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Chuva de até 350mm causa deslizamento e enchente em Santa Catarina

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Chuva extrema, com acumulados de até 300 mm a 400 mm em alguns pontos desde o meio da semana passada, traz alagamentos, inundações e deslizamentos de terra em Santa Catarina. O episódio de chuva excessiva, que era antecipado e fora alertado, traz consequências principalmente em cidades do Sul do estado e da Grande Florianópolis.

Dados de estações da Epagri-Ciram mostram que a chuva acumulada em 96 horas até o meio da tarde deste domingo em Santa Catarina somou 320 mm em Praia Grande, 284 mm em Antônio Carlos, 253 mm em Águas Mornas, 196 mm em Santo Amaro da Imperatriz, 193 mm em Florianópolis (ilha), 155 mm em Camboriú, 148 mm em Jacinto Machado, 146 mm em Tubarão, 137 mm em Gravatal, 132 mm em Orleans, 129 mm em Joinville e 117 mm em Meleiro. Na rede do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), os acumulados em 96 horas até o meio da tarde deste domingo foram de 378 mm em Garopaba, 266 mm em São José, 260 mm em Antônio Carlos, 257 mm em Canelinha, 238 mm em Santo Amaro da Imperatriz, 235 mm em Praia Grande, 231 mm em Biguaçu, 216 mm em São João Batista, 187 mm em Palhoça, 172 mm em Angelina, 158 mm em Imbituba e Nova Trento e 150 mm em Gaspar.

A chuva extrema provocou problemas em diversos pontos do Sul e do Leste catarinense. Na noite de ontem, queda de barreira interditou a BR-101, na altura do Morro dos Cavalos, em Palhoça. Pedra de grande tamanho e árvores atingiram a via como efeito do deslizamento.

Em Garopaba, bombeiros atenderam ocorrência de pai e filha que tiveram de ser resgatados após ficarem ilhados em uma cachoeira. Eles tentavam voltar para casa quando acabaram isolados numa área afetada por inundação e forte correnteza em razão da chuva intensa. Na cidade de São João Batista, por sua vez, a chuva muito intensa causou alagamentos e provocou a interdição de três pontes. Moradores da localidade da região da Grande Florianópolis foram alertados do risco de desabastecimentos de água.

Outra localidade da Grande Florianópolis castigada pela chuva é Paulo Lopes. Parte do município está debaixo d´água e moradores foram resgatados de casa pelo Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil com auxílio de botes. Na área do Bom Retiro, informou a emissora NSC, alguns lugares estão sem acesso por conta da água acumulada. No bairro Águas Férreas, há locais em que não é possível transitar. Já a localidade de Santa Rita está isolada, especialmente para carros pequenos.

A MetSul Meteorologia havia alertado ainda na metade da semana passada para o risco de chuva excessiva a extrema com acumulados de precipitação significativamente altos no Sul e no Leste catarinense, que poderiam causar inundações e deslizamentos de terra. Neste momento, a advertência é que vem mais chuva para Santa Catarina, inclusive para as áreas sob inundações. Assim, a situação pode se deteriorar em diferentes cidades e se agravar onde já existem problemas com mais alagamentos e inundações, além do risco de novos deslizamentos de terra.

Tanto esta segunda como a terça-feira tem risco de chuva localmente forte a intensa em diferentes pontos de Santa Catarina em razão de uma baixa pressão e uma posterior frente fria. Os volumes em alguns municípios podem ser altos. A chuva pode cair forte em regiões que ainda não tiveram volumes altos, como o Oeste e o Meio-Oeste de Santa Catarina. Na quarta, o começo do dia ainda tem instabilidade em algumas áreas do estado, mas no decorrer do dia o tempo firma em grande parte do território catarinense.

Fonte: MetSul Meteorologia

Fotos: Prefeituras de São João Batista e Paulo Lopsles

MB Notícias

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Febre Oropouche tem dez casos confirmados no Rio

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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio recebeu nessa segunda-feira (29) a confirmação de dez casos de febre Oropouche. A informação foi dada pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e pelo laboratório de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os casos foram registrados entre os dias 9 e 18 de abril nos municípios de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro e seguem para investigação, a fim de verificar se são autóctones (transmissão local) ou ‘importados’ (quando a transmissão ocorre em outro território).

A febre Oropouche é provocada por um vírus, isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então é detectado principalmente nos estados da região amazônica. É transmitido por mosquitos e pode circular em ambientes silvestres e urbanos. Os sintomas são muito parecidos com os da dengue. Duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

 A secretária de Saúde, Claudia Mello disse que “o vírus da febre Oropouche é endêmico no Amazonas e apresenta alguns períodos de surto. A letalidade registrada é baixa. “A orientação que vamos passar aos municípios é de que mantenham a conduta médica feita nos casos de suspeita de dengue”.

A Secretaria estadual de Saúde, em parceria com os municípios envolvidos, fará a investigação epidemiológica nos dez casos positivos para doença. Além disso, realizará a investigação entomológica (captura de mosquito) nas regiões que tiveram casos confirmados.

Primeiro infectado

O primeiro caso de infecção pela febre Oropouche no estado do Rio foi registrado no fim de fevereiro e confirmado à Secretaria de Saúde pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz. Tratava-se de um homem de 42 anos, morador do bairro do Humaitá, zona sul da capital, que tem histórico de viagem para o Amazonas. O paciente não foi internado durante o período da doença e se recuperou. Esse caso foi considerado importado, após análise do histórico de viagem do paciente ao estado do Amazonas, que já vivia expressivo aumento do número de casos nos primeiros meses de 2024.

Fonte: Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-04/febre-oropouche-tem-dez-casos-confirmados-no-rio

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Brasil registra mais de 244 mil empregos formais em março

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O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o  melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à Agência Brasil.

Fonte: Agência Brasil Edição: Marcelo Brandão

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-04/brasil-registra-mais-de-244-mil-empregos-formais-em-marco

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Ocupante de carro arrastado pela enxurrada no interior de Paverama é encontrado morto

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Um veículo foi arrastado pela enxurrada no final da tarde desta segunda-feira (29) em Paverama. Diversos foram os pontos com água acumulada nas vias da região.

Conforme populares, um veículo, que seria, de acordo com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Teutônia, um Gol de cor prata, tentou passar por uma ponte na localidade de Morro Azul e foi levado pela correnteza. Duas pessoas estariam ocupando o automóvel.

No final da noite, por volta das 23h, uma vítima, um homem de 69 anos de idade morador de Paverama, foi localizada em óbito. Nas imediações do local onde a vítima foi encontrada, ainda na localidade de Morro Azul, também foi localizado o automóvel.

A segunda pessoa que estaria no carro segue desaparecida. O corpo do da vítima foi retirado do local e encaminhado para necropsia no Departamento Médico-Legal (DML) de Lajeado.

Fonte Rádio Independente – Foto reprodução

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