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Cogumelos nascem em documentos de tribunal no RS após enchente atingir mais de 1 milhão de processos

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Arquivo-Geral do Tribunal Regional do Trabalho fica próximo ao Aeroporto, na Zona Norte. Chefe do Arquivo Geral afirma que trabalho de recuperação de arquivos pode levar anos para ser concluído.

Mais de 1 milhão de processos foram atingidos pela enchente no Arquivo-Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), na Zona Norte de Porto Alegre. As águas chegaram a atingir quase três metros de altura no local em maio, levando à formação de mofo e ao nascimento de cogumelos.

Após a água baixar, camadas de lama, materiais orgânicos e óleo ficaram expostos, o que contribuiu para a proliferação de fungos. A entrada das equipes no local só foi possível em 5 de junho.

Os arquivos estão ilegíveis por conta do impacto da água. No entanto, a equipe do Arquivo-Geral trabalha para recuperá-los, ainda que a tarefa leve anos. Funcionários, magistrados e terceiros atuam na operação.

“A gente sabe que é um impacto social muito grande. [É um trabalho que vai levar] provavelmente anos”, afirma o chefe da divisão do Arquivo-Geral do TRT4, Renato Rios.

Um restaurador de obras raras partiu de Recife para realizar o trabalho na capital. Ele afirma que a prioridade é estancar a degradação, ou seja, secar os documentos para que eles não apodreçam com a água suja. Após esse processo, os documentos são digitalizados, o que já é feito desde 20 de junho.

“Essa enchente, infelizmente, é uma referência para muitos restauradores, porque cada desastre natural tem suas características de deterioração”, diz o restaurador Eutrópio Bezerra. “É uma referência para o Brasil, e por que não dizer para o mundo todo”, complementa.

3 milhões de processos abrigados

Diariamente, cerca de 60 pessoas solicitam documentos que se encontram no depósito. O acervo abriga por volta de 3 milhões de processos – desde registros para a aposentadoria até comprovações de tempo de previdência.

O acervo inclui processos que são considerados Patrimônio da Humanidade, em razão do valor histórico. Eles chegaram a receber o selo “Memória Mundo” da UNESCO.

Por questões de saúde, ficou definida a permanência no local por, no máximo, quatro horas por dia. Inicialmente, foram retirados documentos que estavam no chão, levados pela água, sem estarem empilhados. A medida buscava prevenir a queda de prateleiras com seis metros de altura.

Para executar a tarefa, os funcionários precisam utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Números da tragédia no RS

Os temporais e as cheias que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 180 vítimas, segundo o mais recente boletim da Defesa Civil de terça-feira (2). Além disso, são 32 desaparecidos e 806 feridos.

Dos 497 municípios do estado, 478 registraram transtornos relacionados aos temporais, afetando quase 2,4 milhões de pessoas. As ruas, avenidas, estradas e rodovias atingidas pela inundação somam uma distância suficiente para atravessar Brasil de norte a sul ou de leste a oeste, segundo o Mapa Único do Plano Rio Grande (MUP).

Fonte: G1

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Polícia Civil cumpre mandados em São José das Missões

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Na manhã desta sexta-feira (04), policiais civis da Delegacia de Polícia de Palmeira das Missões, com apoio de policiais civis da 14ª DPRI e de policiais militares do 39.º BPM, cumpriram mandados judiciais de ingresso, busca e apreensão expedidos pela 1.ª Vara Criminal da Comarca de Palmeira das Missões.

Na ocasião, as ordens judiciais, cumpridas no Centro e na área rural do Município de São José das Missões, foram expedidas em procedimento policial instaurado para apuração de possíveis crimes comuns praticados com motivação eleitoral.

Foram apreendidos aparelhos de telefone celulares, drogas e dinheiro.

Fonte: 14ª DPRI – Polícia Civil

Por Rádio Palmeira

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Brigada Militar flagra destruição de vegetação nativa, em Casca

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Na quinta-feira, dia 3, a Brigada Militar, através do 3° Batalhão Ambiental (3ºBABM), flagrou a destruição de vegetação nativa, no município de Casca.

Após receber o alerta da plataforma MapBiomas, a equipe do 3º BABM inspecionou a propriedade e flagrou a supressão de vegetação nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, em uma área de 25.800 metros quadrados, em estágio médio e avançado de regeneração natural

Para o manejo florestal na área, não havia autorização do órgão ambiental competente. O responsável foi identificado e responderá pelo crime ambiental.

O desmatamento e o uso irregular do solo causam muitos impactos ao meio ambiente, atingindo todos os seres vivos, prejudicando a biodiversidade e influenciando nas mudanças climáticas.

Fonte e foto: Comunicação Social do 3º BABM

MB Notícias

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Choque prende integrantes de facção com mais de 3 kg de cocaína em Veranópolis

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Prisão aconteceu durante uma operação que visa combater crimes contra a vida na Serra Gaúcha e a atuação de facção

Uma ação de policiais do 4° Batalhão de Choque (4°BPChq) culminou com a prisão de quatro integrantes de uma facção criminosa em Veranópolis. O fato aconteceu na noite de quinta-feira (3) durante operação que visa combater crimes contra a vida na Serra Gaúcha.

De acordo com informações da Brigada Militar (BM), os agentes abordaram o grupo durante patrulhamento e, em revista, foram encontrados 3,2 kg de cocaína, cinco munições de calibre .38, dois celulares e o veículo utilizado pelo quarteto.

Ainda conforme a polícia, os indivíduos, além de possuírem uma vasta ficha de antecedentes, são membros ativos de uma facção criminosa que atua em toda a região. Os presos e os materiais apreendidos junto à droga foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Bento Gonçalves para o flagrante.

Fonte: Portal Leouve / 4° Batalhão de Choque (4°BPChq)

Foto: 4° Batalhão de Choque (4°BPChq)

MB Notícias

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