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COTRIPAL PARTICIPA COMO ASSOCIADA FUNDADORA DO INSTITUTO AGREGAR

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O dia 19 de outubro foi marcado pela fundação do Instituto Agregar, através de uma ICT (Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação), em Panambi, sob a forma de associação sem fins lucrativos ou econômicos. A Cotripal fez parte deste importante momento, juntamente com o município de Panambi, ACI (Associação Comercial e Industrial) de Panambi, e as empresas Bruning, Fockink, Saur, Kepler Weber e Tromink.

De acordo com o assessor jurídico da Cotripal, Arno Malheiros dos Santos, que auxiliou nos procedimentos formais para a fundação, o objetivo deste espaço é estimular a pesquisa, a educação e a inovação. “Da mesma forma, se pretende atuar como um hub de inovação, abrigando e integrando startups, universidades, pesquisadores, aceleradores e os mais diversos participantes em um ‘ecossistema’ integrando todos os elos. Estimular a conexão, viabilizando e difundindo o desenvolvimento do sistema produtivo, social e econômico no município de Panambi também é parte do objetivo da associação”.

A criação do Instituto Agregar também teve apoio da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), localizada em São Leopoldo/RS, que já desenvolve ações de capacitação junto às empresas com a criação de grupos locais de formação acadêmica em mestrado e doutorado.

A Cotripal faz parte do Conselho Gestor através do vice-presidente, Tiago Sartori, que atuará como conselheiro gestor vogal.

ONDE SERÁ?

A Instituição iniciará suas atividades em uma sala anexa a ACI Panambi, mas já está em andamento a adequação de um local apropriado para as instalações deste espaço.

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Zico tem mala roubada com itens de valor em frente a hotel em Paris; prejuízo supera R$ 1 milhão

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O ex-jogador Zico teve um prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado em Paris. Os itens subtraídos somam cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão, na cotação da manhã desta sexta (26).

A imprensa francesa chegou a afirmar que a perda chegaria aos 500 mil euros (R$ 3 milhões), mas fontes ouvidas pelo g1 atestam que esse valor não procede.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (25) na capital francesa, véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O ídolo do Flamengo está na capital francesa na condição de embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas. As informações sobre o roubo foram divulgadas pelo jornal “Le Parisién” e confirmadas pelo g1.

O “Parisién” afirma que, entre os itens subtraídos, estavam um relógio Rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

Zico estava em frente ao hotel onde está hospedado, do 19º distrito de Paris, junto com sua mulher, saindo do carro de uma empresa de transporte. A suspeita é que os ladrões agiram em dupla — enquanto um distraía o casal e o motorista, o outro abriu o carro e levou a mala embora.

Até as 8h da manhã desta sexta-feira, nem o jogador, nem sua assessoria haviam se manifestado publicamente sobre o episódio.

Embaixador nos Jogos Olímpicos

Zico foi anunciado como Embaixador do Time Brasil em fevereiro. A ideia do COB era ter nesse posto um ídolo do esporte brasileiro que nunca tinha disputado os Jogos Olímpicos.

O ex-jogador participou do Pré-Olímpico para Munique-1972, mas ficou fora da lista final. Na ocasião, o Brasil caiu na fase de grupos após fazer apenas um ponto.

“Fiquei muito sensibilizado e feliz, por ser do esporte, por adorar participar e ver competições de outras modalidades. Recebi o convite do COB, aceitei de imediato. É uma honra para nós, como brasileiros. Não tive a chance de disputar os Jogos Olímpicos. Isso me frustrou muito na época, por ter jogado todo o Pré-Olímpico. Receber esse convite me fez ver que era a oportunidade de conhecer de perto uma competição que eu admiro bastante. É bacana para quem ama e adora o esporte” declarou Zico, na época.

Fonte: g1

Foto: Divulgação

MB Notícias

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Cultura

Bíblia com mais de 250 anos trazida por alemães é salva da enchente no RS; semana celebra bicentenário da imigração alemã

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Uma bíblia com mais de 250 anos, traduzida do grego para o antigo alemão, quase se perdeu na enchente que atingiu o Rio Grande do Sul durante o mês de maio. A rápida decisão de uma funcionária evitou que o valioso item fosse submerso pelas águas que invadiram o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A bíblia é o item mais antigo da coleção do museu e carrega consigo um vínculo com a história da imigração alemã no Brasil, que comemora o bicentenário nesta quinta-feira (25).

