Conecte-se conosco

Agricultura

Lavouras de trigo apresentam potencial produtivo elevado no RS

Publicado em

em

A cultura do trigo apresenta ótima condição de desenvolvimento no RS, com alto potencial produtivo e baixa incidência de doenças. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado na quinta-feira, dia 6, pela Emater/RS-Ascar, as lavouras em formação de grãos representam 46% da área cultivada e mantêm um excelente aspecto, com espigas grandes e boa granação.

Esse cenário gera uma boa expectativa de produtividade, que pode se mostrar superior à inicial em parte dos cultivos, dependendo agora da manutenção ou da reposição do teor de umidade nos solos a partir de novas chuvas. As lavouras em maturação alcançaram 19%, e 3% foram colhidas, estas localizadas a Oeste do Estado.

Em relação ao aspecto fitossanitário, diante das previsões de ocorrência de chuvas, muitos triticultores se anteciparam e realizaram tratamento antifúngico preventivo para o controle da giberela, além do controle simultâneo de outras doenças, como ferrugens, e de pragas, como pulgões, conforme a situação das lavouras.

A estimativa de cultivo de trigo no Estado para a safra 2022 é de 1.413.763 hectares. A produtividade estimada permanece em 2.822 kg/ha.


CULTURAS DE INVERNO

Canola – A estimativa de cultivo de canola no Estado para a safra 2022 é de 48.457 hectares. A produtividade estimada permanece em 1.885 kg/ha.

Cevada – Predominam as fases reprodutivas de florescimento e enchimento de grãos. As condições de clima foram favoráveis para a cultura, que em geral tem desenvolvimento adequado e boa sanidade. A estimativa de cultivo de cevada no Estado para a safra 2022 é de 36.727 hectares. A produtividade estimada permanece em 2.958 kg/ha.

Aveia branca grãos – A estimativa de cultivo de aveia branca no Estado para a safra 2022 é de 392.507 hectares. A produtividade estimada permanece em 2.217 kg/ha.

CULTURAS DE VERÃO

Milho – Com uma área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 de 831.786 hectares, a cultura alcançou 64% da área implantada. As lavouras apresentam, de modo geral, um desenvolvimento inicial mais lento devido às temperaturas mais baixas. Em algumas microrregiões, o aquecimento do ar já propiciou o aceleramento no crescimento das plantas. Nas regiões onde ocorreram chuvas, as lavouras mais antigas receberam adubação nitrogenada em cobertura, e os produtores fizeram o controle de plantas daninhas.

Quanto ao aspecto fitossanitário, a presença de pragas, como cigarrinha e pulgões, alertou para a necessidade de continuidade no monitoramento e de controle em situações de maior ocorrência. A produtividade esperada é de 7.337 kg/ha.

Milho silagem – A área estimada de milho destinado à silagem para a safra 2022/2023, no Rio Grande do Sul, é de 365.467 hectares. A produtividade estimada é de 37.857 kg/ha.

Feijão 1ª safra – Espera-se uma produção de 51.985 toneladas. A cultura está em fase de semeadura. As lavouras implantadas no início do período recomendado avançaram para as fases reprodutivas. A área projetada de feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada é de 1.701 kg/ha.

Arroz – A área estimada de arroz pelo Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) para safra 2022/2023 é de 862.498 hectares, representando uma redução de 9,9% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 8.226 kg/ha, perfazendo uma produção de 7.094.909 toneladas.

A cultura está em fase de implantação. Apesar da previsão de um período de primavera e verão sob a influência do fenômeno La Niña, a perspectiva de redução de área não é fruto somente do risco de falta de água para irrigação, já que reservatórios estão praticamente completos. A diminuição na área é parte da estratégia de produtores em função da situação de elevação dos custos para a formação das lavouras, com o aumento de insumos acima da cotação do cereal.

Os rizicultores indicam o cultivo em áreas de maior fertilidade e de mais fácil irrigação, visando ao aumento de produtividade. As áreas marginais, não plantadas, deverão ser destinadas principalmente à cultura de soja.

FRUTÍCOLAS

Pêssego – Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, aumentou a colheita de pêssego. Os frutos apresentam menor calibre, pois os produtores reduziram o raleio de frutos com receio das geadas, uma vez que a cultura adiantou seu ciclo nesta safra. Porém, os frutos estão sadios, com boa coloração e sabor adocicado. Não foram coletadas moscas-das-frutas nas armadilhas até o momento. O preço médio de comercialização é de R$ 5,00/kg.

Os pomares de pêssego de Porto Alegre, região muito significativa para a fruticultura na região Metropolitana, encontram-se na fase do crescimento do fruto; alguns com variedades mais precoces já apresentam frutos maduros, que começaram a ser colhidos e comercializados em pontos na Zona Sul da capital gaúcha e em pequenos mercados. O valor médio de cotação tem sido de R$ 7,50/kg. A situação dos pomares, até agora, aponta para uma boa safra; a maioria das variedades está com ótima carga nos pessegueiros.

