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Três-passense foi morta a mando de pessoa que devia dinheiro a ela, diz polícia

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Vítima tinha 54 anos e era natural de Três Passos. Foto: Reprodução

A Polícia Civil concluiu que Eloete de Oliveira, de 54 anos, foi morta a mando de uma pessoa que devia dinheiro para ela. O crime ocorreu em fevereiro, na cidade de Progresso, no Vale do Taquari.

Segundo a delegada Marcia Bernini Colembergue, responsável pelo caso, a vítima teria emprestado o dinheiro a uma pessoa, que foi pago parcialmente. A dívida aumentou, gerando desavenças. Ainda de acordo com a polícia, Eloete não tinha relação com atividades ilícitas.

Nove pessoas envolvidas no homicídio foram indiciadas. Sete estão presas (três temporariamente e quatro preventivamente). O inquérito foi entregue ao Judiciário na segunda-feira (15).

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil, que também não detalhou a participação de cada um no crime.

Um homem está foragido e um adolescente está sendo investigado.

Relembre o caso

No dia 13 de fevereiro, Eloete de Oliveira estava em casa, no município de Progresso, a cerca de 110 km de Porto Alegre, quando cinco homens entraram na residência da mulher e a levaram, segundo o depoimento do marido.

Ele teria conseguido fugir pela janela para buscar ajuda e ouviu barulhos de arma de fogo. Ao voltar para casa, não encontrou a esposa nem os celulares. No local. a polícia encontrou cápsulas de disparo e marcas de sangue.

Inicialmente, o caso foi tratado como sequestro, porém nenhum resgate foi solicitado. Uma equipe do corpo de Bombeiros da capital foi ao município auxiliar nas buscas com cães farejadores, mas Eloete não foi encontrada.

A vítima foi achada oito dias depois, em Sério, no Vale do Taquari, a cerca de 16 km do município de Progresso. O corpo estava às margens da ERS-421 e já estava em estado avançado de decomposição. Um teste de DNA foi necessário para confirmar a identidade.

Em março, a Polícia Civil iniciou uma operação nos municípios de Sério e Boqueirão do Leão, que fica na divisa do Vale do Rio Pardo com o Vale do Taquari. Lá cumpriram 13 mandados de busca e apreensão.

https://www.observadorregional.com.br

Fonte: G1 RS

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RS firma acordo com ONG para assistência a animais resgatados

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Balanço da Defesa Civil mostra que 12.215 animais já foram acolhidos

O governo do Rio Grande do Sul firmou uma parceria com a organização não governamental (ONG) Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad) para dar assistência aos animais resgatados das enchentes que atingiram o estado. Um termo de cooperação prevê o trabalho conjunto de planejamento, gestão, monitoramento e execução das atividades desenvolvidas em resgates de animais.

A cooperação envolve o acolhimento dos animais em abrigos nos municípios gaúchos e também inclui a identificação e catalogação para localização de tutores ou o suporte nos procedimentos de adoção.

Até o momento, segundo balanço da Defesa Civil do estado, 12.215 animais já foram resgatados. O resgate de animais viralizou nas redes sociais com a situação do cavalo Caramelo, que passou horas imóvel sobre o telhado de uma casa ilhada, em Canoas, e cujo resgate foi transmitido ao vivo por emissoras de TV. O trabalho de resgate mobilizou voluntários e as forças públicas que trabalham para ajudar a população e os animais.

O governador do estado, Eduardo Leite, disse que o governo está empreendendo esforços para que os animais recebam atendimento e que os tutores sejam localizados. “Para aqueles que não tiverem esse reencontro, que seja feito o encaminhamento para adoção, com o apoio de quem conhece a causa e nos subsidiará com assessoria técnica para implementarmos as melhores iniciativas nessa área”, disse.

Edição: Fernando Fraga

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/rs-firma-acordo-com-ong-para-assistencia-animais-resgatados

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TRE-RS estima que mais da metade das urnas eletrônicas pode ter sido danificada nas enchentes

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A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, afirmou que 15 mil, de um total de 27 mil urnas eletrônicas mobilizadas no Estado neste ano de eleições podem ter sido danificadas pelas chuvas que vêm devastando a região desde o início do mês.

Kubiak ainda apontou que é preciso elencar os estragos causados pelas enchentes no Estado, as quais devem ter reflexo na organização das eleições municipais de outubro.

“A questão é a que nós precisamos, primeiro, contabilizar esses prejuízos. Tem uma situação que são as seções eleitorais, os locais onde o eleitor costuma comparecer para votar: pode acontecer que muitos desses locais nem existam mais por força da tragédia climática”, disse a desembargadora.

As urnas estão em um depósito de Porto Alegre, que está inacessível devido a alagamentos. Nem mesmo o monitoramento remoto do local, por vídeo, é possível, já que não há energia elétrica no galpão, relatou a presidente.

No interior e em cidades da Grande Porto Alegre, 500 urnas eletrônicas em quatro zonas eleitorais já são dadas como perdidas, após alagamentos nos locais – em alguns, pela segunda vez só neste ano; agora, de forma mais avassaladora.

“A enxurrada foi de uma proporção muito maior e conseguiu atingir até locais e espaços onde jamais havia chegado”, disse Kubiak. Nem mesmo o trabalho de servidores para alocar as máquinas em lugares mais altos, “supostamente inacessível às águas”, adiantou.

Há lideranças partidárias defendendo que se adie as eleições. Segundo a desembargadora, o tema tem sido levantado nos últimos dias, mas quem define a data das eleições é o Congresso Nacional.

