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Palmeira das Missões: HPR: saiba quais os problemas que levaram ao embargo da maior obra pública do sul do país

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A maior obra pública em construção no sul do país, o Hospital Público Regional, vem passando por uma série de problemas para finalização de sua estrutura física. Na última semana, o prefeito de Palmeira das Missões, Evandro Luís Massing, em coletiva de imprensa, informou o embargo da obra que, de acordo com o chefe do executivo, apresenta sérios riscos e problemas em sua estrutura.

Segundo a notificação do auto de embargo, que ordenou a imediata paralisação de todo e qualquer trabalho, instalação, reparo ou qualquer outro tipo de serviço nas dependências da obra do HPR, sob pena de responsabilização administrativa, civil e criminal de quem venha a infringir, as ocorrências dos problemas iniciaram ainda no dia 08 de janeiro de 2021, os quais foram identificadas e notificadas à empresa responsável, Sial Construções Civis Ltda, o que resultou na contratação de uma engenheira calculista para indicar as soluções em 10 vigas e 10 lajes. O relatório foi entregue, indicando os procedimentos para recuperação dos problemas, mas nada de efetivo foi realizado.

Na notificação, consta que durante esse período foram identificados outros graves problemas estruturais decorrentes principalmente de erros de execução, alertando para o “risco iminente de colapso”, sendo indicado por outro engenheiro calculista o escoramento dos locais.

Além disso, segundo o relatório apresentado pela Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, responsável pela fiscalização da obra, desde o início foram constatadas mudanças no projeto original o que, posteriormente, acarretou em diferentes problemas. Exemplo disso, foi a abertura da passagem para a instalação da tubulação elétrica, a qual deve ser pensada e executada no início da construção, com os devidos blocos de concretos colocados na posição adequada para a passagem dos fios – o que não foi feito. Após constatado o problema, aberturas nas paredes foram realizadas para a correção, o que veio a prejudicar a obra estruturalmente.

Outro problema apontado pelo auto de embargo é a falta de respostas da empresa aos diversos pedidos feitos pelo executivo municipal para a apresentação do relatório do engenheiro calculista com a solução do reforço estrutural para as vigas, além da não realização do controle tecnológico de todo o concreto utilizado na obra.

O documento aponta, ainda, que a própria Sial admite haver descumprido sua obrigação contratual, também prevista em Norma Técnica, de realizar o controle tecnológico de todo o concreto empregado na construção do HPR e, ao invés disso “executou apenas o equivalente a 13% desse total, resultando no desconhecimento da resistência à compressão do concreto utilizado em 87% da obra, e dessa forma, reconhecendo, através de seu oficio n.° 042.2022/HPR-DPO, a procedência da obervação desfavorável aplicada pela Prefeitura Municipal referente aos valores recebidos por esse serviço não realizado”, consta.

“Temos uma obra já estruturalmente feita com problemas que precisam ser sanados e podem ser sanados, a engenharia resolve, mas precisa ser resolvido e a partir daí a gente consiga concluir”, disse o prefeito.

Por outro lado, em um comunicado enviado a Câmara de Vereadores de Palmeira das Missões, a Sial afirmou que o único problema enfrentado atualmente é a questão financeira. A empresa explicou que para dar continuidade a obra necessita de um reequilíbrio econômico financeiro de cerca de R$ 14 milhões, além de garantir que “a situação estrutural não gera qualquer risco a segurança de qualquer envolvido na obra”.

Já a prefeitura enfatiza que dinheiro não é o problema e que, inclusive, o montante para dar continuidade a obra já está depositado na Caixa Econômica Federal.

A construção segue embargada até que todas as exigências feitas pela prefeitura sejam cumpridas pela empresa. Caso contrário, a administração municipal já se organiza para dar andamento no processo para contratação de uma nova empresa que seguirá com as obras.

De acordo com a prefeitura, a Sial apresentou uma série de documentos nos últimos dias, que estão sendo analisados pelo jurídico da prefeitura.

Com isso, o prazo para a finalização da obra – previsto para 2024 – já não é mais uma certeza.

Ministério Público, TCE direção foro, seguradora e Caixa Econômica Federal foram informadas oficialmente sobre a ocorrência de todos os fatos.

O contrato

O contrato para construção do Hospital Público Regionalfoi assinado no dia 5 de abril de 2019. O valor era de R$ 115.001.498,28 correspondente à execução do total da obra. O qual, no entanto, vem sofrendo reajustes desde que as obras foram iniciadas. Até o momento, já foram gastos R$ 72.709.772,28.

Comitiva vai a Brasília em pleito pelo HPR

Em meio a tantas incertas referentes a continuidade da obra do Hospital Público Regional, uma comitiva com lideranças políticas de Palmeira das Missões esteve esta semana em Brasília para pleitear recursos ao HPR.

Na oportunidade, foi entregue aos senadores e parlamentares gaúchos e ao Ministro da Saúde, uma carta em que a Comissão Executiva Regional do HPR pede a inclusão no Orçamento Geral da União para 2023 de R$ 38 milhões para a aquisição de equipamentos clínicos e não clínicos para a unidade hospitalar.

Direto da Capital Federal, o prefeito, Evandro Massing, anunciou que a comitiva garantiu que o HPR fosse colocado entre as 17 demandas do Rio Grande do Sul que serão apoiadas pela bancada gaúcha no Congresso Nacional em 2023.