Fonte: Observador Regional

Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agricultura

Agricultor fica ferido em capotamento de máquina agrícola em Santa Catarina

Publicado em

em

Um agricultor sofreu ferimentos leves em um acidente envolvendo um trator agrícola na tarde desta quarta-feira, na Linha Campinas, interior de Iraceminha. A máquina capotou o condutor ficou preso debaixo do veículo. O Corpo de Bombeiros de Maravilha foi acionado e resgatou o homem. Ele foi levado para o Hospital São José de Maravilha.

O acidente aconteceu por volta das 15h50. Quando os bombeiros chegaram no local, o homem estava embaixo de um trator, consciente e orientado, com um pequeno corte e edema no braço. O banco do trator estava sobre a região da pelve. Foi realizada a estabilização da máquina agrícola com uma escavadeira giratória e correntes de aço. O homem foi retirado e levado, em maca rígida, para o hospital.

Fonte: Rede Peperi

https://www.observadorregional.com.br/agricultor-fica-ferido-em-capotamento-de-maquina-agricola-em-santa-catarina

Continue lendo

Agricultura

Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas

Publicado em

em

O Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares (ha) de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção de energia. O volume de hectares equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

O cerrado é o bioma com o maior número de áreas em degradação. Os estados com as  maiores áreas são o Mato Grosso (5,1 milhões de ha), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Para ter uma ideia das possibilidades de reaproveitamento, se toda essas áreas fossem usadas para o cultivo de grãos (arros, feijão, milho, trigo, soja e algodão) haveria uma aumento de 35% a área total plantada no Brasil (comparação com a safra 2002/2023).

A extensão do problema e as diferentes possibilidades de reaproveitamento econômico dessas áreas fizeram o governo federal a criar no final do ano passado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (Decreto nº 11.815/2023).

Para implantar o programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, publicou em um livro mais de 30 sugestões de políticas públicas, que o país tem experiência e tecnologia desenvolvida para implantação.

Planejamento 

Apesar da expertise acumulada, a efetivação é um desafio. Cada área a ser recuperada exige estudo local. O planejamento das ações “deve levar em consideração informações sobre o ambiente biofísico, a infraestrutura, o meio ambiente e questões socioeconômicas. Além disso, é preciso avaliar o histórico de evolução pecuária no local e entender quais fatores condicionam a adoção dos sistemas vigentes”, descreve o livro publicado pela estatal.

A partir do planejamento, é necessário criar condições para o reaproveitamento das áreas: crédito, capacitação dos produtores e assistência. “É preciso integrar políticas públicas, fazer com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito, ampliar o serviço de educação no campo, e dar assistência técnica e extensão rural para a estruturação de projetos e para haja um trabalho contínuo e não uma coisa pontual”, assinala o engenheiro agrônomo Eduardo Matos, superintendente de Estratégia da Embrapa.

Nesta sexta-feira (26), a empresa faz 51 anos de funcionamento. A cerimônia de comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplar do livro foi entregue à comitiva presidencial.

No total, as áreas de pastagem ocupam 160 milhões de hectares, sendo aproximadamente 50 milhões de hectares formados por pasto natural e o restante pasto plantado. A área de produção de grãos totaliza 78,5 milhões de hectares, e as florestas plantadas para uso econômico ocupam uma área aproximada de 10 milhões de hectares.

De acordo com o IBGE, a atividade agropecuária ocupa mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Um terço desses empregos são na pecuária bovina (4,7 milhões). O país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador (11 milhões de toneladas).

Edição: Sabrina Craide

https://sbcomunicacoes.com.br/wp-admin/post-new.php?post_type=post

Continue lendo

Agricultura

Brigada Militar realiza Operação de Combate do Desmatamento no Norte do Estado

Publicado em

em

Na quarta-feira (24/04), a Brigada Militar, através do 3º Batalhão Ambiental (BABM), realizou a Operação Força Verde – combate e fiscalização a desmatamentos e áreas degradadas, em municípios da região Norte do Estado.

Em Almirante Tamandaré do Sul, a equipe do 3º BABM flagrou a *supressão de vegetação nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, em duas áreas, em uma mesma propriedade. totalizando 13.300 metros quadrados*. Conforme a vegetação remanescente, foram identificadas a destruição de árvores conhecidas como Angico, Fumeiro-bravo e Canela. Os policiais militares realizaram diligências e, através das informações repassadas pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente (DEMA), comprovou-se que não havia licença ou autorização do órgão ambiental competente para tal intervenção.

Já no interior de Severiano de Almeida, os policiais militares constataram 14.800 metros quadrados de supressão de vegetação nativa, Observando a mata remanescente, foi possível identificar que o dano atingiu diversas espécies conhecidas popularmente como Angico, Açoita-cavalo, Araucária, Camboatá, Canela, Fumeiro Bravo, Pata de Vaca e Umbu. A área vem sendo utilizada como lavoura, para cultivo de grãos.

Os responsáveis pelas áreas foram identificados, sendo confeccionados os, respectivos, Boletins de Ocorrências Policiais, pelos crimes contra a flora.

Edição: Comunicação Social 3º BABM

Foto: 3º BABM

Fonte: MB Notícias

Continue lendo