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Frente fria traz primeira grande mudança do tempo de setembro

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Uma frente fria vai mudar o tempo no Sul do Brasil entre hoje e amanhã com chuva na maior parte da região e que deve alcançar ainda o Sul e o Leste de São Paulo no sábado. O sistema frontal precede uma nova massa de ar frio, a segunda a chegar ao Sul do país, que vai trazer queda de temperatura no final desta semana. 

O sol apareceu em todo o Rio Grande do Sul durante a manhã desta quinta, mas as nuvens aumentam no decorrer do dia no estado. Áreas de instabilidade começam a ingressar pela região de Uruguaiana e trazem chuva da tarde para a noite em cidades do Oeste, do Centro e o Sul gaúcho. 

Haverá trovoadas e pontos isolados podem ter pancadas fortes, não se descartando granizo muito localizado. Nas demais regiões, o tempo firme marca esta quinta-feira e a chuva só chega amanhã, casos de Porto Alegre, da Serra, Aparados da Serra e o Litoral Norte, no setor Nordeste do território gaúcho. 

A frente fria avança pelo Rio Grande do Sul ao longo desta sexta-feira e traz chuva para todas as regiões na primeira metade do dia. Entre a tarde e a noite, a instabilidade persiste na Metade Norte enquanto pelo Oeste e o Sul gaúcho o tempo melhora com o retorno do sol em diversas localidades. Em pontos isolados pode ter chuva forte passageira com raios e trovoadas, não se afastando granizo isolado. 

O sistema frontal, então, deve avançar por Santa Catarina e o Paraná ao longo desta sexta-feira e ainda em parte do sábado com aumento de nebulosidade e chuva, mas que será irregular e, por exemplo, não deve alcançar todos os municípios paranaenses. 

A frente fria chega ao estado de São Paulo, onde deve influenciar o tempo mais no Sul e no Leste paulista no final da semana. Por isso, o tempo se instabiliza com chuva na cidade de São Paulo no decorrer do sábado com aumento da cobertura de nuvens e chance de precipitação mais da tarde para a noite. 

VOLUMES DE CHUVA E TEMPORAIS 

Os volumes de chuva na passagem desta frente fria pelo Sul do Brasil não devem ser altos em grande parte das localidades. Os dados dos modelos meteorológicos indicam que na maioria dos municípios do Rio Grande do Sul os acumulados de precipitação devem ficar entre 15 mm e 30 mm com marcas de 30 mm a 50 mm, ocasionalmente superiores, mais localizadas. 

Cenário de distribuição da chuva semelhante, embora com volumes diferentes, é projetado pelo modelo meteorológico alemão Icon, no mapa acima. O modelo alemão também concentra os mais altos volumes de chuva nos estados gaúcho e paranaense com escassas precipitações mais ao Norte do estado do Paraná. Ambos não indicam muita chuva até o fim do sábado no Sul e no Leste paulista. 

Os dados não sugerem risco de tempo severo mais generalizado na passagem desta frente, o que é sempre uma preocupação em se tratando de sistemas frontais na primavera climática, um período do ano de grande incidência de tempo severo. Podem ocorrer temporais, mas se vierem a ocorrer serão por demais isolados e mais com granizo, sobretudo miúdo. 

CHUVA PRECEDE INCURSÃO DE AR FRIO 

Uma massa de ar frio avança na retaguarda da frente fria, mas não será tão intensa quanto a que chegou no último domingo. A queda da temperatura já será sentida em muitas cidades gaúchas no final da sexta, quando ocorrem as mínimas do dia e a sensação será de frio. Será no sábado, contudo, que o resfriamento será mais generalizado no território gaúcho e tende a se acentuar. 

Com a chegada do ar frio, o tempo melhora em grande parte do Rio Grande do Sul no sábado, mas ainda haverá maior nebulosidade com chuva leve ou garoa no Sul e no Leste do estado, especialmente na primeira metade do dia, com melhora posterior. Já o domingo deve ter tempo mais aberto no território gaúcho com um centro de alta pressão associado à massa de ar frio posicionado sobre o Rio Grande do Sul. 

Fonte: RD Foco

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TIROTEIO NO BAIRRO PROMORAR EM ALEGRETE DEIXA TRÊS MORTOS E UM ENCAMINHADO A UPA COM VARIOS TIROS

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Noite de quinta feira ,por volta das 22 horas o bairro Promorar na rua Aloízio Santos Moraes 4 homens foram alvo de um tiroteio, segundo informações, um veículo que andava nas imediações e um dos ocupantes procurava alguma casa focando lanterna o que os moradores estranharam.

Em seguida começou os tiros que chegaram a quase 30 disparos, após terem se evadido do local moradores chamaram a BM que chegou e e isolou a área, já frente da residência tinha uma vítima caída sem vida , outra no pátio e a terceira dentro da casa.

O local ficou isolado Brigada militar e bombeiros atenderam a ocorrência.

Ainda agora a noite depois deste tiroteio que terminou com a morte de três pessoas, a Brigada Militar recebeu outra informação que pode ter ligação com estes homicídios , um veículo Meríva de cor prata foi abandonado na estrada da casa preta pegando fogo, acredita-se que possa ser o mesmo veículo usado na morte destes três

homens, após utilizado pode ter sido queimado os bombeiros chegaram e impediram que o veículo fosse totalmente queimado .

