaço com facilidade – ocupando biblioteca, área administrativa, ginásio, salas de aula e até mesmo o refeitório, que havia sido recém-inaugurado. Apenas o segundo pavimento, para onde foram levados equipamentos eletrônicos e documentos, não foi atingido pela enchente.
“A escola tem sido a minha vida desde que assumi a gestão. Para além da reconstrução da estrutura física, meu grande objetivo agora é resgatar o brilho no olhar dos alunos, que também perderam tudo na enchente e, assim como nós, estão recomeçando”, ressalta a diretora da Guarani, Tatiani Soares. “A agilidade do suporte oferecido pelo governo do Estado e das parcerias público-privadas têm sido de suma importância para conseguirmos atravessar este momento.”
Com os recursos do Agiliza, foram adquiridos pratos, panelas, bebedouro e equipamentos eletrônicos (como fotocopiadora, datashows, caixa de som e dispositivos para restabelecer a rede lógica de acesso à internet), além de realizada a troca de portas e de pisos de madeira. Também foram recebidos mobiliário e equipamentos para salas de aulas, cozinha, sala de professores e refeitório.
O aluno do 1º ano do Ensino Médio Gustavo Rodrigues demonstra confiança de que a reconstrução possibilitará um ambiente ainda melhor na instituição. “No cenário pós-enchente, vimos uma escola bem destruída, com muita água, mofo e itens de madeira irrecuperáveis. Agora vivemos uma reconstrução progressiva, em que todos estão se ajeitando, professores e alunos”, avalia.
Animação
Em Porto Alegre, a centenária Escola Estadual de Ensino Fundamental Souza Lobo pôde receber, após três meses fechada, seus 356 alunos. Para possibilitar o retorno às atividades, a instituição também recebeu recursos do Agiliza, que foram utilizados para compra de mobiliário, pintura da estrutura física, reforma da rede elétrica, limpeza das dependências e aquisição de itens para cozinha.
Além de substituir aquilo que foi perdido durante as cheias, também foram comprados itens novos para complementar o ensino na instituição, como TVs para exibição de filmes em aulas.
De acordo com a diretora da escola, Karla Bolson, as melhorias foram motivo de alegria para os alunos. “O programa de fato agiliza a nossa ação como gestor, pois o dinheiro vem direto para que o administremos. Isso nos auxilia para fazer as coisas mais urgentes, e neste momento a prioridade foi a reabertura da escola”, conta. “Pudemos receber nossos alunos com um mínimo de acolhimento, com o que eles necessitam. Conseguimos também vários itens que antes não tínhamos nas salas, e essa melhoria foi uma felicidade a mais para os alunos.”
O professor de Educação Física, Thiago de Oliveira, ressalta o benefício que os recursos apresentam no desenvolvimento dos alunos. “O Agiliza auxilia na aquisição dos materiais, e isso facilita no aprendizado das crianças, pois são itens que vão ajudar a desenvolver a capacidade motora e cognitiva delas, inclusive na prática esportiva. Precisamos ser fortes e nos motivarmos junto das crianças, com a mesma animação que elas têm no dia a dia”, afirma.
Texto: Thales Moreira/Secom
Edição: Felipe Borges/Secom
Fonte: Gov.RS
Escola Estadual de Ensino Médio Guarani, em Canoas, trocou mobiliário com recursos do Agiliza – Foto de capa: Jürgen Mayrhofer/Secom
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Brigada Militar realiza Operação de Fiscalização e Combate ao Desmatamento em Ibirubá e Santa Bárbara do Sul
Nessa segunda-feira (04/11), a Brigada Militar, através do 3º Batalhão Ambiental (BABM), realizou *Operação de Fiscalização e Combate a desmatamentos e áreas degradadas*, nos municípios de Ibirubá e Santa Bárbara do Sul.
Através de denúncias anônimas, a equipe do 3º BABM flagrou áreas com pontos de desmatamento nos municípios.
Em Ibirubá, os policiais militares constataram a supressão de vegetação nativa, em estágio médio de regeneração natural, pertencente ao Bioma Mata Atlântica. A destruição atingiu árvores popularmente conhecidas como Angico, Unha-de-gato, Fumo-bravo e Araucária . Ainda, na propriedade os policiais militares flagraram duas toras de araucárias, uma com 16,5 metros e a outra com 17,8 metros de comprimento. Para as intervenções, não havia licença ou autorização do órgão ambiental competente.
No município de Santa Bárbara do Sul, as equipes flagraram dois pontos de desmatamentos. Em uma das áreas, houve intervenção em área de preservação permanente – APP. Não havia licença ou autorização do órgão ambiental competente para os manejos florestais nas propriedades fiscalizadas.
Os responsáveis pelas áreas foram identificados, sendo confeccionados os, respectivos, Boletins de Ocorrências Policiais, pelos crimes contra a flora.
Edição: Comunicação Social 3º BABM
Fotos: 3º BABM | Cruz Alta
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Corpo de mulher desaparecida é encontrado enterrado na casa do ex em Canoas; homem foi preso pelo crime, diz polícia
Ele havia procurado uma delegacia para registrar o desaparecimento na última sexta-feira (1º). Mulher deixa três filhos, de 8, 13 e 16 anos.
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira (4), um homem suspeito de matar a ex-companheira a facadas e enterrar o corpo no pátio de casa em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A vítima foi identificada como Edilene Silveira Sartori, de 38 anos. A identidade do homem não foi divulgada.
De acordo com a Polícia Civil, Edilene estava desaparecida desde a última sexta-feira (1º) – e foi o ex-companheiro que procurou uma delegacia de polícia para registrar o desaparecimento. Os policiais suspeitaram do homem, que alegou ter sido a última pessoa a vê-la.
Nesta segunda, uma equipe policial foi até a casa dele para realizar buscas, e o corpo dela foi localizado. O corpo tinha ferimentos causados por faca: oito na região do abdômen e dois no pescoço.
O homem foi encaminhado para uma casa prisional. Edilene deixa três filhos, de 8, 13 e 16 anos.
Por Rádio Atitude
Foto: Divulgação
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Bebê de oito meses morre após engasgo em Santo Ângelo
Um bebê de oito meses faleceu na manhã desta segunda-feira, 4, no Hospital Vida e Saúde de Santa Rosa, após sofrer um engasgo em uma creche particular de Santo Ângelo. Segundo informações preliminares, o incidente ocorreu na última quinta-feira, 31 de outubro, enquanto a criança estava sob os cuidados da instituição.
O menino foi socorrido e levado inicialmente ao Hospital Regional das Missões (HRM), onde recebeu os primeiros atendimentos. Diante da gravidade do quadro, ele foi transferido para a UTI pediátrica do hospital de Santa Rosa, mas não resistiu.
A delegada Luciana Cunha da Silva, da Delegacia de Polícia de Proteção a Grupos Vulneráveis de Santo Ângelo, afirmou que o caso está em investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido.
“Constatamos que houve o falecimento de um bebê de 8 meses, nesta manhã no Hospital Vida e Saúde de Santa Rosa. A criança, um menino, havia sido transferido do HRM para a UTI Pediátrica, em razão de haver chegado no HRM no dia 31/10 em parada cardiorrespiratória.Estamos apurando às circunstâncias do fato”, salienta a delegada.
A criança foi submetida a exames periciais, e o resultado é aguardado para esclarecer as causas exatas do acidente.
O Grupo Sepé fez contato com a creche onde o fato teria ocorrido, mas até o fechamento desta matéria, a mesma não se manifestou sobre como o caso.
Redação do Grupo Sepé
Foto: Divulgação