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Agricultura

Chegam a 155 as cidades gaúchas com decreto de situação de emergência pela falta de chuvas

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Ao menos 155 das 497 cidades gaúchas (31%) já decretaram situação de emergência devido à falta de chuvas. A medida depende de homologação pelo governo do Rio Grande do Sul e reconhecimento pelo Executivo federal para que as respectivas prefeituras possam solicitar verbas destinadas ao restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestruturas. Até agora, 35 municípios receberam o sinal-verde em ambas as instâncias.

Na lista dos já contemplados aparecem Agudo, Benjamin Constant do Sul, Boa Vista do Incra, Caiçara, Cerro Branco, Cerro Grande, Cristal do Sul, Cruz Alta, Faxinal do Soturno, Frederico Westphalen, Herval, Jari, Júlio de Castilhos, Liberato Salzano, Maçambará, Manoel Viana, Mata, Novo Tiradentes, Palmitinho, Paraíso do Sul, Pinhal, Pinheiro Machado, Quevedos, Redentora, Rio dos Índios, Sagrada Família, Santa Maria, São Gabriel, São Martinho da Serra, São Pedro das Missões, Taquaruçu do Sul, Toropi, Tupanciretã, Vista Alegre e Vista Gaúcha.

As demais prefeituras que emitiram o decreto com tal finalidade permanecem no aguardo da homologação estadual ou da federal, o que deve ser providenciado nos próximos dias. A planilha é atualizada diariamente no site defesacivil.rs.gov.br.

Recomendações

No final de dezembro, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul produziu uma série de materiais informativos para auxiliar a população e os gestores municipais a lidarem com a situação de emergência devido ao déficit hídrico.

Dentre as recomendações está o uso consciente da água por todas as pessoas, tanto em ambientes públicos quanto privados, conforme  conteúdo disponível para consulta no mesmo site. Confira:

– Não lavar calçadas ou veículos.
– Evitar desperdícios em geral.
– Não tomar banho demorado.
– Molhar as plantas somente com regador.

Dados estatísticos

Um estudo realizado pelo governo gaúcho e apresentado recentemente aponta que 464 municípios do Rio Grande do Sul publicaram decretos de emergência sobre o tema no período de 2017 a 2021. O total foi de 2.265 ocorrências que afetaram 1,91 milhão de indivíduos, direta ou indiretamente.

As regiões com maiores volumes de prejuízo por conta desse tipo de desastre natural foram aquelas com sede em Santo Ângelo, Santa Maria, Uruguaiana e Frederico Westphalen. Essas e outras informações estão disponíveis para consulta de forma detalhada e por qualquer cidadão no site da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão – spgg.rs.gov.br.

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Agricultura

Aprovado, Panambi deve se tornar “Capital Nacional da Pós-Colheita de Grãos”

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Localizado na região noroeste do Rio Grande do Sul, Panambi está perto de se tornar a “Capital Nacional da Pós-Colheita de Grãos”. O projeto que confere o título ao município gaúcho foi aprovado nesta quarta-feira (17) pelo Plenário do Senado e segue para sanção do presidente da República.

Apresentado pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o PL 5.990/2019 recebeu parecer favorável do relator, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Tanto o autor quanto o relator destacam que, ao longo das décadas, o município desenvolveu um extenso parque industrial voltado, principalmente, para a produção de máquinas usadas no tratamento e na armazenagem de grãos.

Segundo dados apresentados pelos parlamentares, aproximadamente 60% dos grãos colhidos no Brasil são tratados no período de pós-colheita em equipamentos produzidos em uma das mais de cem empresas do polo industrial de Panambi. 

“O pioneirismo no processo de mecanização agrícola no país, associado ao alto índice de alfabetização e ao empenho dos empresários em investir sistematicamente em pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos para beneficiar e armazenar grãos, transformou Panambi num polo de avançada tecnologia para o setor”, afirma Mourão no parecer.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte e foto: Agência Senado

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Agricultura

Exportações do agronegócio brasileiro chegam a 82,3 bilhões de dólares no semestre, aponta ministério

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As vendas externas de itens do agronegócio chegaram a 15,20 bilhões de dólares em junho de 2024. O valor representa um aumento em comparação com o registrado em maio deste ano, quando as exportações atingiram 15,02 bilhões de dólares, conforme comunicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Na comparação do mês ano a ano, houve avanço nas exportações brasileiras de grãos. Elas subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões no mesmo mês deste ano. O valor representa um aumento de 0,7%.

Também houve aumento no volume de exportação de cana-de-açúcar, celulose, algodão não cardado nem penteado, farelo de soja e café verde. Com isso, o índice de quantidade apurado para exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%.

No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações somaram 166,20 bilhões de dólares. O valor representa um crescimento de 2,4% na comparação com os doze meses anteriores.

O comunicado destaca ainda que “entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023.”

Saldo do 1º semestre

Já no recorte do primeiro semestre de 2024, as exportações do setor no Brasil alcançaram 82,39 bilhões de dólares. Este é o segundo maior valor registrado para a série histórica.

Desse total, a maior parcela corresponde ao complexo soja, que alcançou 33,53 bilhões de dólares. O valor representa 40,7% do total exportado pelo agronegócio.

Em seguida, foram destacados o setor da carne, que corresponde a 14,3% do valor dessas exportações; o complexo sucroalcooleiro, correspondendo a 11,2% do total no período; os produtos florestais, com percentual de participação em 10,1%; e o setor do café, com 6,4%.

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, o aumento das exportações no primeiro semestre deste ano reflete o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o diálogo do Brasil com outros países.

Foto: Reprodução

Fonte: O Sul

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Agricultura

Brigada Militar flagra 33.300 metros quadrados de desmatamento em Ajuricaba

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Após receber o alerta da plataforma MapBiomas, a equipe, do 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM), flagrou, neste domingo (07/07), a destruição de vegetação nativa, no interior do município de Ajuricaba.

Os policiais militares realizaram a inspeção no local e *constataram a supressão de vegetação nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, atingindo uma área de 33.300 metros quadrados*.

O proprietário da área foi identificado e responderá pelo crime ambiental.

O desmatamento e o uso irregular do solo causam muitos impactos ao meio ambiente, atingindo todos os seres vivos, prejudicando a biodiversidade e influenciando nas mudanças climáticas.

Edição: Comunicação Social 3º BABM

Fotos: 3º BABM | Cruz Alta

MB Notícias

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