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Acusados de roubo a banco e tentativas de homicídio contra policiais vão a júri em Novo Hamburgo
Os dois acusados, ao lado de comparsas, invadiram armados uma agência do banco Santander, de onde levaram pelo menos R$ 33.450,00 em notas e mais um malote lacrado de dinheiro em quantia indeterminada, mediante ameaças a funcionários e clientes.
Dois homens vão a júri nesta quinta-feira (3/8), a partir das 9h, no Foro da Comarca de Novo Hamburgo, acusados de tentativas de homicídios contra quatro policiais militares, além do crime conexo de roubo praticado em uma agência bancária, em que clientes e funcionários foram ameaçados.
O julgamento será presidido pela Juíza de Direito Anna Alice da Rosa Schuh, e está inserido em projeto da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de esforço concentrado para a realização de júris sob a coordenação de magistrados destacados para a tarefa. Além dos interrogatórios dos réus, são esperados os depoimentos de quatro vítimas. A previsão é de término da sessão no mesmo dia.
Conforme a denúncia do Ministério Público, os dois acusados, ao lado de comparsas, invadiram armados uma agência do banco Santander no centro da cidade, de onde levaram pelo menos R$ 33.450,00 em notas e mais um malote lacrado de dinheiro em quantia indeterminada – valores depois recuperados -, mediante ameaças a funcionários e clientes. Na sequência, ainda segundo o MP, saíram do local e passaram a disparar em via pública contra os policiais acionados para atender a ocorrência. Os fatos ocorreram em novembro de 2017.
Os réus respondem ao processo presos preventivamente. Eles serão julgados em plenário por quatro tentativas de homicídio qualificado (perigo comum e contra policial no cumprimento do dever), e roubo majorado (por emprego de arma de fogo, concurso de agentes e mediante restrição de liberdade).
A sentença de pronúncia – aquela determinando que os réus devam responder perante o Tribunal do Júri – foi assinada pela Juíza de Direito Roberta Penz de Oliveira, em 26/10/2020.
Júri
São julgados pelo Tribunal do Júri os crimes considerados dolosos contra a vida, tentados ou consumados. Sete jurados (Conselho de Sentença) são escolhidos em sorteio prévio e decidem pela culpa ou inocência do réu. Em caso de condenação, cabe ao Juiz estipular o tempo e as condições da pena.
O julgamento começa com os eventuais depoimentos de vítimas e testemunhas, seguidos dos interrogatórios dos acusados. A seguir, na fase de debates, acusação e defesa, nessa ordem, têm 1 hora e meia cada para apresentar argumentos e teses aos jurados. Caso desejem, contarão com mais 1 hora para réplica e tréplica. Os tempos são ampliados quando há mais de um réu.
A sessão é encerrada com o encaminhamento dos jurados à sala secreta para decidir, e posterior leitura da sentença pelo magistrado.
Júri acontecerá no Foro da Comarca de Novo Hamburgo Créditos: Arquivo/DICOM-TJRS
Fonte: TJ-RS
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Balanço divulgado pela BM registra 51 ocorrências de boca de urna na Operação Eleições 2024
A Brigada Militar divulgou no domingo, 6 de outubro, às 18h, um balanço da Operaçao Eleições 2024, com os registros parciais de ocorrências relacionadas às eleições.
Foram registradas pela Brigada Militar as seguintes ocorrências relacionadas as eleições: seis ocorrências de compra de votos, 51 de boca de urna, cinco de apreensão de material, uma de propaganda eleitoral, uma de dano em veículo, cinco de lesão corporal, nove por ameaça, duas de vias de fato, uma de injúria, seis de desordem, uma de derramamento de santinho, uma de porte ilegal de arma de fogo por candidato, duas de disparo de arma de fogo, sete de condução de eleitores, uma de condução de candidatos, nove de ameaça e uma ocorrência de obstrução de via pública.
Operação Eleições 2024
As ações mobilizaram mais de quatorze mil policiais militares em todo o Rio Grande do Sul, para garantir a tranquilidade do primeiro turno do pleito eleitoral. Durante todo o domingo, 6 de outubro, o efetivo reforçado para intensificar a fiscalização e reprimir crimes eleitorais foi empregado a pé, em viaturas, montados, com cães e no policiamento aéreo.
Apesar das intercorrências, a BM celebra o constante êxito nas missões de preservar ou reestabelecer a ordem e exalta o desempenho dos militares que atuam incansavelmente na segurança da comunidade.
