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Cultura

Pinhão: o que é, benefícios e como consumir

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O pinhão é uma semente que promove muitos benefícios à saúde, como diminuir os níveis de colesterol no sangue, evitar a diabetes, promover a perda de peso, prevenir o envelhecimento e melhorar a saúde cognitiva.

Esses benefícios se devem ao fato dessas sementes serem ricas em fitoesterois, fibras, ácidos graxos essenciais e antioxidantes, além de terem ótimas quantidades de proteínas e minerais, como potássio, magnésio e fósforo.

Embora seja geralmente chamado de oleaginosa, o pinhão é uma semente de diferentes tipos de pinha, que é a flor da árvore pinheiro, que pode ser consumida cozida ou assada, adicionada ao iogurte, frutas, farofas e saladas, por exemplo.

Principais benefícios do pinhão

Os principais benefícios do pinhão para a saúde são:

1. Prevenir doenças cardiovasculares

O pinhão é rico em antioxidantes, fitoesterois e gorduras monoinsaturadas, nutrientes que ajudam a controlar os níveis de colesterol “ruim”, o LDL, no sangue, prevenindo doenças cardiovasculares, como infarto, aterosclerose e acidente vascular cerebral.

Além disso, esta semente também é rica em potássio, um mineral que promove o relaxamento das artérias e favorece a eliminação do excesso de sódio do organismo pela urina, facilitando a circulação do sangue e prevenindo a pressão alta.

2. Evitar a diabetes

Essa semente é rica em fibras que diminuem a velocidade de absorção do açúcar dos alimentos, controlando os níveis de glicose no sangue após as refeições e prevenindo, assim, a resistência à insulina e a diabetes.

Além disso, o pinhão também contém manganês, um mineral que atua no metabolismo dos carboidratos, além de ter efeito antioxidante, melhorando as funções da insulina, o hormônio responsável por equilibrar os níveis de glicose no sangue.

3. Ajudar na perda de peso

O pinhão é rico em fitoesterois como campesterol e estigmasterol, compostos bioativos que promovem a perda de peso, pois ajudam a diminuir a absorção de gorduras dos alimentos e promovem o aumento do gasto energético.

Além disso, por serem ricas em fibras, essas sementes também aumentam a saciedade, reduzindo a quantidade de alimentos consumidos durante o dia, ajudando na perda de peso.

4. Prevenir o envelhecimento

Por conter vitamina E e compostos antioxidantes, o pinhão ajuda a combater os radicais livres que danificam as células, melhorando a saúde da pele, evitando a formação de rugas e prevenindo o envelhecimento.

5. Melhorar a capacidade cognitiva

O pinhão contém ácidos graxos ômega-3 e compostos antioxidantes que ajudam na formação e reparo das células cerebrais, além de diminuir a o estresse oxidativo e a inflamação celular, melhorar a capacidade cognitiva, a memória e o raciocínio, prevenindo doenças neurodegenerativas, como demência e doença de Alzheimer.

6. Evitar o surgimento do câncer

O pinhão tem boas quantidades de vitamina E e compostos antioxidantes que neutralizam o excesso de radicais livres, prevenindo o dano às células saudáveis e o desenvolvimento de células cancerígenas, ajudando a evitar o surgimento do câncer.

7. Aumentar a imunidade

O pinhão contém manganês e zinco, minerais que participam na formação e fortalecimento das células do sistema imunológico, aumentando a imunidade, protegendo o corpo contra infecções e estimulando a cicatrização de feridas.

8. Prevenir a anemia

O pinhão ajuda a prevenir a anemia por ser rico em ferro, um mineral essencial para a produção de hemoglobina, o componente dos glóbulos vermelhos no sangue e que normalmente está diminuído na anemia.

Além disso, essa semente também contém cobre, um mineral necessário para que o ferro seja absorvido e cumpra suas funções no organismo, prevenindo, assim, a anemia.

9. Combater a prisão de ventre

Por ser rico em fibras, o pinhão aumenta o volume das fezes e estimula os movimentos naturais do intestino, facilitando a evacuação e combatendo, assim, a prisão de ventre.

O pinhão engorda?

O pinhão é rico em fibras que aumentam o tempo de digestão dos alimentos, prolongando a saciedade ao longo do dia e ajudando, assim, na perda de peso.

No entanto, por ser um alimento com alto teor de carboidratos e calorias, o consumo de altas quantidades de pinhão pode engordar.

Tabela de informação nutricional

A tabela a seguir contém a informação nutricional de 100 g, o que corresponde a  de pinhão cozido

ComponentesQuantidade para cada 100 g de pinhão cozido
Energia161 calorias
Proteínas3,6 g
Carboidratos33,2 g
Fibras5,5 g
Gorduras1,4 g
Ferro1,5 mg
Manganês0,2 mg
Magnésio53 mg
Potássio727 mg
Fósforo166 mg
Zinco0,8 mg
Cobre0,2 mg

Para se obter todos os benefícios do pinhão é importante manter uma alimentação saudável e variada e praticar exercícios físicos regularmente.

