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MPRS deflagra “Operação Sucumbência” que investiga empresa por aplicar golpes em idosos

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) realiza nesta terça-feira, dia 25 de junho, a Operação Sucumbência em quatro cidades do Estado. São cumpridos, com o apoio da Brigada Militar, cinco mandados de busca e apreensão contra uma empresa investigada por aplicar golpes em idosos que buscam revisão da aposentadoria ou de empréstimos consignados.

Os alvos, em São Leopoldo, são a casa de um dos sócios e a sede da empresa de consultoria previdenciária, especializada em perícias e auditorias em benefícios do INSS, além de filiais da mesma empresa em Porto Alegre, Caxias do Sul e Passo Fundo. Os crimes apurados são uso de documento falso, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa.

A operação e a investigação são realizadas pelo promotor de Justiça Mauro Rockenbach, da 9ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre. Segundo ele, a apuração continua e, por isso, todo o material apreendido será analisado e usado como provas contra a empresa e para identificar mais envolvidos nos golpes. Também participaram da ação os promotores de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, Manoel Antunes e Diego Pessi.

OPERAÇÃO SUCUMBÊNCIA

O primeiro passo dos golpistas é abordar idosos que possam ser vítimas. A principal forma é por meio de entrega de panfletos por parte de funcionários da empresa. Em alguns casos, quando os suspeitos já têm algum contato de idosos, fazem ligações via WhatsApp e o objetivo sempre é o mesmo: revisão da aposentadoria ou de empréstimos consignados.

Depois disso, é marcada uma reunião na sede – ou filiais – da consultora com falsos representantes do INSS, geralmente funcionários da empresa que se passam por peritos, para convencer a vítima a fornecer a senha de acesso ao banco de dados de Previdência. De posse destes dados, os investigados cobram do idoso um valor referente aos honorários do serviço para ingresso de ações judiciais revisionais de aposentadoria. A empresa, muitas vezes, não ingressa com estas ações de revisão, ficando com o valor cobrado do idoso.

Em outros casos, o promotor Mauro Rockenbach diz que a consultora, ainda que não tenha realizado a revisão da aposentadoria, utiliza a senha do INSS da vítima, que foi fornecida por ela mesmo, e verifica se há algum empréstimo consignado. Caso se confirme a existência deste tipo de financiamento, os golpistas ingressam com ações judiciais contra instituições financeiras e usam documentos falsos de comprovante de residência para que o idoso não desconfie de nada.

De acordo com o MPRS, a ação não discute valores a serem restituídos, mas sim ajustes de juros aplicados pela ré (instituições financeiras). Se a consultora obtém ganho de causa na Justiça, recebe os valores da chamada sucumbência (princípio pelo qual a parte perdedora no processo é obrigada a arcar com os honorários do advogado da parte vencedora). Esse valor fica apenas com os criminosos, sem o conhecimento do idoso.

“Apesar de serem valores baixos, o montante apurado, parcialmente, é milionário. Uma ação de revisão de juros com ganho de causa de uma vítima apenas, é de R$ 2 mil ou R$ 3 mil de honorários, mas, por exemplo, se multiplicar por cinco, seis, dez mil ações, o valor é muito grande. Apenas um banco e até o ano de 2022, contabilizou mais de 700 casos com valor que supera R$ 1 milhão”, ressalta o promotor Mauro Rockenbach.

Fonte: MPRS

Por Observador Regional

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Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai a R$ 120 milhões

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Dezenas sorteadas foram 13 – 25 – 27 – 30 – 37 – 53.

O concurso 2743 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (29), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhador na faixa principal. Com isso, o prêmio acumulou e é estimado em R$ 120 milhões. O

As seis dezenas sorteadas foram: 13 – 25 – 27 – 30 – 37 – 53.

A quina teve 147 bilhetes premiados. Cada um receberá R$ 40.291,15. Os 9.980 acertadores da quadra terão o prêmio de R$ 847,80 cada.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O jogo também pode ser feito nas casas lotéricas de todo o país. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

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Dengue: Brasil tem, em 6 meses, 6,1 milhões de casos e 4,2 mil mortes

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Há 2.730 óbitos em investigação no país.

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 registrando 6.159.160 casos prováveis de dengue e 4.250 mortes pela doença. Segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 2.730 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país é, agora, de 3.033 casos para cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade é de 0,07.

Dados divulgados nesta segunda-feira (1º), em Brasília,  mostram que a maior parte dos casos prováveis de dengue em 2024 foi anotada entre mulheres (54,8%), contra 45,2% entre homens.

Faixa etária

Ao todo, 49,6% das ocorrências foram identificadas em pessoas brancas, 42,5% entre pardos, 6,2% entre pretos e 0,3% entre indígenas. A faixa etária de 20 a 29 anos concentra a maior parte das vítimas, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.

Entre as unidades federativas, o Distrito Federal registra o maior coeficiente de incidência de dengue (9.626 casos por 100 mil habitantes). Em seguida, estão Minas Gerais (8.035), Paraná (5.478), Santa Catarina (4.607) e São Paulo (4.301). Em números absolutos, São Paulo lidera com 1,9 milhão de ocorrências. Em seguida, aparecem Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (626,8 mil), Santa Catarina (350,6 mil) e Goiás (301,5 mil). 

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasilhttps://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-07/dengue-brasil-tem-em-6-meses-61-milhoes-de-casos-e-42-mil-mortes

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