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Cultura

Cachaçarias começam recuperação pós-pandemia

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Paraguai e Alemanha foram principais destinos da cachaça brasileira.

O setor produtor de cachaça começou a se recuperar da pandemia de covid-19 e, após um ano de crise mundial, o número de exportações voltou a crescer em 2021. O ano passado trouxe um crescimento de 29,5% no volume de cachaça exportado e de 38,4% no valor de venda de exportações em comparação com 2020. Os dados foram apresentados ontem(13) no Anuário da Cachaça 2021, documento produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

De acordo com o levantamento, o valor total de exportações passou de US$ 9,52 milhões em 2020 para US$ 13,17 milhões em 2021. Ainda é, no entanto, um número 9,8% inferior ao apurado no período anterior à pandemia. Outro aspecto abordado no documento é o número de países exportadores. Houve uma pequena redução em relação a 2020, quando 70 países exportaram cachaça. Em 2021, foram 67 países.

O Paraguai e a Alemanha foram os principais destinos da cachaça brasileira exportada em 2021. Os dois países foram responsáveis, respectivamente, por 22,59% e 22,58% da cachaça exportada pelo Brasil. Tanto Paraguai quanto Alemanha foram os únicos países a importarem mais de 1 milhão de litros de cachaça. O vizinho sul-americano importou 1.631.503 litros e o país europeu, 1.630.407.

Os valores de exportação, no entanto, mudam de país para país. O Paraguai é o destino em que a cachaça é exportada com o menor valor médio, US$ 0,81/litro. Já os Estados Unidos são o principal destino da cachaça no que se refere aos valores exportados. O país compra o produto com o valor médio de US$ 3,85/litro.

Estabelecimentos

O ano de 2021 marcou uma redução no número de estabelecimentos produtores de cachaça registrados no ministério, com uma queda de 2% em relação ao ano anterior. Em 2021, foram contabilizados 936 estabelecimentos – em 2020, eram 955 cachaçarias registradas. Em 2021 foram registradas 98 novas cachaçarias e outras 117 cancelaram seus registros.

Minas Gerais, como de praxe, concentra o maior número de estabelecimentos registrados. Maior polo produtor da bebida, o estado tem 353 estabelecimentos. Em segundo, aparece São Paulo, com 143. Espírito Santo e Rio de Janeiro aparecem em seguida, com 64 e 60 estabelecimentos, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

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Cultura

Brasil escolhe filme Ainda Estou Aqui para disputa por vaga no Oscar

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O filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema após decisão unânime da comissão de seleção. 

Ainda Estou Aqui disputou com mais cinco produções: Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

A película ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e San Sebastián, além de selecionado para o Festival de Nova York. 

“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção, em publicação da Academia Brasileira de Cinema. 

Brasília (DF), 23/09/2024 - Cena do filme Ainda estou aqui. Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures
Brasília (DF), 23/09/2024 – Cena do filme “Ainda Estou Aqui” com Fernanda Torres.

Estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, filme é ima adaptação de uma obra autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva em que conta a história de sua mãe Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, que foi levado de casa e morto pelos militares durante a ditadura. Por décadas, Eunice buscou a verdade sobre o que havia ocorrido com o marido, tornando-se uma voz importante contra o regime, abertura dos arquivos e a busca pelo memória dos desaparecidos políticos.

Eunice é interpretada pela atriz Fernanda Torres, que tem sido elogiada por sua atuação pelos críticos de cinema. 

* Com informações da Academia Brasileira de Cinema 

Por Agência Brasil

Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures

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Cultura

Ministério da Cultura e Saur Equipamentos apresentam |Peça Teatral: Se todas as canções fossem ouvidas

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Ministério da Cultura e Saur Equipamentos apresentam:

Peça Teatral: Se todas as canções fossem ouvidas

Cinco amigos vizinhos, moram lado a lado, passam seus dias brincando na rua e janelas de suas casas. Criam formas de se divertir e passar o tempo. São aspirantes a artistas e fazem de sua amizade a esperança por dias melhores. Muita música e reflexões sobre alimentação saudável, cultivo de hortas, respeito às diferenças e arte, muita arte. Airon é um menino reciclador que traz do lixo verdadeiros tesouros que viram brinquedos e instrumentos musicais nas mãos dos cinco amigos. Uma história emocionante e divertida para públicos de todas as idades.

Dia: 25 de setembro de 2024

Horário: 9h – 14h – 15h30

Local: Salão Nobre do Colégio Evangélico Panambi

Cidade: Panambi-RSEntrada gratuita e com acessibilidade.

Agendamento de escolas pelo e-mail [email protected].

Lei de Incentivo à Cultura

Produção Cultural: Danna Comunicação

Patrocínio: Saur Equipamentos

Apoio: Prefeitura Municipal de Panambi, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Panambi – SMEC e Colégio Evangélico Panambi

Realização: Ministério da Cultura – Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

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Cultura

Curta produzido na região é selecionada ao Panorama Brasil da 7ª Mostra Sesc de Cinema;

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“Chibo” foi desenvolvido em Tiradentes do Sul e levou o título de melhor curta gaúcho do 52º Festival de Cinema de Gramado

O curta-metragem “Chibo”, dos cineastas gaúchos Gabriela Poester e Henrique Lahude, representa o Rio Grande do Sul no Panorama Brasil da 7ª Mostra Sesc de Cinema, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no País. A obra, desenvolvida em Tiradentes do Sul, integra a lista de 33 produções selecionadas entre esta categoria e o Panorama Infanto-Juvenil.

As obras serão licenciadas por um ano e circularão o Brasil em diversas exibições. Nesta edição, a Mostra recebeu 82 inscrições. A seleção foi realizada por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados, e teve resultados divulgados nesta segunda-feira, dia 16 de setembro.

“Chibo” conta a história de uma família que vive às margens do Rio Uruguai, onde trabalham com chibo, travessia clandestina de mercadorias para subsistência e comércio. A obra também faturou o título de melhor curta gaúcho do 52º Festival de Cinema de Gramado, este ano.

Além do curta, outros doze trabalhos gaúchos foram selecionados ao Panorama Estadual da 7ª Mostra Sesc de Cinema, para serem exibidos internamente em diversas cidades do Rio Grande do Sul, a partir de novembro.

Entre os escolhidos estão “Além de Nós”, de Rogério Rodrigues (Porto Alegre), “Aurora”, de Alan Mendonça Furtado (Viamão), “Carcinização”, de Denis Souza (Pelotas), “Chove Lá Fora”, de Mirela Kruel (Caxias do Sul), “Entrega”, de Luiz Azambuja e Pedro Presser (Porto Alegre), “Está tudo bem”, de Rodrigo Herzog (Porto Alegre), “Intragável”, de Vinho Tinto João Chimendes (Uruguaiana), “O tempo”, de Ellen Corrêa (Canoas), “Posso Contar Nos Dedos”, de Victória Kaminski (Porto Alegre), “Sertão”, de América Marcela Ilha Bordin (Porto Alegre), “Viagem para Salvador”, de João Pedro Fiuza (Porto Alegre) e “ZAGÊRO”, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (Porto Alegre).

Fonte: Correio do Povo

Foto: Sesc/Divulgação/CP

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