Como consumir

O pinhão pode ser cozido ou assado, consumido inteiro ou triturado, sozinho ou adicionado em iogurtes, saladas, farofas, saladas de fruta ou ainda como acompanhamento de massas ou carnes, por exemplo.

Além disso, o pinhão também pode ser  triturado e usado como farinha para o preparo de bolos, pães e biscoitos.

No entanto, essa semente é rica em calorias e, por isso, deve ser consumida com moderação. Para se obter os benefícios do pinhão, recomenda-se o consumo de 15 unidades, ou seja, 75 g de pinhão por dia.

Receitas saudáveis com pinhão

Algumas receitas saudáveis e saborosas com pinhão incluem o pinhão cozido simples, a farofa e bolo de pinhão:

1. Pinhão cozido

Ingredientes:

  • 1 kg de pinhão;
  • 1 litro de água;
  • 1 colher de sopa de sal.

Modo de preparo:

Lavar bem, cortar as pontas dos pinhões e colocá-los em uma panela de pressão. Adicionar a água e o sal, levando ao fogo médio. Quando a panela pegar pressão, deixar cozinhar por 30 minutos. Apagar o fogo e escorrer os pinhões, descartando a água. Descascar os pinhões e servir.

2. Farofa de pinhão

Ingredientes:

  • 1 cebola pequena picada;
  • 1 dente de alho picado;
  • 3 colheres de sopa de azeite;
  • 200 g de pinhão cozido e picado;
  • 1 colher de chá de sal;
  • Pimenta-do-reino a gosto;
  • 1 e 1 ⁄ 2 xícara de farinha de mandioca torrada.

Modo de preparo:

Colocar a cebola, o alho e o azeite em uma frigideira. Levar essa mistura ao fogo médio, refogando bem. Diminuir o fogo, acrescentar os pinhões picados, o sal, a pimenta e a farinha de mandioca, misturando bem com uma colher ou espátula. Misturar bem todos os ingredientes por 3 minutos, apagar o fogo e servir.

3. Bolo de pinhão

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de manteiga;
  • 2 xícaras de pinhão cozido e triturado;
  • 3 ovos;
  • ¾ de xícara de açúcar mascavo;
  • 1 copo de leite ou bebida vegetal;
  • 1 xícara de farinha de trigo;
  • 1 colher de chá de fermento químico em pó.

Modo de preparo:

Preaquecer o forno a 180 ºC. Colocar todos os ingredientes no liquidificador e bater até ficar uma mistura bem homogênea. Despejar a massa em uma forma, ou tabuleiro untado. Assar em por 30 minutos ou até a massa ficar dourada.

Fonte: Tua Saúde

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Cultura

Gaúchos promovem festival tradicionalista nos Estados Unidos

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Gaúchos e simpatizantes da cultura gaúcha espalhados pelos Estados Unidos têm encontro marcado em Orlando, na Flórida, a partir desta sexta-feira (26). Por três dias, diversas atividades estão programadas em um parque da cidade para celebrar o tradicionalismo no Festival Cultural Gaúcho da América do Norte.

O grupo Alma Gaudéria, Joca Martins e Juliana Spanevello são as atrações musicais durante esses três dias em que os desgarrados do Rio Grande do Sul poderão matar a saudade do pago. A programação começa com degustação de xis gaúcho e churrasco, passando por cavalgada, curso de formação tradicionalista, oficinas de chimarrão e danças tradicionais, jogo de bocha e Grenal de bombachas.

Fonte: G1

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/blog/reporter-farroupilha/post/2024/04/25/gauchos-promovem-festival-tradicionalista-nos-estados-unidos.ghtml

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Cultura

Caciques das 5 regiões afirmam que mudanças climáticas impactam campo

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Períodos longos de estiagem ou temporadas de chuvas intensas causam estranhamento em líderes indígenas nas cinco regiões do país. Mais do que surpresa, as mudanças climáticas impactam a produção no campo e afetam a qualidade de vida de comunidades inteiras, segundo caciques que estão presentes no Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, nesta semana. 

Ouvidos pela Agência Brasil, cinco caciques de diferentes partes do Brasil lamentam a destruição e a poluição dos recursos naturais e também as pressões dos não indígenas contra seus locais preservados.

Região Sudeste

O cacique Baiara Pataxó, de 64 anos, que vive em uma comunidade na cidade de Açucena, Minas Gerais, testemunha que, na última década, as plantações de mandioca, milho e feijão deixaram de render como antes. Os produtos são vendidos para comerciantes das cidades próximas e sustentam a comunidade formada por 80 pessoas.

“Antes, as chuvas começavam em setembro. Nos últimos anos, só em dezembro. Claro que isso não é normal”, diz Baiara Pataxó.

Além das mudanças climáticas, a comunidade em Minas Gerais foi impactada pelo crime ambiental de 25 de janeiro de 2019, quando a barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, se rompeu. Além de causar a morte de 272 pessoas, os rejeitos poluíram os rios Doce e Corrente, na região. “Tudo isso tem sido terrível. Atualmente, estamos trabalhando na recomposição de 45 mil mudas de árvores nativas e frutíferas. Vinte indígenas estão trabalhando nessa tarefa”, afirma.

