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Leandro Boldrini passa a cumprir pena em Santa Maria, cidade onde Bernardo está enterrado

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Boldrini chegando para julgamento em 23 de março deste ano, em Três Passos.

O médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo Uglione Boldrini e condenado em março deste ano a 31 anos e oito meses de prisão pelo assassinato do filho, está morando em Santa Maria. É no Cemitério Ecumênico Municipal desta cidade que estão enterrados o menino e a mãe dele, ex-mulher de Boldrini, Odilaine Uglione. No município, distante quase 300 quilômetros de Três Passos, no Noroeste, onde Bernardo foi morto, Boldrini seguirá cumprindo sua pena. Atualmente, ele está no regime semiaberto, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Um dos advogados de defesa de Boldrini, Ezequiel Vetoretti, confirma que o médico está morando em Santa Maria por questão pessoal e que não vai se manifestar sobre o assunto. Boldrini também chegou a estar internado em um hospital da cidade para tratamento psicológico, mas já teve alta.

Por estar em novo endereço, chegou na segunda-feira (11) à Vara de Execuções Criminais de Santa Maria, repassado pela 1ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, o processo de execução criminal do médico. Na prática, o que muda é de que ele passará a ser monitorado pelo Poder Judiciário e pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) de Santa Maria.

Boldrini saiu da cadeia com tornozeleira eletrônica em julho deste ano por não haver vagas no sistema prisional no regime semiaberto. Detido há mais de nove anos e tendo o benefício de remição de pena por ter trabalhado na prisão, Boldrini soma mais de 12 anos de pena cumpridos, correspondente a 39% do total.

O Ministério Público entrou com recurso no Tribunal de Justiça contra a progressão de regime de Boldrini. O processo que tramita na 3ª Câmara Criminal está apto para julgamento com previsão de votação no dia 19 de outubro. Além disso, a defesa do médico tem um recurso pedindo a anulação do segundo júri do réu. Em 2019, Boldrini já havia recebido pena de 33 anos e oito meses de prisão no primeiro julgamento, mas, em 2021, o júri foi anulado.

O que diz a lei

Conforme Daniel Kessler de Oliveira, doutor em Ciências Criminais e professor de Direito Penal e Processual Penal da Universidade Feevale, para morar em Santa Maria, Boldrini precisou pedir autorização para mudança ao Poder Judiciário. Isso porque a tornozeleira eletrônica fixa um território em que o monitorado pode circular. Se ele pretender ir além, precisa de autorização. Isso vale para mudanças tanto de cidade quanto de Estado.

Kessler também ressalta a questão de Boldrini ter saído direto do regime fechado para a prisão domiciliar. Como não há vagas no regime semiaberto, ao qual ele progrediu, o apenado não pode ter o direito negado pelo Estado devido a uma ausência de estrutura. A saída encontrada é o monitoramento eletrônico, previsto no Artigo 146-B da Lei de Execução Penal e regulamentado pela resolução 412/2021 do Conselho Nacional de Justiça.

As regras que Boldrini deve cumprir

Não poderá se afastar de sua residência no período compreendido entre 20h e 6h;

A zona de inclusão do monitoramento eletrônico será na cidade onde o apenado reside, abrangendo inclusive os trajetos de ida e volta entre residência e local de trabalho;

Os dias de saídas temporárias serão informados pelo apenado antecipadamente à Susepe;

Atender aos contatos do funcionário responsável pelo monitoramento eletrônico e cumprir suas orientações;

Entrar em contato com a Divisão de Monitoramento Eletrônico caso perceba defeito ou falha no equipamento de monitoramento.

Foto: Jonathan Heckler / Agencia RBS

Fonte: Gaúcha ZH

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Cultura

Unesco declara Parque dos Lençóis Maranhenses Patrimônio da Humanidade

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) declarou o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (foto) como Patrimônio Natural da Humanidade. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (26) na 46ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, realizado até o fim do mês em Nova Délhi, na Índia. 

O parque, localizado a cerca de 250 quilômetros de  São Luís, capital do Maranhão, foi criado há mais de 40 anos. Ele é o maior campo de dunas da América do Sul, com 155 mil hectares.

Ou seja, maior que a cidade de São Paulo, sendo famoso pelas lagoas cristalinas que se formam entre as dunas brancas no período de chuvas. Atualmente, a gestão é feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Conquista

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, comemorou a notícia. Na rede social X (antigo Twitter), Brandão disse que a decisão da Unesco foi uma grande conquista para o estado. 

