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IGP conclui laudo de garrafa que pertencia à advogada desaparecida há seis meses em São Leopoldo

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O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu, na última segunda-feira (23), o laudo de uma garrafa plástica que foi utilizada pela advogada Alessandra Dellatorre no dia 16 de julho de 2022, quando ela saiu de casa para caminhar e não voltou mais. A garrafa é o único objeto encontrado até o momento que poderia indicar alguma pista sobre o paradeiro de Alessandra.

Nos últimos seis meses, policiais chegaram a fazer diversas buscas em um matagal, inclusive com o auxílio dos bombeiros e de cães farejadores, mas nenhum vestígio foi localizado. Também foram realizadas diligências em municípios vizinhos, sem sucesso.

A garrafa plástica chegou à perícia por meio do pai de Alessandra, que encontrou o objeto em uma lixeira a partir de imagens de câmeras de rua, que flagraram um trecho da caminhada da jovem de 29 anos. Ela teria descartado o recipiente durante o trajeto.

O laudo da garrafa analisada pelo IGP indicou a presença de uma mistura de substâncias compatíveis com um medicamento chamado Venvanse, utilizado para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e de uma bebida energética com cafeína, comumente usada em pré-treinos físicos.

— A garrafa continha lisdexanfetamina, anfetamina, cafeína e triglicerídeos de cadeia média, o que é coerente com a mistura de Venvanse e uma bebida energética à base de café. Não foi possível a determinação da concentração das substâncias encontradas, (mas) não foram encontrados venenos — explica a perita criminal Clarissa Bettoni.

A perícia foi solicitada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Leopoldo, que preside o inquérito. A investigação teria constatado que Alessandra pesquisou em seu celular os nomes de diversos venenos, como cianeto de potássio. Mas nenhum veneno foi encontrado dentro da garrafa.

O recipiente foi enviado para a perícia em 26 de julho do ano passado, 10 dias após o sumiço de Alessandra. O precedimento para obter o laudo é demorado, pois é necessário cumprir uma série de procedimentos em laboratório para identificar o que havia dentro do objeto de plástico.

Segundo a perita química forense Viviane Fassina e a perita criminal Clarissa Bettoni, ambas do IGP, a garrafa foi encontrada sem nenhum líquido no interior – já estava seca –, o que tornou o processo mais complexo. Havia apenas sinais de uma bebida de coloração escura, compatível com o energético à base de café.

Sem avanço
Conforme o delegado André Serrão, da Delegacia de Homicídios de São Leopoldo, o laudo não permite fazer avanços significativos na investigação sobre o paradeiro de Alessandra.

— Não se pode fazer conclusões a partir dele — resume Serrão.

Em entrevistas anteriores, o delegado já havia indicado que polícia considera pouco provável que a jovem tenha sido vítima de algum crime. Enquanto isso, a investigação segue em aberto e diligências são feitas toda semana.

Família diz que laudo enfraquece tese de suicídio
Contratado pela família de Alessandra, o advogado Matheus Trindade avalia que o resultado da perícia enfraquece a possibilidade de suicídio. Segundo Trindade, o laudo não acrescenta novidades à investigação, uma vez que a família já sabia que a jovem usava o medicamento Venvanse.

— É um remédio que ela utilizava para estudar para concursos. Não é nada anormal. Mas o laudo não tem a concentração (da mistura). Pelo que a gente pode concluir, a quantidade não era letal, porque, se fosse, o corpo teria aparecido — afirma.

O advogado acredita que Alessandra tenha utilizado a mistura do medicamento com o energético à base de cafeína para ter “um ganho físico” durante a caminhada que fez no dia do desaparecimento.

Trindade faz críticas à atuação da Polícia Civil no caso por dois motivos: primeiro, pela falta de comunicação com a família. Ele conta que os familiares tiveram conhecimento do laudo somente depois do contato feito pela reportagem de GZH.

E, segundo, pela linha de investigação adotada.

— Os pais estão completamente acabados. Eles emagreceram, mas estão incansáveis. Hoje (quarta-feira) a mãe esteve numa área de rio com um barco, procurando por pistas que tinham sido fornecidas. Perdeu-se tempo com a questão do suicídio, perdeu-se muito tempo trabalhando só nessa hipótese — contesta o advogado.

