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Preço do milho em alta e chuva sobre áreas produtoras do grão
Os preços domésticos do milho apresentaram importante valorização nos últimos meses, diante da elevação das cotações em Chicago e da desvalorização do real, segundo o boletim Radar Agro do Itaú BBA.
O receio em relação a uma menor área de plantio na 1ª safra do cereal e o atraso do plantio da soja, que acaba interferindo na janela de plantio do milho 2ª safra, ajudaram a consolidar o movimento de alta dos preços domésticos.
A comercialização do cereal está aquém da média dos últimos anos, tanto para a safra 2023/24 quanto para a 2024/25. Com a aproximação da safra de soja, logo haverá necessidade de liberação dos silos, o que pode atuar como fator de pressão dos preços quando acontecer, informa o boletim.
Chuvas observadas nas áreas produtoras
De acordo com os meteorologistas da Climatempo, a partir deste primeiro final de semana de novembro a formação de novas instabilidades sobre as áreas mais ao sul da América do Sul irá atrair a umidade da Amazônia para o centro-sul do Brasil.
Com isso, as chuvas devem aumentar, se tornando mais intensas e generalizadas sobre áreas produtoras do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, centro-sul de Goiás e entre o Triângulo e Cerrado Mineiro. Algumas áreas pontuais podem receber volumes superiores a 70 mm nos próximos cinco dias. São esperados episódios moderados também sobre o meio oeste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Essas chuvas podem paralisar momentaneamente as atividades de plantio do milho primeira safra, mas vão garantir aumento e manutenção da umidade do solo.
Mato Grosso segue em ritmo de plantio
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), em Mato Grosso, a semeadura de soja para a safra 2024/25 avançou 30,65 pontos percentuais na última semana, alcançando 55,73% da área projetada até sexta-feira (25/10).
Esse avanço semanal é o maior já registrado na série histórica do Instituto, reflexo das condições climáticas favoráveis durante a semana, a preocupação dos produtores com a janela da segunda safra e a elevada capacidade do parque de máquinas no estado.
Por outro lado, o ritmo da semeadura na temporada está 14,32 pontos percentuais atrasado em relação à safra 2023/24 e 6,59 p.p. abaixo da média dos últimos cinco anos. Entre as regiões, destaca-se a Médio-Norte, que alcançou 73,97% da área estimada, com um avanço de 38,42 p.p. em relação à semana anterior.
O que recomendam os analistas de mercado
De acordo com os analistas de mercado diante da elevação dos preços a recomendação estratégica é de proteção das margens, com expectativa de que essa alta possa não se sustentar por muito mais tempo.
O mapa de previsão da Climatempo aponta que as precipitações devem seguir acontecendo em bons volumes nas próximas semanas. A chuva é favorável para o avanço do plantio e desenvolvimento inicial das lavouras de verão. “De acordo com os analistas, isso se confirmando, diminuem as dúvidas em relação ao potencial da área de milho 2ª safra”, informa o boletim Radar Agro
O aumento dos preços do cereal e uma certa estabilidade nos fertilizantes trouxe uma melhora para a relação de troca a favor do grão, o que pode servir de estímulo, em conjunto com a regularização do plantio da soja, para a área de plantio do milho safrinha.
A comercialização de milho, tanto da safra 2023/24 quanto da safra 2024/25, está atrasada em relação à média dos últimos anos. Para a 23/24, até o início do mês de outubro, a comercialização estava em cerca de 60%, contra a média de 67% das últimas safras.
Para a safra nova, tomando como referência o Mato Grosso, o IMEA aponta a comercialização no estado em 15,5%, contra a média de 31,2% para esta época do ano. Ainda há bastante milho na mão do produtor e, sabendo que logo haverá a entrada da soja e esse milho terá que sair do silo e vir para o mercado, é possível que vejamos algum movimento de pressão de baixa sobre os preços quando isso ocorrer, informa o boletim.
Fonte: Clima tempo
Foto: Getty Images
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Brasileira vence título inédito de Miss Universe Trans em categoria acima de 40 anos
A modelo gaúcha Marcia di Paula venceu o Miss Universe Trans entre candidatas acima dos 40 anos. É o primeiro título mundial que o Brasil conquista na categoria.
A cerimônia ocorreu na segunda-feira (11) em Nova Delhi, na Índia. Em setembro, Marcia conquistou a edição nacional do Miss Universe Trans da mesma categoria, realizado em Porto Alegre.
Ela tem 46 anos e é natural de Dona Francisca, município com 3 mil habitantes da Região Central do estado. A nova Miss Universe Trans recebeu a coroa da conterrânea Luanna Isabelly, que faturou o título máximo no ano anterior.
“Temos que acreditar nos nossos sonhos e entender que não existe idade para conquistá-los”, celebrou Marcia nas redes sociais.
Durante seu período de reinado, Marcia se compromete a focar no acesso a empregos de mulheres trans. Ela também pretende liderar campanhas de conscientização e ações afirmativa no combate à discriminação.
“Ser Miss não é só um título, é servir de exemplo para as pessoas. Exemplo de resiliência, persistência, força, coragem, determinação, luta”, definiu.
Fonte: G1
Por Observador Regional Foto: Arquivo Pessoal
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Médico alerta para o risco de pé diabético em pacientes
No Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta quinta-feira (14), a Federação Internacional do Diabetes (IDF) alerta a população para uma das preocupações constantes para quem convive com a doença: o pé diabético.
