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Governo divulga resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de 2022

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Provas foram aplicadas de 17 a 27 de outubro para mais de 336 mil estudantes da rede pública.

O governo do Estado, em parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e com a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Sul (Undime/RS), divulgou, nesta quarta-feira (12/4), os resultados das provas do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do RS (Saers) de 2022.

Os testes, que foram aplicados entre os dias 17 e 27 de outubro, contaram de forma inédita com a participação de 336.467 estudantes da rede pública gaúcha, alunos das redes estadual e municipais. A iniciativa visa fornecer evidências sobre a Educação Básica, qualificar a educação gaúcha e subsidiar a política de distribuição do ICMS a partir de resultados educacionais.

“Nós precisamos dar oportunidade iguais para todos os nossos alunos. São jovens que precisam ser incentivados a buscarem a realização de seus sonhos. E nós somos instrumentos para que esta geração os realize”, disse o governador Eduardo Leite.

O teste de proficiência segue a matriz de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) para os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática e foi aplicado para os estudantes do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º do Ensino Médio.

Para a elaboração das questões do Saers, bem como para a análise e divulgação dos resultados, foi utilizada a teoria estatística chamada de Teoria da Resposta ao Item, que não utiliza uma relação direta com a quantidade de acertos dos estudantes, mas atribui uma pontuação para cada questão, classificando-a numa escala numérica de 0 a 500, que define as habilidades ou competências já construídas pelo estudante. Os itens (questões) são classificados de acordo com grau de complexidade em fácil, médio e difícil.

Além desta avaliação, estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio responderam questionários contextuais acerca da realidade socioeconômica dos alunos, a fim de apoiar a construção e melhoria das políticas educacionais.

A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, ressaltou a importância de traduzir os resultados das avaliações para o bom andamento das políticas públicas na área. “A educação com base em evidências é uma ferramenta estratégica que deve ser apropriada por todos os representantes da comunidade escolar. Acredito que estamos vivendo um momento histórico e importante, executando, implementando e vivenciando uma integração da rede pública”, destacou.

Resultados da rede pública

Conforme os dados coletados, no 2º ano do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa, o índice de proficiência média foi de 605, tendo 54% dos alunos avaliados nos níveis adequado e avançado e 46% entre abaixo do básico e básico. Em Matemática, no mesmo ano, o índice de proficiência ficou em 512, sendo 58% dos alunos entre os níveis adequado e avançado e 42% entre o abaixo do básico e o básico.

No 5º ano do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa, o índice de proficiência foi de 201, sendo 51% dos alunos entre os níveis adequado e avançado e 49% abaixo do básico e básico. Em Matemática, no mesmo ano, a proficiência média ficou em 208, 37% dos alunos tiveram desempenho adequado e avançado e 63% abaixo do básico e básico.

No 9º ano do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa, o índice de proficiência foi de 245, e 30% dos alunos tiveram desempenho nos níveis adequado e avançado e 70%, desempenho abaixo do básico e básico. Em Matemática, no mesmo ano, a proficiência foi de 245, sendo 13% dos alunos com desempenho adequado e avançado e 87% com desempenho abaixo do básico e básico.

No 3º ano do Ensino Médio, em Língua Portuguesa, o índice de proficiência foi de 262, e 27% dos alunos avaliados tiveram desempenho adequado e 73%, desempenho básico e abaixo do básico. Em Matemática, no mesmo ano, a proficiência média foi de 257, sendo 4% dos alunos com desempenho adequado e 96% com desempenho abaixo do básico e básico.

Os resultados evidenciaram que alunos com poder aquisitivo maior, de cor branca e parda e do gênero feminino alcançaram desempenho maior do que alunos com menor nível socioeconômico, pretos ou indígenas e do gênero masculino. Essas características estão presentes em todas as etapas de ensino avaliadas e se aprofundam no 3º ano do Ensino Médio.

Saers

A metodologia aplicada pelo Saers 2022 seguiu o previsto no Decreto 55.6679/2022 e tem como principal objetivo subsidiar a construção e aprimoramento das políticas públicas educacionais em todo o território gaúcho.

O Saers foi criado em 2005, inicialmente como uma avaliação-piloto de forma amostral, com aplicação para o 3º e o 6º anos do Ensino Fundamental e o 1º do Ensino Médio. Entre 2007 e 2011, a avaliação foi aplicada anualmente. Após um hiato, a aplicação ocorreu novamente em 2016 e 2018, com a aplicação para o 2º e o 6º anos do Ensino Fundamental e o 1º do Ensino Médio.

Em 2022, em seu novo formato, o Saers foi aplicado para o 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º do Ensino Médio das redes pública estadual e municipais.

Fonte: RD Foco

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Seberi: Homem é preso em flagrante

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A Polícia Civil cumpriu, na tarde desta quinta-feira, 16, um mandado de busca e apreensão, no município de Seberi. Durante a ação, um homem foi preso em flagrante pelo delito de porte ilegal de arma de fogo.

Os agentes localizaram o suspeito em via pública e, no interior do seu veículo, foi apreendido um revólver municiado. Além disso, na casa do investigado haviam munições de diversos calibres, além de petrechos para recarga de cartuchos.

O suspeito não possuía autorização legal para portar o revólver, bem como para estar em posse das munições, sendo preso em flagrante. Os fatos tem vinculação com ameaças praticadas no âmbito doméstico contra mulher.

Fonte: Cidade Regional

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Brasil vai sediar Copa do Mundo Feminina de futebol em 2027

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Após ser eleito país-sede pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o Brasil vai receber, em 2027, a Copa do Mundo Feminina. A eleição ocorreu nesta sexta-feira (17) durante o 74º Congresso da Fifa, em Bangcoc, na Tailândia.