Foto capa: Aline Martins/TP

Foto interna: Daniela Vargas/Ascom Prefeitura de Palmeira das Missões

Fonte: Observador Regional

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Cultura

Unesco declara Parque dos Lençóis Maranhenses Patrimônio da Humanidade

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) declarou o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (foto) como Patrimônio Natural da Humanidade. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (26) na 46ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, realizado até o fim do mês em Nova Délhi, na Índia. 

O parque, localizado a cerca de 250 quilômetros de  São Luís, capital do Maranhão, foi criado há mais de 40 anos. Ele é o maior campo de dunas da América do Sul, com 155 mil hectares.

Ou seja, maior que a cidade de São Paulo, sendo famoso pelas lagoas cristalinas que se formam entre as dunas brancas no período de chuvas. Atualmente, a gestão é feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Conquista

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, comemorou a notícia. Na rede social X (antigo Twitter), Brandão disse que a decisão da Unesco foi uma grande conquista para o estado. 

“Sem dúvida, este reconhecimento fortalecerá o turismo e a preservação deste tesouro natural maranhense. Agradeço aos membros do Comitê do Patrimônio pela aprovação”, disse Brandão.

Entre os requisitos atendidos pelo parque para obter o título figuram a beleza natural, os geológicos significativos e os habitats para a conservação da biodiversidade, incluindo espécies ameaçadas. O dossiê de candidatura dos Lençóis Maranhenses foi encaminhado em 2018.

O Brasil já possui sete sítios declarados Patrimônio Natural Mundial: o Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu; as reservas de Mata Atlântica, em São Paulo e Paraná; a Costa do Descobrimento, na Bahia e Espírito Santo; as áreas Protegidas da Amazônia Central e do Pantanal; a Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas, em Goiás; além do arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas. O título conferido ao Parque dos Lençóis Maranhenses é o oitavo da lista.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

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Zico tem mala roubada com itens de valor em frente a hotel em Paris; prejuízo supera R$ 1 milhão

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O ex-jogador Zico teve um prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado em Paris. Os itens subtraídos somam cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão, na cotação da manhã desta sexta (26).

A imprensa francesa chegou a afirmar que a perda chegaria aos 500 mil euros (R$ 3 milhões), mas fontes ouvidas pelo g1 atestam que esse valor não procede.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (25) na capital francesa, véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O ídolo do Flamengo está na capital francesa na condição de embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas. As informações sobre o roubo foram divulgadas pelo jornal “Le Parisién” e confirmadas pelo g1.

O “Parisién” afirma que, entre os itens subtraídos, estavam um relógio Rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

Zico estava em frente ao hotel onde está hospedado, do 19º distrito de Paris, junto com sua mulher, saindo do carro de uma empresa de transporte. A suspeita é que os ladrões agiram em dupla — enquanto um distraía o casal e o motorista, o outro abriu o carro e levou a mala embora.

Até as 8h da manhã desta sexta-feira, nem o jogador, nem sua assessoria haviam se manifestado publicamente sobre o episódio.

Embaixador nos Jogos Olímpicos

Zico foi anunciado como Embaixador do Time Brasil em fevereiro. A ideia do COB era ter nesse posto um ídolo do esporte brasileiro que nunca tinha disputado os Jogos Olímpicos.

O ex-jogador participou do Pré-Olímpico para Munique-1972, mas ficou fora da lista final. Na ocasião, o Brasil caiu na fase de grupos após fazer apenas um ponto.

“Fiquei muito sensibilizado e feliz, por ser do esporte, por adorar participar e ver competições de outras modalidades. Recebi o convite do COB, aceitei de imediato. É uma honra para nós, como brasileiros. Não tive a chance de disputar os Jogos Olímpicos. Isso me frustrou muito na época, por ter jogado todo o Pré-Olímpico. Receber esse convite me fez ver que era a oportunidade de conhecer de perto uma competição que eu admiro bastante. É bacana para quem ama e adora o esporte” declarou Zico, na época.

Fonte: g1

Foto: Divulgação

MB Notícias

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Acidente me Júlio de Castilhos- RS deixa sete feridos

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Acidente veicular colisão frontal, na Br 158 próximo a entrada do Rincão dos Bastos, envolvendo um celta prata, de Júlio de Castilhos e uma Duster, de Tupã, resultando sete vítimas sendo dois ocupantes do celta e cinco na Duster..

Os cinco ocupantes da Duster- quatro deles da mesma família – sofreram lesões leves (motorista, 50 anos, natural de Tupanciretã; passageira, 38 anos, natural de Quevedos; passageira, 18 anos, natural de Tupanciretã; passageiro, 12 anos, natural de Tupanciretã; passageiro, 13 anos, natural de Ibirubá). Já os dois ocupantes do Celta, mãe e filho (condutora, 33 anos, natural de Gravataí, e passageiro, 8 anos, natural de São Miguel do Oeste), sofreram lesões graves.

O atendimento do acidente foi concluído pela equipe PRF e o trânsito flui normalmente no local.

Todos encaminhados ao HBSB para avaliação médica e exames complementares, vítimas com escoriações porém estáveis, atenderam a ocorrência Bombeiros Militar de Júlio e Santa Maria, SAMU Júlio, ambulância do município e PRF,

Fonte de texto:

Edição Galerananet e

PRF Santa Maria

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