“Choveu, sim, mas não tínhamos ideia de que poderia ser tão sério. Quando estávamos fechando, nossa funcionária lembrou da Bíblia. Ela voltou, a pegou e a levou para um lugar seguro”, recorda Ingrid Marxen, diretora de relações institucionais do museu.

Ingrid Marxen, de 76 anos, é aposentada e faz parte do grupo de voluntários responsável pelo acervo do museu. Ao preservar objetos como a bíblia, Ingrid e outros voluntários não apenas protegem fragmentos da história, mas também perpetuam o legado de resiliência e esperança dos pioneiros alemães.

“Em 1765, ela [a Bíblia] já era antiga quando eles vieram. A gente não sabe quem trouxe, mas com certeza em 1824 já não seria mais nova. Eles tinham tanta coisa para trazer, porque eles iam embora para não voltar mais, e daí traziam uma Bíblia deste tamanho. Não é uma bíblia qualquer”, comenta.

200 anos da Imigração Alemã no RS

Piano foi destruído

No entanto, os voluntários não vão conseguir recuperar um dos objetos atingidos pela enchente: um piano alemão de 120 anos. A peça, segundo o historiador Rodrigo Trespach, é a única que não tem possibilidade de restauro.

“A água atingiu mais de um 1,5 m [dentro do museu], só que, quando estabilizou, ela ficou mais ou menos uma semana com água dentro”, explica Trespach.

O museu foi atingido no primeiro fim de semana do mês de maio. Além do piano, o historiador diz que parte do imobiliário e alguns objetos também foram danificados, mas que têm chance de recuperação.

Bicentenário da Imigração Alemã

O bicentenário da imigração alemã no Brasil é um marco histórico que remonta a ida de milhares de alemães que buscavam uma nova vida em terras brasileiras.

“A Alemanha não era a Alemanha que nós conhecemos hoje. Era uma confederação de pequenos estados, de vários tamanhos, não era um país unificado. Então, havia uma situação, depois de anos de guerra, nas guerras napoleônicas, de fome, de pobreza e também de excedente populacional”, contextualiza Rodrigo Trespach.

A vinda dos alemães ao Brasil no século 19 acontecia por meio de uma viagem de navio, que partia de portos europeus, em uma travessia com quase seis meses de duração.

A ideia de Dom Pedro I, com esse movimento, era o estabelecimento de colônias agrícolas estratégicas e a formação de um exército forte para a defesa do território brasileiro.

O primeiro grupo de imigrantes alemães desembarcou no país em julho de 1824. Os imigrantes foram inicialmente recebidos no Rio de Janeiro e, posteriormente, se estabeleceram no Sul do Brasil, incluindo São Leopoldo, onde o museu agora preserva seus legados.

No município, ponto de chegada de muitos desses imigrantes, o Porto das Telhas se tornou um marco histórico. Ali, abrigados inicialmente no galpão da Real Feitoria do Linho Cânhamo, começaram a receber terras e recursos essenciais para iniciar suas novas vidas. Cada família recebia 77 hectares de terra, além de animais, sementes e ferramentas fundamentais para o cultivo e a construção de suas propriedades.

“Os primeiros imigrantes desembarcaram aqui em julho de 1824. São Leopoldo se tornou um ponto de referência para a comunidade alemã, com famílias se estabelecendo e contribuindo significativamente para o desenvolvimento agrícola da região”, detalha Trespach.

Com o passar dos anos, o fluxo de imigração alemã para São Leopoldo e arredores continuou a crescer significativamente. Em pouco tempo, milhares de alemães haviam se estabelecido na região, contribuindo não apenas para o desenvolvimento agrícola, mas também para a cultura e a economia local. Esse movimento migratório não só transformou paisagens rurais, criando novas comunidades e tradições, mas também deixou um legado duradouro que é celebrado até os dias de hoje.