“A Lei das Eleições estabelece que elas se realizarão no primeiro domingo de outubro, o primeiro turno, e no último domingo de outubro, o segundo turno. E também a Constituição Federal define que as eleições municipais serão realizadas simultaneamente em todo país. Então, nós temos esses entraves. Não é a Justiça Eleitoral que define a data das eleições, mas se houver uma mobilização no Congresso Nacional para que seja editada uma Emenda Constitucional que altere a data das eleições, nós vamos seguir essas diretrizes legais. Agora, por enquanto, nós trabalhamos com a data já fixada, que é a data de 6 de outubro para o primeiro turno”, finaliza.

Fonte: O Sul

https://www.observadorregional.com.br/tre-rs-estima-que-mais-da-metade-das-urnas-eletronicas-pode-ter-sido-danificada-nas-enchentes

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Voluntários mantêm resgates em áreas alagadas de Porto Alegre

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Na Zona Norte da capital, água ainda baixa lentamente

Enquanto em algumas regiões de Porto Alegre, como parte do Centro Histórico e bairros da Zona Sul, a água do Guaíba baixou e a limpeza começou a ser feita, na Zona Norte da cidade a inundação permanece. A Agência Brasil acompanhou um ponto de resgate e acolhimento montado por centenas de voluntários no cruzamento das avenidas Benjamin Constant e Cairú, no bairro de Navegantes, na região do chamado 4º Distrito. O bairro fica nos arredores do Aeroporto Salgado Filho, terminal que segue fechado por tempo indeterminado justamente por continuar alagado.

Ainda na tarde deste sábado (18), mais de duas semanas após o início das inundações, barracas e tendas montadas abaixo do viaduto seguiam fazendo atendimento a pessoas e animais resgatados na região.

“Só hoje [sábado, 18], ainda retiramos 37 pessoas [da inundação]”, afirma Edmilson Brizola, um dos voluntários. Morador da região, ele ajudou a coordenar a logística das embarcações que navegam ruas adentro. Ele calcula que, apenas nesse ponto, mais de 5 mil pessoas foram resgatadas, além de outros 2 mil animais, entre gatos, cachorros, galinhas, cavalos, aves e até porcos.

A Avenida Cairú ainda é praticamente uma hidrovia, com mais de 1,5 mil metros de alagamento, desde a confluência da Avenida Benjamin Constant até o Guaíba. A medição do nível do Guaíba na manhã deste domingo (19) registrou 4,43 metros, de acordo com a prefeitura da capital, cerca de 10 centímetros a menos em relação ao dia anterior. A cota de inundação é de 2,5 metros.

A aposentada Marlene Terezinha Silveira, moradora do bairro Sarandi, também na Zona Norte, passava pelo ponto de acolhimento em busca de roupas e cobertores. Sua casa segue embaixo d’água e ela ainda não consegue calcular os prejuízos. “Fui lá hoje, de barco, mas só pra ver por cima. Moro há 60 anos no Sarandí, costuma alagar, às vezes perto do portão, mas não assim. Nunca imaginei isso na minha vida. Agora, eu vou entrar em casa quando puder, botar tudo fora e limpar. Pelo menos uma cama eu sou obrigada [a limpar], até para eu dormir, e um fogão fazer uma comida”.

A reportagem percorreu diversas ruas do bairro de Navegantes a bordo de um bote do Corpo de Bombeiros. Parte dos moradores decidiu permanecer, mesmo com energia cortada. Além do resgate, uma das tarefas de voluntários e equipes de salvamento é prover essas pessoas com mantimentos para sobrevivência, como pilhas, baterias e alimentos.

Do resgate ao acolhimento

O ponto de resgate e acolhimento da Avenida Benjamin Constant se assemelha a um acampamento de guerra. Há diversas barracas, divididas em áreas de atendimento médico, farmácia, alimentação e roupas e cobertores, além de um setor de apoio psicológico e uma equipe de transporte solidário para levar resgatados a abrigos ou casas de parentes. No local, há uma oficina improvisada e uma área de abastecimento de embarcações.

A logística de resgate de animais tem uma estrutura própria de primeiros socorros veterinários e um abrigo provisório. Uma das voluntárias é a médica veterinária Sheila Kircher, que conta ter perdido uma amiga na tragédia e vem se dedicando ao apoio solidário.

“Eu perdi uma amiga na enchente e fiquei me sentindo muito impotente sem poder ajudá-la no momento que ela precisou. Então, também, para ocupar a cabeça, eu achei melhor vir e ajudar no que eu podia, né?”, desabafa.

Em geral, quando os animais chegam, o quadro é de hipotermia e muitas lesões de pele. “A gente tira as medidas, seca, limpa e tenta estabilizar. Os casos mais graves a gente tenta encaminhar para clínicas e cirurgias”.

Dezenas de animais, ainda sem os tutores localizados, aguardam por uma destinação a abrigos ou mesmo adoção solidária. De acordo com dados do governo do estado, são mais de 12 mil animais resgatados no estado até agora.

Para ajudar a acolher esse contingente, mais de 20 toneladas de ração doadas para o Rio Grande do Sul, para alimentar os cães e gatos vítimas das enchentes, chegaram no avião cargueiro KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB), enviado pelo governo federal, que também levou itens essenciais para pets, como caixas de transporte, camas e bebedouros. Campanhas de adoção de animais também têm sido estimuladas pelas redes sociais, com adesão em todo o país.

*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional.

Edição: Marcelo Brandão

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/voluntarios-mantem-resgates-em-areas-alagadas-de-porto-alegre

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