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Cultura

Panambi Cidade do Käsekuchen

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Panambi se encaminha para a conclusão da indicação geográfica de procedência do produto junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Uma parceria iniciada no ano de 2019 entre o IFFar – Campus Panambi e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Ambiental para obter o registro da indicação geográfica de Panambi como o local de procedência do Käsekuchen, segue com cronograma e se encaminha para a sua conclusão.

O projeto de IG de Panambi segue seu cronograma até março/2023, realizando atividades que visam à construção dos documentos necessários ao pedido de INDICAÇÃO GEOGRÁFICA para o município, junto ao INPI (Instituto Nacional da propriedade industrial), órgão que concede o registro.

Estão sendo produzidos o Regulamento de controle e uso do selo de IG e o Caderno de especificações técnicas (CET). Esses documentos tem objetivo de descrever e caracterizar o produto e delimitar a área geográfica à qual se insere, são documentos obrigatórios, e o são justamente, para a proteção e manutenção do patrimônio imaterial do município.

Atualmente, está em fase final de elaboração o Regulamento de Controle e uso do selo de IG. Esse documento contém uma proposta de mecanismo para controle da cadeia produtiva e rastreabilidade dos produtos, que envolve o controle da qualidade da produção da matéria prima ao produto final, embalagem, armazenamento e transporte. O regulamento apresenta também os parâmetros a serem fiscalizados e os procedimentos, ferramentas, momentos e prazos de execução da fiscalização, bem como a previsão das condições e proibições de uso do selo IG Panambi.

O CET, em elaboração, será composto da descrição do produto e matéria prima e modos de produção, para isso, estão sendo realizadas pesquisas documentais e laboratoriais. As análises físico-químicas e microbiológicas em andamento auxiliarão na caracterização do bolo Käsekuchen, além de auxiliar na definição de parâmetros de controle de qualidade, tanto para produto como para matéria prima.
A pesquisa em andamento “Käsekuchen de Panambi: Fatores geográficos e socioeconômicos da cadeia produtiva”, aprovada em Comitê de ética da Instituição, pretende definir a área geográfica para a IG Panambi, levantando critérios que envolvem origem, história e contribuição socioeconômica da produção para o município. A primeira fase da pesquisa iniciou nos registros do MAHP com o levantamento de dados de movimentação na área geográfica dos imigrantes colonizadores de Panambi. A segunda fase pretende localizar e coletar informações diretamente com os produtores, formais e informais, que cultivam o saber fazer da receita tradicional do Käsekuchen, abordando os impactos socioeconômicos da produção para a cadeia e para o município.

A qualidade é quesito essencial para produtos com selo de IG, assim, por isso há ações do projeto voltadas ao tema. Na última semana foi realizado no laboratório de Alimentos do IFFar Campus Panambi, o curso de extensão “Boas Práticas de Ordenha e de Produção de Kässchmier”, pela profa. Larissa de Lima Alves e o veterinário da Vigilância Sanitária do município, Fabiano Pereira. O curso era voltado para fornecedores da APROKAS (Associação Panambiense dos Produtores de Käsekuchen), mas outras pessoas da comunidade também participaram das atividades. É interessante que outras pessoas tenham participado para auxiliar a manter a tradição e disseminar este produto, pois a receita geralmente é passada de geração para geração, mas pode se perder com a vinda de pessoas do interior para cidade.

Além destas ações a construção do Dossiê de notoriedade também está em andamento, sendo coletados os registros históricos e culturais em documentos oficiais, bem como, registrando todas as ações (do poder público, da comunidade em geral e da mídia) que corroboram a notoriedade do Käsekuchen.

Fonte: Prefeitura Municipal de Panambi

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Cultura

Brasil escolhe filme Ainda Estou Aqui para disputa por vaga no Oscar

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O filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema após decisão unânime da comissão de seleção. 

Ainda Estou Aqui disputou com mais cinco produções: Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

A película ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e San Sebastián, além de selecionado para o Festival de Nova York. 

“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção, em publicação da Academia Brasileira de Cinema. 

Brasília (DF), 23/09/2024 - Cena do filme Ainda estou aqui. Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures
Brasília (DF), 23/09/2024 – Cena do filme “Ainda Estou Aqui” com Fernanda Torres.

Estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, filme é ima adaptação de uma obra autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva em que conta a história de sua mãe Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, que foi levado de casa e morto pelos militares durante a ditadura. Por décadas, Eunice buscou a verdade sobre o que havia ocorrido com o marido, tornando-se uma voz importante contra o regime, abertura dos arquivos e a busca pelo memória dos desaparecidos políticos.

Eunice é interpretada pela atriz Fernanda Torres, que tem sido elogiada por sua atuação pelos críticos de cinema. 

* Com informações da Academia Brasileira de Cinema 

Por Agência Brasil

Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures

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Cultura

Ministério da Cultura e Saur Equipamentos apresentam |Peça Teatral: Se todas as canções fossem ouvidas

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Ministério da Cultura e Saur Equipamentos apresentam:

Peça Teatral: Se todas as canções fossem ouvidas

Cinco amigos vizinhos, moram lado a lado, passam seus dias brincando na rua e janelas de suas casas. Criam formas de se divertir e passar o tempo. São aspirantes a artistas e fazem de sua amizade a esperança por dias melhores. Muita música e reflexões sobre alimentação saudável, cultivo de hortas, respeito às diferenças e arte, muita arte. Airon é um menino reciclador que traz do lixo verdadeiros tesouros que viram brinquedos e instrumentos musicais nas mãos dos cinco amigos. Uma história emocionante e divertida para públicos de todas as idades.

Dia: 25 de setembro de 2024

Horário: 9h – 14h – 15h30

Local: Salão Nobre do Colégio Evangélico Panambi

Cidade: Panambi-RSEntrada gratuita e com acessibilidade.

Agendamento de escolas pelo e-mail [email protected].

Lei de Incentivo à Cultura

Produção Cultural: Danna Comunicação

Patrocínio: Saur Equipamentos

Apoio: Prefeitura Municipal de Panambi, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Panambi – SMEC e Colégio Evangélico Panambi

Realização: Ministério da Cultura – Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

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Cultura

Curta produzido na região é selecionada ao Panorama Brasil da 7ª Mostra Sesc de Cinema;

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“Chibo” foi desenvolvido em Tiradentes do Sul e levou o título de melhor curta gaúcho do 52º Festival de Cinema de Gramado

O curta-metragem “Chibo”, dos cineastas gaúchos Gabriela Poester e Henrique Lahude, representa o Rio Grande do Sul no Panorama Brasil da 7ª Mostra Sesc de Cinema, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no País. A obra, desenvolvida em Tiradentes do Sul, integra a lista de 33 produções selecionadas entre esta categoria e o Panorama Infanto-Juvenil.

As obras serão licenciadas por um ano e circularão o Brasil em diversas exibições. Nesta edição, a Mostra recebeu 82 inscrições. A seleção foi realizada por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados, e teve resultados divulgados nesta segunda-feira, dia 16 de setembro.

“Chibo” conta a história de uma família que vive às margens do Rio Uruguai, onde trabalham com chibo, travessia clandestina de mercadorias para subsistência e comércio. A obra também faturou o título de melhor curta gaúcho do 52º Festival de Cinema de Gramado, este ano.

Além do curta, outros doze trabalhos gaúchos foram selecionados ao Panorama Estadual da 7ª Mostra Sesc de Cinema, para serem exibidos internamente em diversas cidades do Rio Grande do Sul, a partir de novembro.

Entre os escolhidos estão “Além de Nós”, de Rogério Rodrigues (Porto Alegre), “Aurora”, de Alan Mendonça Furtado (Viamão), “Carcinização”, de Denis Souza (Pelotas), “Chove Lá Fora”, de Mirela Kruel (Caxias do Sul), “Entrega”, de Luiz Azambuja e Pedro Presser (Porto Alegre), “Está tudo bem”, de Rodrigo Herzog (Porto Alegre), “Intragável”, de Vinho Tinto João Chimendes (Uruguaiana), “O tempo”, de Ellen Corrêa (Canoas), “Posso Contar Nos Dedos”, de Victória Kaminski (Porto Alegre), “Sertão”, de América Marcela Ilha Bordin (Porto Alegre), “Viagem para Salvador”, de João Pedro Fiuza (Porto Alegre) e “ZAGÊRO”, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (Porto Alegre).

Fonte: Correio do Povo

Foto: Sesc/Divulgação/CP

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