Fonte: g1 Foto: Reprodução/ RBS TV

Por Observador Regional

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Por que sumiço de caminhoneiro de Bom Jesus pode ter desfecho semelhante ao caso Eliza Samudio e goleiro Bruno

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Uma emboscada planejada para que um caminhoneiro fosse morto e a traição de uma mulher, perdoada. Essa foi a conclusão da Polícia Civil, corroborada pelo Ministério Público (MP), sobre o que aconteceu com Luciano Boeira Melos, 27 anos, depois de sair do interior de Bom Jesus para encontrar Fabiana Saraiva, mulher com a qual se relacionava. Ela, o marido dela, Felipe Silveira Noronha, o pai, José Balduíno Saraiva, e o cunhado, Flávio Silveira Noronha, continuam presos por homicídio duplamente qualificado, e mantêm silêncio sobre o crime. Mesmo com as investigações concluídas, denúncias ainda são feitas sobre possíveis lugares onde o corpo pode estar, mas o mistério sobre o paradeiro do caminhoneiro e o que, de fato, aconteceu com ele, completa um ano nesta sexta-feira (26) sem respostas. 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Costa do Amaral, que conversou com a reportagem no início de julho, a investigação foi encerrada em 28 de setembro do ano passado, quando o inquérito foi concluído. Entretanto, a polícia continua verificando informações novas que eventualmente chegam na delegacia.  

— Este ano ainda, não recordo o mês, teve uma nova denúncia (sobre o paradeiro do corpo). Mas a polícia costuma receber mensagens da população sobre diversos casos e estas informações são verificadas. Como este foi um caso de ampla divulgação na mídia, a polícia ainda recebe mensagens sobre possível localização do corpo, contudo, nenhuma delas foi procedente — conta Amaral. 

De acordo com a denúncia do MP, na terça-feira, 25 de julho de 2023, Felipe teria descoberto a traição de Fabiana. O casal foi até a casa dos pais dela, que fica na mesma rua onde a família do caminhoneiro mora, na localidade de Hortêncio Dutra, para informar que se divorciaria. Entretanto, o divórcio não ocorreu e ainda naquele dia Luciano teria começado a receber ameaças de Felipe e do pai de Fabiana, José.  No dia seguinte, Luciano teria recebido uma mensagem de Fabiana marcando um encontro. O caminhoneiro afirmou para o meio-irmão, Lucas Silva, que estranhou as mensagens enviadas por ela e que estava preocupado de ser uma emboscada. Ainda nas mensagens trocadas com o meio-irmão, Luciano disse que precisava se esconder, alegou estar sendo ameaçado e mencionou querer comprar uma arma para se defender. Depois de sair para encontrar com a mulher, por volta das 19h30min daquele dia, o caminhoneiro não foi mais visto. 

Evidências de um crime

Ao longo das investigações, diferentes evidências sobre a possível existência de um homicídio foram levantadas pela Polícia Civil. Os quatro réus receberam propostas informais para um acordo de colaboração premiada, para que indicassem onde o corpo está. Entretanto, nenhum deles aceitou colaborar com a polícia e os quatro optaram pelo direito de permanecer em silêncio.

— Os indivíduos acreditavam erroneamente e inclusive falaram que “se não há corpo, não há crime”. O corpo não foi encontrado pois foi uma execução planejada em uma zona rural imensa. Os suspeitos tiveram uma madrugada inteira para ocultar os vestígios do crime sem a presença de pessoas. Apesar de o corpo não ter sido localizado, foram encontradas diversas provas que demonstraram o cometimento do crime — diz o delegado. 

Algumas das provas mencionadas por Amaral são conversas telefônicas, que os quatro apagaram e a polícia recuperou, onde Felipe e José diziam que matariam Luciano, além do descarte da moto usada por ele na noite em que desapareceu simulando um acidente no Rio dos Touros e áudios enviados por Luciano dizendo que estaria indo se encontrar com Fabiana e que, caso algo acontecesse, a família saberia onde procurar.  Além disso, as investigações apontaram que os réus tentaram criar um falso álibi de que estariam fazendo manutenções em um veículo no dia do crime, coagiram testemunhas, divergiram e mudaram os depoimentos à polícia, e destruíram provas. Conforme o delegado, desde aquela quarta-feira Luciano não deu qualquer sinal de vida que pudesse mudar o rumo das investigações. 