Fonte: GZH

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Celulares e drogas são apreendidos no Presídio de Cruz Alta

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Na manhã de hoje, 16/09/2024, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Cruz Alta, em conjunto com o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da 3ª Delegacia Penitenciária Regional da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), cumpriu Mandado de Busca e Apreensão em duas celas do Presídio Estadual de Cruz Alta. A ação decorreu de uma investigação que busca apurar o ingresso de ilícitos para dentro do presídio.

Durante a operação, foram encontrados 06 aparelhos celulares, facas artesanais e uma pequena quantidade de droga utilizada para comercialização na cadeia.

A investigação prossegue agora com foco na identificação e responsabilização dos envolvidos.

Fonte e foto: Polícia Civil

Por Rádio Blau Nunes

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Custos de produção de suínos e frangos têm alta no RS

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Entre agosto e março deste ano, o custo de produção do quilo do suíno vivo no Rio Grande do Sul registrou alta de 7,22%, apesar de uma leve tendência de baixa desde junho. No mesmo período, o custo de produção do quilo do frango de corte aumentou 4,19%. Os dados, divulgados na sexta-feira, 13, são da Embrapa Suínos e Aves.

De acordo com o estudo, o custo gaúcho de produção do quilo do suíno vivo passou de R$ 5,40 para 5,79, nos seis meses pesquisados. Na produção do quilo do frango de corte, no mesmo intervalo de tempo, o valor saltou de R$ 4,53 para R$ 4,72.

Em relação aos suínos, o custo identificado em agosto no RS registra uma queda de 0,2% na comparação com julho (R$ 5,80) e de 0,4% na comparação com junho (R$ 5,81). A principal alta, entre março e agosto, ocorreu no mês de maio, quando o Estado foi devastado por chuvas e enchentes. Naquele mês, o valor do quilo de produção do suíno vivo chegou a R$ 5,72, contra R$ 5,37 em abril, uma elevação de 6,51%. Na avicultura, a tendência de alta no estado se mantém desde abril.

Paraná e Santa Catarina

O Rio Grande do Sul ocupa o terceiro lugar na produção nacional de frangos de corte e de suínos. O ranking na avicultura é liderado pelo Paraná, onde o custo de produção do quilo do frango de corte, sofreu alta de 6%, passando de R$ 4,27 para R$ 4,53. No mesmo estado, o quilo do suíno vivo ficou em R$ 5,73 em agosto, 5,91% a mais do que em março (R$ 5,41). Em Santa Catarina, maior produtor de suínos, o custo de produção do quilo do animal vivo alcançou R$ 5,90 em agosto, um aumento de 5,16% em comparação a março. No frango de corte, o custo de produção no período passou de R$ 4,56 para R$ 4,85 (6,35%).

Foto: Fernando Dias / Seapi / CP

Fonte: Correio do Povo

Por Rádio Blau Nunes

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Passageira fica ferida após condutor embriagado colidir contra poste, em Catuípe

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A Brigada Militar de Catuípe atendeu na manhã de hoje (16), a um acidente de trânsito, onde o condutor de um veículo VW/Gol colidiu contra um poste na Avenida Rio Branco, no bairro Operário.

No fato, a passageira do veículo foi socorrida até o Pronto Atendimento de Catuípe, de onde foi encaminhada para o Hospital de Clínicas Ijuí para exames de imagens.

O condutor, que teve apenas escoriações, apresentava sinais de embriaguez, estava com o licenciamento do veículo vencido e a CNH suspensa. Os policiais ofereceram o teste do etilômetro ao suspeito, que recusou, mas admitiu ter ingerido cerveja em uma festa momentos antes.

Diante dos fatos ele foi encaminhado para o registro da ocorrência, e o veículo foi removido pelo guincho credenciado. O exame clínico de embriaguez resultou positivo, sendo determinado pela autoridade policial a apuração dos fatos via inquérito policial.

Fonte: RPI com informações Brigada Militar de Catuípe

MB Notícias

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