Região Norte

A relação das mudanças climáticas com outras ações criminais também é presenciada pelo cacique Dario Kopenawa Yanomami, de 39 anos, que vive em Roraima.

“Estamos convivendo lá com a invasão dos mineradores e garimpeiros. Somos uma comunidade de 32 mil pessoas sofrendo com mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, com a contaminação pelo mercúrio”, lamenta.

O cacique verifica que as chuvas tiveram regime alterado e estão “bem diferentes” do que eram na adolescência e infância dele na região.

“Temos  pedido nossas chuvas aos nossos xamãs [guias religiosos]. Mas é fato que a roça de taioba, a macaxeira e a banana não são como antes.”

Região Nordeste

O cacique Tchydjo Ue, de 76 anos, do povo Fulni-ô, vive em uma aldeia, na cidade de Pacatuba, em Sergipe, onde estão 86 famílias. Ele considera que hoje o cenário é completamente transformado em relação ao tempo da juventude.

“Estamos próximos do litoral (96 quilômetros), mas é muito mais quente do que antes. Os mais jovens têm sentido a dificuldade de trabalhar na roça e acabam desistindo”, diz o cacique.

As mudanças de clima combinaram com as de comportamento.

“Os jovens também se transformaram. Querem ir embora. Vivem na internet e no celular”, afirma. Para diversificar as atividades, o líder indígena diz que tem estimulado a atividade do artesanato, já que o milho, a mandioca e o feijão nem são o suficiente para subsistência.  Outra atividade é de conhecimento da natureza. “Sou chamado para falar na Europa e nos Estados Unidos sobre os saberes indígenas, mas é preciso que saibam mais da gente por aqui.”

Região Centro-Oeste

A destruição do cerrado e as mudanças de clima foram acompanhadas de perto pela cacique Tanoné, que tem 70 anos e vive no Distrito Federal desde o ano de 1986. Ela lembra, com lamento, que Brasília tinha temporadas frias, o que “desapareceu”. 

Na comunidade em que ela vive, no Setor Noroeste, há 16 famílias. Na região, que cresceu com a expansão imobiliária, ela diz que tem atuado para recompor o cenário. São 16 hectares de área em que as plantações de milho, feijão, jatobá e algodão iluminavam o cenário.

“O feijão virou raro. O algodão, também. Ou é falta de chuvas ou temporais intensos”. A cacique pediu a entes governamentais a plantação dos ipês para voltar a deixar o lugar com cores novas. 

Região Sul

Na cidade de José Boiteux, em Santa Catarina, uma comunidade de 2,3 mil pessoas da etnia xokleng está preocupada com a aproximação da temporada de chuvas, que se tornaram mais intensas na última década.

Segundo o cacique Setembrino, de 53 anos, da mesma etnia, o trabalho principal agora é ficar atento às cheias e ensinar preservação ambiental para os indígenas em sala de aula.

“É certo estar atento à Amazônia, mas precisamos lembrar também do Sul. Estamos trabalhando agora com o plantio do pinheiro. A gente tem que olhar para agora e depois.”  

“Como passou a chover muito mais, a barragem de contenção costuma chegar ao limite com recorrência. Nós não temos mais lugar seguro para morar”, diz uma das lideranças da comunidade etnia xokleng, Geomar Crendô. 

Fonte: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-04/caciques-das-5-regioes-afirmam-que-mudancas-climaticas-impactam-campo

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Cultura

Inicia a triagem das mais de 1000 músicas inscritas para o 37° Carijo da Canção Gaúcha

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Iniciou nesta segunda-feira, 22, na Casa do Prefeito, localizada no Parque de Exposições Tealmo José Schardong, a triagem das mais de 1000 músicas inscritas para o 37° Carijo da Canção Gaúcha. O evento, que acontece entre 19 e 26 de maio e celebra os 150 anos de Palmeira das Missões com entrada gratuita para todas as atrações.

Com um número recorde de inscrições, a seleção está sendo feita por uma equipe de jurados renomados: Carlos Roberto Hahn, Matheus Lemos Gomes Thofehrn, Nilton Ferreira, Pirisca Grecco e Maria da Graça Barboza Martins. Eles têm até esta quarta-feira (24) para escolher as músicas que irão se apresentar no palco do Carijo.

Para a Fase Local, serão selecionadas 10 músicas para a 1ª Ronda, que acontecerá na noite de 23 de maio, dessas, quatro serão escolhidas como finalistas.

Na Fase Geral, serão escolhidas 18 composições para se apresentarem nos dias 24 e 25 de maio, sendo que 12 delas irão à finalíssima no dia 26.

O Carijo Instrumental também terá seu espaço, com oito músicas selecionadas para a competição, além de três suplentes. Este evento específico ocorrerá no dia 21 de maio, destacando a diversidade e o talento dos músicos gaúchos.

Fonte: Carijo da canção Gaúcha

https://www.observadorregional.com.br/inicia-a-triagem-das-mais-de-1000-musicas-inscritas-para-o-37-carijo-da-cancao-gaucha

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