— Há filmagens que mostram a vítima entrando numa estrada e, a partir daí, desaparecendo do mundo sem nenhum sinal de vida. Ele não utilizou cartões de crédito, não movimentou contas bancárias, não utilizou telefone, não foi visto em nenhum lugar, apesar da ampla divulgação de seu rosto nos jornais. Também foram localizados outros elementos que demonstraram a execução da vítima, como áudios do próprio Luciano afirmando que estaria indo ao encontro, que estava com medo de ser uma armadilha, a moto utilizada por ele jogada em um local diverso do encontro. A forma que a moto foi encontrada deixa claro que houve um descarte do veículo de maneira proposital — conta Amaral. 

Segundo o delegado, ainda nos dias atuais é possível que novas operações de busca pelo corpo do caminhoneiro mobilizem as forças de segurança, desde que hajam informações mínimas que possam direcionar os trabalhos. Ao longo do primeiro ano do desaparecimento, equipes do Corpo de Bombeiros procuraram em perais, propriedades e lagos, mas não encontraram nada.  Semelhanças com outros casos de grande repercussão

O desaparecimento de Luciano Boeira Melos se assemelha ao caso da modelo Eliza Samudio, 25 anos, que sumiu em junho de 2010, em Minas Gerais, e o corpo nunca foi encontrado. Ela era mãe do filho recém-nascido do ex-goleiro Bruno Fernandes. O jogador foi condenado a mais de 20 anos de prisão por participação na morte de Eliza e cumpre a pena em regime semiaberto domiciliar desde 2019. O caso Eliza Samudio foi um dos mais conhecidos crimes onde houve condenação pela morte, mas o corpo nunca foi encontrado. Segundo o delegado responsável pela investigação na época, Edson Moreira, que hoje está aposentado, cada caso tem a própria peculiaridade e a dificuldade, mas as diferentes evidências levantadas pela Polícia Civil no caso de Luciano apontam para um crime com planejamento e execução, como o que ocorreu com Eliza.

— Esse caso se assemelha não só no caso da Eliza, mas também ao caso da Viviane Brandão, em Belo Horizonte, que o corpo também não foi encontrado. Para comprovar o crime é preciso ter materialidade, provas fortes, e esse caso, assim como o delas, tem. Achar um corpo não é fácil, se a pessoa que cometeu o crime não dizer onde está, fica ainda mais difícil. Mas não precisa do corpo para comprovar o crime,  com as provas dá para comprovar que houve um homicídio — afirma Moreira.

De acordo com o delegado, com as provas levantadas pela investigação nos casos das mulheres foi possível chegar a condenações justas para os criminosos. Por este motivo, Moreira acredita que o caso de Luciano, se o corpo permanecer desaparecido, tenha um desfecho semelhante. 

— No caso da Viviane, eu consegui provar que o cara comprou uma corda, achei sangue no carro, as linhas de estação de rádio base dos celulares mostraram que eles se encontraram nas proximidades do serviço dela. No caso da Eliza tiveram mais provas ainda, teve o sangue no carro, foi feito DNA que mostrou sangue do filho dela também, foram muitas provas. O caminhoneiro já estava relatando as ameaças, a moto jogada em um rio, ele nunca mais foi visto, tem um conjunto bom de provas que comprovam que ele foi morto. É necessário sempre buscar a verdade, seja para condenar ou para absolver, e nesse caso as provas mostram que houve um crime — diz o delegado. Apesar dos corpos de Eliza e Viviane nunca terem sido encontrados, como o caso do caminhoneiro ainda pode ser considerado recente, Moreira acredita que o corpo possa ser encontrado, desde que os quatro decidam colaborar com a polícia. 

Se não há corpo, não há crime?

Presos preventivamente desde o dia 17 de agosto, Fabiana, Felipe, Flávio e José aguardam no Presídio Estadual de Vacaria o andamento do processo. Ao contrário do que disseram à Polícia Civil sobre o desaparecimento de Luciano, a legislação brasileira permite a condenação de homicídio mesmo que um corpo nunca seja encontrado. Entretanto, diferentes pontos precisam ser comprovados. 

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