Uma das vítimas foi identificada uma sendo Leandro Jaques da Silva de 26 anos de idade e a outra de nome Bruno, a 3ª vitima não foi ainda identificada e mais um que foi socorrido e esta na Santa Casa de Caridade também não recebemos a informação ainda sobre sua identificação.

Com informações Web Notícias Alegrete

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Produtores gaúchos lotam ginásio da Fenarroz em protesto contra governo federal

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Milhares de produtores rurais e lideranças do agronegócio gaúcho lotaram, nesta quinta-feira (4), o ginásio da Fenarroz, em Cahoeira do Sul, para protestar contra a demora do governo federal em anunciar medidas de socorro ao setor. A mobilização fez parte do movimento SOS AGRO RS, organizado por diversas entidades representativas do setor produtivo. 

Mais de dois meses já se passaram desde a catástrofe climática que atingiu cerca de 470 municípios. Segundo dados da CNM, os prejuízos financeiros para o agronegócio gaúcho somam aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Mais de 200 mil propriedades rurais foram afetadas, ou seja, um terço de todas as 600 mil propriedades registradas no último censo agropecuário. 

Autor do Projeto de Lei 1536/2024, que concede perdão e adia o pagamento das dívidas agropecuárias, o deputado Luciano Zucco (PL-RS) participou do encontro e ressaltou que a situação no estado é de terra arrasada. “A força das águas arrancou os solos, deixando à mostra uma terra dura e pedregosa. Muitas lavouras foram cobertas com lama e areia que ficava no fundo dos rios. Rebanhos inteiros morreram afogados, galpões, maquinários e ferramentas foram totalmente destruídos. Precisamos de um plano estratégico para reerguer nosso agronegócio, mas até agora o que temos é muita promessa não cumprida”, criticou.  

Aprovado por unanimidade na Câmara, o PL 1536 contempla financiamentos de custeio agropecuário, de comercialização e de investimento rural, contratados por produtores naqueles municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência reconhecidos pelo governo federal. O texto ainda depende da análise dos senadores para ser encaminhado à sanção presidencial. “O que causa revolta é essa demora em aprovar medidas que já deveriam estar em vigor. Se o Palácio do Planto quisesse mesmo socorrer os produtores já tinha editado uma Medida Provisória”, destacou Zucco, lembrando que uma MP tem efeito legislativo imediato. 

Conheça as pautas do Movimento SOS AGRO

1 – Prorrogação de dívidas: 15 anos, com dois anos de carência e taxa de juros de 3% ao ano; 
2 – Crédito para reconstrução e capital de giro;
3 – Securitização e anistia de dívidas;
3.1) Pronaf e Pronamp com taxas de juros reduzidas (1% a 3% a.a.) e prazos de reembolso de até 15 anos; 
3.2) Anistia das parcelas do Programa Nacional de Crédito Fundiário e do Programa Nacional Habitação Rural com vencimento entre maio de 2024 e dezembro de 2025; 
4 – Linhas de crédito e assistência técnica;
4.1) Para reconstrução das propriedades e capital de giro para cooperativas de produção; 
4.2) Destinação de R$ 20 milhões para assistência técnica e extensão rural, Linhas de Crédito e Assistência Técnica No valor de um salário mínimo pelo período de seis meses para famílias rurais. Auxílio Emergencial
5 – Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo pelo período de seis meses para famílias rurais.

Fonte: Jornal Tribuna da Produção

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Primeira cidade provisória para desabrigados da enchente é inaugurada no RS

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Na manhã desta quinta-feira, 4 , a primeira cidade provisória destinada a acolher vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul foi inaugurada em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O Centro Humanitário de Acolhimento (CHA), está localizado no pátio da Refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobras, e começou a receber os primeiros moradores, principalmente do próprio município de Canoas, um dos mais afetados pelas cheias.

A capacidade máxima de 630 pessoas deve ser alcançada no dia 15 de julho. A seleção das famílias levou em consideração a presença de idosos, gestantes, pessoas com deficiência (PCDs) e pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). São 126 casas modulares, em uma área de 30 mil metros quadrados, próximas à estação do Trensurb, seguindo o padrão da ONU para refugiados. Cada casa tem 17 m² e acomoda até cinco pessoas, oferecendo cama de casal, beliches e berços conforme a necessidade.

A gestão do espaço será feita pela Agência da ONU para as Migrações. A alimentação é fornecida por empresa contratada e servida em um refeitório coletivo com capacidade para 450 pessoas. O projeto, coordenado pelo vice-governador Gabriel Souza, faz parte do Plano Rio Grande para mitigar os danos das chuvas e enchentes. A instalação das casas começou em 17 de junho, financiada pelo sistema Fecomércio/Sesc/Senac, com casas doadas pelo Acnur e montadas com auxílio do Exército.

A área de higiene possui 28 contêineres com 76 sanitários comuns, 15 para PCDs, 54 chuveiros (seis para PCDs), além de lavanderia com oito máquinas de lavar e oito de secar. A segurança é garantida pela Brigada Militar e pela Secretaria de Segurança Pública de Canoas, que gerencia as câmeras de circuito interno. O CHA também conta com dois consultórios médicos para atendimento e recuperação, com equipes de saúde e assistência social municipal e estadual.

Por Jornal Tribuna da Produção

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