Complicação associada à doença, o pé diabético caracteriza-se por alterações na forma e na sensibilidade dos pés ao longo do tempo, aumentando o risco de feridas que, em casos mais graves, podem levar a deformidades e até perda do pé.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente há no Brasil pelo menos 20 milhões de pessoas com diabetes. Por ser uma doença silenciosa, muitos não sabem dessa condição, o que pode acarretar complicações sérias como problemas renais e cardiovasculares, neuropatias e até cegueira. Outros ainda não têm diabetes, mas estão no limite, conhecido como pré-diabetes, quando é verificado o aumento da glicemia, mas não em níveis altos que diagnostiquem diabetes.
A Federação Internacional de Diabetes também estima que a prevalência do diabetes no Brasil é de 10,5%.
Segundo o cirurgião vascular e membro da Comissão de Pé Diabético, da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Afonso Cesar Polimanti, o descontrole da glicemia é o principal fator de risco para o pé diabético.
“Quando os níveis de açúcar no sangue permanecem elevados por longos períodos, [eles] podem obstruir os vasos sanguíneos de menor calibre, afetando o corpo de maneira semelhante ao cigarro, que também restringe as artérias das pernas. No entanto, ao contrário do cigarro, o açúcar causa uma obstrução mais calcificada, geralmente nas artérias menores, o que torna o tratamento ainda mais difícil e aumenta o risco de perda do membro [pé]”, explica.
Para Polimanti, pessoas com diabetes precisam observar sempre os sinais de alerta, como o surgimento de feridas novas, áreas avermelhadas ou quentes, dor nas pernas ou uma descompensação súbita no controle do açúcar no sangue acompanhada de febre. Esses são indícios de que algo grave pode estar ocorrendo e que o indivíduo deve procurar um médico o quanto antes.
Sensibilidade
O médico esclarece, também, que, nas fases iniciais, alterações como ressecamento na pele dos pés, dormência ou sensação de queimação, principalmente à noite, são comuns e indicam problemas na sensibilidade.
“Muitos relatam até a “perda do chinelo” ao caminhar, pois não percebem quando ele sai do pé. Identificar essas alterações precocemente permite um impacto positivo no controle da saúde e na prevenção de complicações mais sérias”, enfatiza.
A orientação do médico é de que medidas preventivas – como o uso de calçados adequados (com bico largo, sem costuras internas e meias claras) – são fundamentais para proteger os pés, além de manter a pele hidratada para prevenir rachaduras e de ter cuidado ao cortar as unhas para evitar cortes.
Lesões
“O autoexame diário também permite identificar lesões e alterações iniciais como ressecamento, dormência e sensação de queimação, sinais de alerta que não devem ser ignorados”, acentua o médico.
Polimanti destaca que, com a perda de sensibilidade e as alterações no formato do pé, feridas na planta do pé podem se desenvolver e, se infectadas, levar a complicações sérias, incluindo infecções generalizadas que podem exigir amputações.
“Ao serem informados sobre os cuidados essenciais, os pacientes conseguem identificar essas alterações precocemente. O perigo está nas feridas que passam despercebidas, especialmente considerando que o diabetes também afeta a visão devido a lesões na retina”, assegura.
O médico indica a atividade física como essencial para o controle do diabetes, englobando exercícios aeróbicos, como corrida e ciclismo, e resistivos, que incluem os exercícios de força, usando peso do próprio corpo ou halteres e pesos.
Edição: Kleber Sampaio Fonte: Agência Brasil
Arte: SB Comunicações
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TRAGÉDIA FAMILIAR MARIDO NAO SE CONFORMA COM SEPARAÇÃO E SE JOGA DE UMA PONTE COM AS TRES FILHAS,O O CASO REPERCUTIU NA IMPRENSA
Homem salta de ponte com as três filhas no Paraguai para se vingar da ex-companheira
Rafael Ortiz, de 29 anos, foi encontrado morto junto com suas três filhas no Rio Paraná, em Los Cedrales, Paraguai, na última sexta-feira. As autoridades suspeitam que Ortiz tenha amarrado as crianças ao seu corpo e se jogado de uma ponte como uma forma de vingança contra a ex-companheira, que recusou reatar o relacionamento.
De acordo com o jornal The Mirror, a polícia encontrou a carteira de Ortiz e as mochilas das três crianças em uma canoa próxima, o que reforçou a hipótese de suicídio envolvendo toda a família.
Os corpos das crianças — Emma Sofia, de um ano, Liz Araceli, de cinco, e Fatima, de sete — foram localizados a 80 quilômetros do ponto onde desapareceram, cinco dias após o início das buscas.
Nancy Mabel Zorrilla Torres, mãe das crianças, havia denunciado o sequestro às autoridades. Aos 23 anos, Nancy tinha conquistado a guarda das filhas após se separar de Ortiz em setembro, alegando que sofria violência doméstica.
Segundo Luísa Torres, tia das meninas, Ortiz enviou uma mensagem ameaçadora para Nancy no sábado anterior ao ocorrido. Na mensagem, ele escreveu: “Se você não voltar para mim, vamos todos pular no Rio Paraná.”
O caso está sendo investigado pelo departamento de Justiça do Paraguai, que busca entender os detalhes e motivação desse trágico incidente.
Fonte g1
Foto divulgação