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Agricultura

Expodireto Cotrijal 2023 promete ser a maior feira da história

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Há exatos 30 dias do início da maior feira do agronegócio, foi apresentada nesta segunda-feira, 6, uma pequena prévia do que os visitantes poderão conferir na Expodireto Cotrijal 2023, em Não-Me-Toque.

O lançamento oficial da feira ocorreu no Hotel Deville em Porto Alegre, com a presença de autoridades, imprensa e lideranças do setor. A Expodireto, que cresceu com o agro, em 2023, aposta em ações de sustentabilidade e foca ainda mais no crescimento do produtor rural.

Ampliada para a edição de 2023, a exposição é um dos principais palcos de debates do agronegócio pela realização de diferentes eventos que fortalecem a discussão de temas relevantes para o setor. Uma das novidades que os visitantes poderão perceber é com relação a ampliação da área do Parque da Expodireto Cotrijal, que teve o acréscimo de 33 hectares, passando de 98 para 131 hectares.

Legislação ambiental e irrigação

Em seu discurso, o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, salientou a responsabilidade da feira quanto ao aperfeiçoamento da legislação ambiental e também projetou uma grande feira neste ano. “Temos a missão de buscar o aumento da produtividade, mas também sem esquecermos da responsabilidade que temos quanto ao meio ambiante. Juntos faremos novamente uma grande exposição”, salientou.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, enfatizou a iniciativa da Cotrijal em dar visibilidade à produção sustentável. “A feira tem o papel de mostrar que além de saber fazer, tem a clareza na sua proposta de agregar valor à sua produção”, disse.

Em 2022, com a retomada do evento presencial, foram alcançados números recordes e a organização espera repetir o feito este ano. Na edição anterior, foram 563 expositores e 263 mil visitantes. O volume de negócios alcançou R$ 4,9 bilhões de reais.

Com informações da Assessoria de Comunicação Expodireto Cotrijal

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Agricultura

Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas

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O Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares (ha) de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção de energia. O volume de hectares equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

O cerrado é o bioma com o maior número de áreas em degradação. Os estados com as  maiores áreas são o Mato Grosso (5,1 milhões de ha), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Para ter uma ideia das possibilidades de reaproveitamento, se toda essas áreas fossem usadas para o cultivo de grãos (arros, feijão, milho, trigo, soja e algodão) haveria uma aumento de 35% a área total plantada no Brasil (comparação com a safra 2002/2023).

A extensão do problema e as diferentes possibilidades de reaproveitamento econômico dessas áreas fizeram o governo federal a criar no final do ano passado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (Decreto nº 11.815/2023).

Para implantar o programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, publicou em um livro mais de 30 sugestões de políticas públicas, que o país tem experiência e tecnologia desenvolvida para implantação.

Planejamento 

Apesar da expertise acumulada, a efetivação é um desafio. Cada área a ser recuperada exige estudo local. O planejamento das ações “deve levar em consideração informações sobre o ambiente biofísico, a infraestrutura, o meio ambiente e questões socioeconômicas. Além disso, é preciso avaliar o histórico de evolução pecuária no local e entender quais fatores condicionam a adoção dos sistemas vigentes”, descreve o livro publicado pela estatal.

A partir do planejamento, é necessário criar condições para o reaproveitamento das áreas: crédito, capacitação dos produtores e assistência. “É preciso integrar políticas públicas, fazer com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito, ampliar o serviço de educação no campo, e dar assistência técnica e extensão rural para a estruturação de projetos e para haja um trabalho contínuo e não uma coisa pontual”, assinala o engenheiro agrônomo Eduardo Matos, superintendente de Estratégia da Embrapa.

Nesta sexta-feira (26), a empresa faz 51 anos de funcionamento. A cerimônia de comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplar do livro foi entregue à comitiva presidencial.

No total, as áreas de pastagem ocupam 160 milhões de hectares, sendo aproximadamente 50 milhões de hectares formados por pasto natural e o restante pasto plantado. A área de produção de grãos totaliza 78,5 milhões de hectares, e as florestas plantadas para uso econômico ocupam uma área aproximada de 10 milhões de hectares.