“Sem dúvida, este reconhecimento fortalecerá o turismo e a preservação deste tesouro natural maranhense. Agradeço aos membros do Comitê do Patrimônio pela aprovação”, disse Brandão.

Entre os requisitos atendidos pelo parque para obter o título figuram a beleza natural, os geológicos significativos e os habitats para a conservação da biodiversidade, incluindo espécies ameaçadas. O dossiê de candidatura dos Lençóis Maranhenses foi encaminhado em 2018.

O Brasil já possui sete sítios declarados Patrimônio Natural Mundial: o Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu; as reservas de Mata Atlântica, em São Paulo e Paraná; a Costa do Descobrimento, na Bahia e Espírito Santo; as áreas Protegidas da Amazônia Central e do Pantanal; a Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas, em Goiás; além do arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas. O título conferido ao Parque dos Lençóis Maranhenses é o oitavo da lista.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

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Zico tem mala roubada com itens de valor em frente a hotel em Paris; prejuízo supera R$ 1 milhão

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O ex-jogador Zico teve um prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado em Paris. Os itens subtraídos somam cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão, na cotação da manhã desta sexta (26).

A imprensa francesa chegou a afirmar que a perda chegaria aos 500 mil euros (R$ 3 milhões), mas fontes ouvidas pelo g1 atestam que esse valor não procede.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (25) na capital francesa, véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O ídolo do Flamengo está na capital francesa na condição de embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas. As informações sobre o roubo foram divulgadas pelo jornal “Le Parisién” e confirmadas pelo g1.

O “Parisién” afirma que, entre os itens subtraídos, estavam um relógio Rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

Zico estava em frente ao hotel onde está hospedado, do 19º distrito de Paris, junto com sua mulher, saindo do carro de uma empresa de transporte. A suspeita é que os ladrões agiram em dupla — enquanto um distraía o casal e o motorista, o outro abriu o carro e levou a mala embora.

Até as 8h da manhã desta sexta-feira, nem o jogador, nem sua assessoria haviam se manifestado publicamente sobre o episódio.

Embaixador nos Jogos Olímpicos

Zico foi anunciado como Embaixador do Time Brasil em fevereiro. A ideia do COB era ter nesse posto um ídolo do esporte brasileiro que nunca tinha disputado os Jogos Olímpicos.

O ex-jogador participou do Pré-Olímpico para Munique-1972, mas ficou fora da lista final. Na ocasião, o Brasil caiu na fase de grupos após fazer apenas um ponto.

“Fiquei muito sensibilizado e feliz, por ser do esporte, por adorar participar e ver competições de outras modalidades. Recebi o convite do COB, aceitei de imediato. É uma honra para nós, como brasileiros. Não tive a chance de disputar os Jogos Olímpicos. Isso me frustrou muito na época, por ter jogado todo o Pré-Olímpico. Receber esse convite me fez ver que era a oportunidade de conhecer de perto uma competição que eu admiro bastante. É bacana para quem ama e adora o esporte” declarou Zico, na época.

Fonte: g1

Foto: Divulgação

MB Notícias

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Acidente me Júlio de Castilhos- RS deixa sete feridos

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Acidente veicular colisão frontal, na Br 158 próximo a entrada do Rincão dos Bastos, envolvendo um celta prata, de Júlio de Castilhos e uma Duster, de Tupã, resultando sete vítimas sendo dois ocupantes do celta e cinco na Duster..

Os cinco ocupantes da Duster- quatro deles da mesma família – sofreram lesões leves (motorista, 50 anos, natural de Tupanciretã; passageira, 38 anos, natural de Quevedos; passageira, 18 anos, natural de Tupanciretã; passageiro, 12 anos, natural de Tupanciretã; passageiro, 13 anos, natural de Ibirubá). Já os dois ocupantes do Celta, mãe e filho (condutora, 33 anos, natural de Gravataí, e passageiro, 8 anos, natural de São Miguel do Oeste), sofreram lesões graves.

O atendimento do acidente foi concluído pela equipe PRF e o trânsito flui normalmente no local.

Todos encaminhados ao HBSB para avaliação médica e exames complementares, vítimas com escoriações porém estáveis, atenderam a ocorrência Bombeiros Militar de Júlio e Santa Maria, SAMU Júlio, ambulância do município e PRF,

Fonte de texto:

Edição Galerananet e

PRF Santa Maria

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