A candidatura brasileira venceu a disputa com uma candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que já sediou duas edições da Copa do Mundo Masculina de futebol, contabilizou 119 votos, enquanto a candidatura europeia recebeu 78 votos.

A Copa do Mundo Feminina de futebol 2027 será a décima edição do torneio. Antes de chegar à Austrália e à Nova Zelândia, em 2023, a competição já havia sido sediada pela China, Suécia, pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pelo Canadá e pela França.

A seleção espanhola é a atual campeã mundial, juntando-se aos Estados Unidos, à Alemanha, ao Japão e à Noruega como as seleções que ergueram o tão cobiçado troféu Fifa. Os Estados Unidos contabilizam o maior número de títulos (4), seguidos pela Alemanha, que foi campeã duas vezes.

Já a seleção brasileira é uma das equipes que participou, até o momento, de todas as edições da Copa do Mundo Feminina de futebol. Com a sede do torneio de 2027 definida, a décima participação brasileira fica garantida, como time da casa. A equipe brasileira já subiu ao pódio duas vezes, mas nunca ergueu a taça de campeã.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil

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Especialistas alertam: hipertensão arterial também ocorre na infância

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Embora a hipertensão arterial seja doença de maior prevalência em adultos, afetando cerca de 30% da população brasileira, o presidente do Departamento de Cardiologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Jorge Afiune, advertiu que a pressão alta também ocorre na infância.

Segundo Afiune, por não ser prevalente em crianças, a doença, às vezes, não é rotineiramente investigada. “Isso pode trazer retardos diagnósticos em menores que tenham problemas que podem ser corrigidos ou, até mesmo, começar tratamentos para permitir que essa hipertensão seja controlada antes de se tornar mais grave no futuro”.

Para marcar o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, comemorado nesta sexta-feira (17), a diretora médica do Pro Criança Cardíaca – projeto que cuida de portadores de doenças cardiovasculares em situação de vulnerabilidade – ,Isabela Rangel, alertou pais e profissionais de saúde sobre a importância da detecção precoce e da prevenção da hipertensão arterial em crianças e adolescentes. “É muito importante que haja a conscientização de que criança também pode ter hipertensão arterial e que o diagnóstico deve ser feito precocemente. Toda criança que vai ser avaliada pelo pediatra deve medir a pressão arterial”, afirmou Isabela. Essa conduta deve ser feita também no período neonatal.

Para ela, a medição da pressão arterial deve ser conduta rotineira nas consultas de crianças e jovens. “Muitos pacientes, às vezes, são atendidos e não é aferida a pressão arterial durante a consulta. Se você não faz essa medição, muitas vezes a criança já tem essa condição que passa desapercebida pelo profissional de saúde porque, com frequência, o paciente é assintomático”.

Tipos

A diretora do Pro Criança Cardíaca explicou que o diagnóstico correto de hipertensão arterial permite uma investigação para saber se a doença é primária ou secundária. Ela pode ser classificada como primária, que é multifatorial, onde há uma história familiar em geral positiva, associada a fatores ambientais, como obesidade, por exemplo, ou secundária, quando é causada por doenças identificáveis, como estenose da artéria renal ou coartação da aorta. A partir do resultado dessa investigação, poderá ser determinado o tipo de tratamento.

De acordo com Isabela, o diagnóstico precoce é fundamental e pode ser feito por meio da análise da pressão arterial em consultas pediátricas de rotina. A hipertensão arterial secundária pode atingir, inclusive, recém-nascidos e, dependendo da gravidade do problema, é preciso atuar nos primeiros dias de vida.

Estatística

Estatísticas nacionais mostram que entre 3% e 15% de crianças e adolescentes brasileiros são afetados pela hipertensão arterial, embora Jorge Afiune avalie que o número mais aproximado seria entre 3% e 5%, dependendo da fonte, da população analisada e da prevalência. O aumento do percentual para até 15%, em especial entre os adolescentes, estaria ligado aos fatores de sobrepeso e obesidade, cuja prevalência já está perto de 25% ou 30%, segundo o pediatra. “É como se a hipertensão fosse a ponta de um iceberg, que é mais complexo e tem a ver com o estilo de vida da nossa sociedade, o que está afetando cada vez mais cedo as crianças com as doenças de adulto”.

Jorge Afiune esclareceu que o modelo da doença de hipertensão do adulto está chegando mais cedo hoje, muito provavelmente pela mudança do estilo de vida da sociedade. Os fatores de risco incluem sedentarismo, sobrepeso, obesidade, excessivo tempo de tela, poucas políticas públicas voltadas ao estímulo de atividades físicas e ao esporte. Acrescentou que esses são problemas mais ligados às classes sociais média e baixa, porque a classe alta tem a possibilidade de buscar soluções para o problema.

O médico explicou que em crianças abaixo de 3 anos de idade, a medida da pressão arterial não faz parte do exame de todas, mas somente daquelas em que o pediatra tem suspeita de doença cardíaca, renal e quando se trata de prematuro. Depois dos 3 anos, a orientação da SBP é que a criança mantenha acompanhamento pediátrico anual, pelo menos, e durante a consulta a aferição seja feita. “A partir dessa aferição, podemos acender alguns alertas”. Ele lembrou que quando uma criança está com sobrepeso e apresenta pressão alta, acende um alerta de gravidade maior para a situação. Por isso, recomendou que aferir a pressão pode ajudar o médico a detectar mais cedo uma doença e a fazer intervenção mais rápida que, geralmente, é no estilo de vida e na alimentação, antes de medicações.

Edição: Graça Adjuto

Foto: Instituto do Câncer infantil/Divulgação

Fonte: Agência Brasil

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