De acordo com o IBGE, a atividade agropecuária ocupa mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Um terço desses empregos são na pecuária bovina (4,7 milhões). O país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador (11 milhões de toneladas).

Edição: Sabrina Craide

https://sbcomunicacoes.com.br/wp-admin/post-new.php?post_type=post

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Agricultura

Brigada Militar realiza Operação de Combate do Desmatamento no Norte do Estado

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Na quarta-feira (24/04), a Brigada Militar, através do 3º Batalhão Ambiental (BABM), realizou a Operação Força Verde – combate e fiscalização a desmatamentos e áreas degradadas, em municípios da região Norte do Estado.

Em Almirante Tamandaré do Sul, a equipe do 3º BABM flagrou a *supressão de vegetação nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, em duas áreas, em uma mesma propriedade. totalizando 13.300 metros quadrados*. Conforme a vegetação remanescente, foram identificadas a destruição de árvores conhecidas como Angico, Fumeiro-bravo e Canela. Os policiais militares realizaram diligências e, através das informações repassadas pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente (DEMA), comprovou-se que não havia licença ou autorização do órgão ambiental competente para tal intervenção.

Já no interior de Severiano de Almeida, os policiais militares constataram 14.800 metros quadrados de supressão de vegetação nativa, Observando a mata remanescente, foi possível identificar que o dano atingiu diversas espécies conhecidas popularmente como Angico, Açoita-cavalo, Araucária, Camboatá, Canela, Fumeiro Bravo, Pata de Vaca e Umbu. A área vem sendo utilizada como lavoura, para cultivo de grãos.

Os responsáveis pelas áreas foram identificados, sendo confeccionados os, respectivos, Boletins de Ocorrências Policiais, pelos crimes contra a flora.

Edição: Comunicação Social 3º BABM

Foto: 3º BABM

Fonte: MB Notícias

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Agricultura

Governador em exercício assina decreto para proteger produtor de leite

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Com objetivo de fortalecer o setor leiteiro no Rio Grande do Sul, o governador em exercício Gabriel Souza assinou, o Decreto 57.571/2024, que altera regras para concessão de benefício fiscal a empresas do setor. A medida proíbe, a partir de 2025, a concessão a empresas que utilizam leite em pó ou queijo importados em seu processo industrial. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (19/4).

Gabriel ressaltou que a medida reforça a proteção aos produtores de leite do Estado. “O governo do Rio Grande do Sul busca proteger o seu produtor de leite, visto que um acordo do Mercosul em vigor se mostra muito desfavorável a ele, uma vez que incentiva a importação de leite em pó e outros produtos lácteos”, explicou.

A iniciativa atende às solicitações do setor de proteína animal, principalmente dos integrantes da cadeia leiteira, que enfrentavam a concorrência desleal de produtos oriundos, em boa parte, dos países do Mercosul. O decreto pretende incentivar o uso de leite e queijo produzidos no mercado interno, o que fortalece a indústria, os produtores rurais e as cooperativas locais. A expectativa é que a medida aumente a renda e gere mais empregos no setor.

Dados do Radar do Mercado Gaúcho, painel da Receita Estadual que monitora o fluxo de mercadorias no Estado, mostram que 54% do leite integral em pó adquirido no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (entre março de 2023 e fevereiro de 2024) foi importado. Em 2023, o valor dos créditos fiscais presumidos utilizados pelas empresas do setor ultrapassou R$ 230 milhões.

Na avaliação do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, a iniciativa fortalece a cadeia leiteira gaúcha. Ele explica que não deve haver impacto significativo na arrecadação, visto que as empresas, possivelmente, irão mudar as fontes de suprimentos para que, assim, continuem a usufruir dos benefícios fiscais, levando à aquisição de produtos locais.

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano. O impedimento ocorre devido ao princípio da noventena ou da anterioridade fiscal: o Estado não pode aplicar regras fiscais que instituem ou majorem tributos antes de 90 dias ou no mesmo exercício financeiro (ano da publicação).

Foto: Rodrigo Ziebell – Assessoria de Comunicação do Governo do RS

Fonte: Thales Moreira – Assessoria de Comunicação do Governo do RS

https://www.observadorregional.com.br/governador-em-exercicio-assina-decreto-para-proteger-produtor-de-leite

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