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Agricultura

“Daqui a pouco não teremos mais água para beber”, diz produtora afetada pela estiagem na Campanha

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Avistadas de longe, as coxilhas verdes da Campanha até enganam quem passa pela BR-293. Apesar do cenário, nos municípios da região, as prefeituras calculam os prejuízos com mais uma estiagem que afeta o Estado.

É o caso de Hulha Negra, cidade com 6,6 mil habitantes — metade vivendo em pequenas propriedades rurais espalhadas em 28 assentamentos dos governos federal e estadual. Na cidade, a chuva é uma personagem rara desde dezembro. Os açudes estão quase vazios, e o pasto — que serve para alimentar o gado — está seco.

Dentro do assentamento Meia Água, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, famílias esperam por ajuda. Há oito anos, o casal Maurio da Cruz, 29 anos, e Franciele Vargas Maciel, 23, tem uma propriedade de 17 hectares. As 10 vacas leiteiras garantem o sustento financeiro da família, que tem três filhos.

A produção já está afetada. Há 10 dias, os peixes do açude morreram.

— Pego água em dois açudes próximos. Intercalo para não faltar — diz Cruz.

Um poço artesiano garante o abastecimento para a família. Com quatro metros de profundidade, o reservatório já está baixo.

— Daqui a pouco, não teremos mais água pra beber — avalia Franciele, que não descarta, inclusive, dividir a mesma água com os animais.

irrigação resolveria o problema da família, mas o jovem casal desconhece o que precisa ser feito. Por enquanto, torcem pela chuva.

De acordo com o prefeito de Hulha Negra, Renato Teixeira Machado, o problema da estiagem seria resolvido no município com um investimento de R$ 7 milhões na construção de uma estação de tratamento de água. O município tem 11 barragens, mas elas estão desativadas e ociosas.

— Em 2022, veio ajuda com alimentação, mas essas medidas são passageiras, duram dois meses — cobra o prefeito, que pede soluções a longo prazo.

Fonte: gzh

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Agricultura

Aprovado, Panambi deve se tornar “Capital Nacional da Pós-Colheita de Grãos”

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Localizado na região noroeste do Rio Grande do Sul, Panambi está perto de se tornar a “Capital Nacional da Pós-Colheita de Grãos”. O projeto que confere o título ao município gaúcho foi aprovado nesta quarta-feira (17) pelo Plenário do Senado e segue para sanção do presidente da República.

Apresentado pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o PL 5.990/2019 recebeu parecer favorável do relator, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Tanto o autor quanto o relator destacam que, ao longo das décadas, o município desenvolveu um extenso parque industrial voltado, principalmente, para a produção de máquinas usadas no tratamento e na armazenagem de grãos.

Segundo dados apresentados pelos parlamentares, aproximadamente 60% dos grãos colhidos no Brasil são tratados no período de pós-colheita em equipamentos produzidos em uma das mais de cem empresas do polo industrial de Panambi. 

“O pioneirismo no processo de mecanização agrícola no país, associado ao alto índice de alfabetização e ao empenho dos empresários em investir sistematicamente em pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos para beneficiar e armazenar grãos, transformou Panambi num polo de avançada tecnologia para o setor”, afirma Mourão no parecer.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte e foto: Agência Senado

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Agricultura

Exportações do agronegócio brasileiro chegam a 82,3 bilhões de dólares no semestre, aponta ministério

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As vendas externas de itens do agronegócio chegaram a 15,20 bilhões de dólares em junho de 2024. O valor representa um aumento em comparação com o registrado em maio deste ano, quando as exportações atingiram 15,02 bilhões de dólares, conforme comunicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Na comparação do mês ano a ano, houve avanço nas exportações brasileiras de grãos. Elas subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões no mesmo mês deste ano. O valor representa um aumento de 0,7%.

Também houve aumento no volume de exportação de cana-de-açúcar, celulose, algodão não cardado nem penteado, farelo de soja e café verde. Com isso, o índice de quantidade apurado para exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%.

No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações somaram 166,20 bilhões de dólares. O valor representa um crescimento de 2,4% na comparação com os doze meses anteriores.

O comunicado destaca ainda que “entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023.”

Saldo do 1º semestre

Já no recorte do primeiro semestre de 2024, as exportações do setor no Brasil alcançaram 82,39 bilhões de dólares. Este é o segundo maior valor registrado para a série histórica.

Desse total, a maior parcela corresponde ao complexo soja, que alcançou 33,53 bilhões de dólares. O valor representa 40,7% do total exportado pelo agronegócio.

Em seguida, foram destacados o setor da carne, que corresponde a 14,3% do valor dessas exportações; o complexo sucroalcooleiro, correspondendo a 11,2% do total no período; os produtos florestais, com percentual de participação em 10,1%; e o setor do café, com 6,4%.

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, o aumento das exportações no primeiro semestre deste ano reflete o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o diálogo do Brasil com outros países.

Foto: Reprodução

Fonte: O Sul

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Agricultura

Brigada Militar flagra 33.300 metros quadrados de desmatamento em Ajuricaba

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Após receber o alerta da plataforma MapBiomas, a equipe, do 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM), flagrou, neste domingo (07/07), a destruição de vegetação nativa, no interior do município de Ajuricaba.

Os policiais militares realizaram a inspeção no local e *constataram a supressão de vegetação nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, atingindo uma área de 33.300 metros quadrados*.

O proprietário da área foi identificado e responderá pelo crime ambiental.

O desmatamento e o uso irregular do solo causam muitos impactos ao meio ambiente, atingindo todos os seres vivos, prejudicando a biodiversidade e influenciando nas mudanças climáticas.

Edição: Comunicação Social 3º BABM

Fotos: 3º BABM | Cruz Alta

MB Notícias

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