*Informações Brigada Militar
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Homem de muletas é preso após furtar duas lojas em menos de 10 minutos no RS, diz polícia
Um homem com deficiência física usando muletas foi preso em flagrante após furtar duas lojas em menos de 10 minutos em Lajeado, no Vale do Taquari, segundo a polícia. Os casos ocorreram entre a noite de domingo (6) e a madrugada de segunda-feira (7). Câmeras de segurança registraram os crimes.
Nas imagens, o homem aparece com outra pessoa. Os dois foram detidos em flagrante e liberados na segunda-feira. Um terceiro homem teria atuado como motorista da dupla nos furtos, segundo a polícia. Ele não foi preso em flagrante.
O g1 questionou a Polícia Civil de Lajeado se os suspeitos apresentaram defesa, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem.
As imagens mostram o homem, que não teria parte de uma das pernas, quebrando a vidraça de uma das lojas e invadindo o local com outra pessoa. Ele ingressa no estabelecimento apoiado em muletas.
No segundo comércio, o homem parece perder as muletas. Nas imagens, ele aparece pulando em um só pé dentro do estabelecimento.
O grupo fugiu de carro, mas acabou abordado pela Brigada Militar (BM). A polícia encontrou dinheiro, cerveja e chaves de fenda dentro do veículo. As ferramentas teriam sido utilizadas para arrombar as lojas.
Fonte e foto: g1
Por Rádio Blau Nunes
Agricultura
Polícia Federal faz operação contra família suspeita de provocar ‘muralha de fogo’ no Pantanal
A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta quinta-feira (10) em Corumbá (MS) contra investigados por provocar um incêndio no Pantanal que ganhou grandes proporções e ficou conhecido como “muralha de fogo”.
O episódio, ocorrido em junho, ficou famoso no Brasil por conta de imagens que mostram as festividades do São João de Corumbá sendo realizadas com uma “muralha de fogo” ao fundo, na divisa com a Bolívia.
Foram expedidos mandados de busca e apreensão para seis pessoas de uma mesma família, acusada de ter iniciado o incêndio em uma área de propriedade da União. Um sétimo integrante da família também é investigado, e está preso preventivamente por outro crime.
O g1 tenta contato com a defesa deles.
Segundo a investigação, a família explora ilegalmente a região para a criação de gado. Um dos motivos para atear fogo é justamente para realizar o manejo do gado, pois elimina a mata seca acumulada que não é consumida pelos animais e proporciona o crescimento de uma vegetação nova.
Segundo a PF, o fogo começou em 1º de junho e se estendeu, causando estragos em uma área estimada de 6,5 mil hectares. Uma fonte ouvida pelo g1, no entanto, estima que, se somadas as queimadas em território boliviano, a área total atingida pelo incêndio passe de 30 mil hectares.
Ainda de acordo com a polícia, o incêndio na região permaneceu com focos ativos e teve ápice na época da festa de São João, nos dias 21 e 23 de junho.
Imagens de satélites identificaram queimadas em áreas de propriedade da União, em uma Área de Proteção Permanente do Rio Paraguai e em terras devolutas (que são terras públicas geralmente destinadas à preservação ambiental e defesa de fronteiras).
Ao apurar a origem do fogo, a Polícia Federal se deparou com outros possíveis crimes e passou a investigar o uso de terras da União para a criação de gado e a suspeita de contrabando de bois da Bolívia, além de ter encontrado um trabalhador em uma condição com indícios de ser análoga à escravidão.
Investigação
Ainda em junho, a Polícia Federal recebeu uma denúncia anônima relatando que o filho de um pecuarista da região conhecido como Capim teria sido responsável por colocar fogo nas margens do Rio Paraguai.
A Polícia Federal apurou que Capim é a alcunha de Carlos Augusto Alves Martins, filho de Carlos Augusto Borges Martins, conhecido como Carlinhos Boi e apontado como o único pecuarista da região.
Carlinhos Boi também é pai dos demais investigados: Antônio Carlos de Borges Martins (Poré), Carlos Roberto Alves Martins, Damião Alves Martins, Carlos Francisco Alves Martins e Carlos Antônio de Borges Martins. Os sete são investigados, mas os mandados de busca e apreensão desta quinta não incluem Poré, que está preso preventivamente pelo homicídio de um desafeto durante uma briga no carnaval do ano passado.
Entre os crimes investigados estão:
- Provocar incêndio florestal;
- Reduzir alguém a condição análoga à de escravo;
- Ocupar terra da União;
- Falsidade ideológica documental; e
- Associação Criminosa.
Foto:Reprodução/Instagram @elisamarianasci –
Fonte: G1