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Quadrilha causou prejuízo de R$ 400 mil ao Banrisul usando documentos falsos para abrir contas e desviar benefícios previdenciários

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A Polícia Civil realiza nesta terça-feira (11) mais uma fase da Operação Crédito 1 Segundo, que desarticulou uma quadrilha especializada em abrir contas no Banrisul com documentos falsos para desviar valores de benefícios previdenciários.

Depois de abrir as contas, além da portabilidade dos recursos de aposentadoria das vítimas, o grupo contratava empréstimos consignados. Os valores eram transferidos para contas de pessoas ligadas à quadrilha e depois sacados. O prejuízo do banco, apurado até o momento, foi de R$ 400 mil.

Na primeira etapa do trabalho, em janeiro, a 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor) cumpriu três ordens de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão em residências e em uma unidade prisional.

Nesta terça-feira (11), os policiais retornam a endereços de suspeitos já indiciados, porque há indícios de que novos golpes foram aplicados. Nesta etapa, são cumpridas três ordens de prisão e quatro mandados de busca e apreensão.

A forma de agir do grupo consiste em usar carteira de identidade falsa — com nome da vítima, mas foto da pessoa que vai até a agência para abrir a conta — e comprovante de residência falso. Além disso, a pessoa encarregada da abertura da conta apresentava um histórico de créditos previdenciários a fim de fazer a portabilidade. Desta forma, valores que a vítima deveria receber na conta verdadeira, em outro banco, eram creditados na conta falsa no Banrisul e desviados pela quadrilha.

No começo do ano, a polícia prendeu uma mulher, que seria quem abriu a maior parte das contas falsas. Câmeras registraram idas dela a mais de uma agência do Banrisul e ela também foi reconhecida por funcionários do banco. Os nomes dela e de outros envolvidos não são revelados porque a polícia segue com a investigação. Na primeira fase, oito suspeitos foram indiciados por estelionato e associação criminosa.

— Chama atenção a facilidade com que os criminosos se dirigem até as agências bancárias, abrem contas e fazem empréstimos, se fazendo passar por terceiras pessoas. Também preocupa a questão da segurança orgânica do banco, pois as imagens dos golpistas são claras nos circuitos de monitoramento, mas a adoção das providências imediatas, nos casos identificados, foi praticamente inexistente — avaliou o delegado Max Otto Ritter, que comandou a investigação.

O grupo teria agido ao menos em sete municípios: Porto Alegre, Farroupilha, Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, na Serra, Parobé, no Vale do Paranhana, São Lourenço do Sul, na Região Sul, e Montenegro, no Vale do Caí.

Apesar da identificação de integrantes da quadrilha, a polícia não conseguiu verificar como os criminosos tinham acesso a informações de benefícios previdenciários das vítimas. Os suspeitos presos optaram por silenciar nos depoimentos.

— Parece que as quadrilhas voltadas à prática desses crimes já perceberam essas fragilidades bancárias e desenvolveram esta espécie de expertise criminosa voltada, possivelmente, para a aplicação do dinheiro de que se apropriam para o proveito de seus integrantes e a prática de ainda mais crimes — concluiu o delegado.

GZH aguarda manifestação do Banrisul.

FONTE: GZH

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Polícia Civil cumpre mandados em São José das Missões

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Na manhã desta sexta-feira (04), policiais civis da Delegacia de Polícia de Palmeira das Missões, com apoio de policiais civis da 14ª DPRI e de policiais militares do 39.º BPM, cumpriram mandados judiciais de ingresso, busca e apreensão expedidos pela 1.ª Vara Criminal da Comarca de Palmeira das Missões.

Na ocasião, as ordens judiciais, cumpridas no Centro e na área rural do Município de São José das Missões, foram expedidas em procedimento policial instaurado para apuração de possíveis crimes comuns praticados com motivação eleitoral.

Foram apreendidos aparelhos de telefone celulares, drogas e dinheiro.

Fonte: 14ª DPRI – Polícia Civil

Por Rádio Palmeira

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Brigada Militar flagra destruição de vegetação nativa, em Casca

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Na quinta-feira, dia 3, a Brigada Militar, através do 3° Batalhão Ambiental (3ºBABM), flagrou a destruição de vegetação nativa, no município de Casca.

Após receber o alerta da plataforma MapBiomas, a equipe do 3º BABM inspecionou a propriedade e flagrou a supressão de vegetação nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, em uma área de 25.800 metros quadrados, em estágio médio e avançado de regeneração natural

Para o manejo florestal na área, não havia autorização do órgão ambiental competente. O responsável foi identificado e responderá pelo crime ambiental.

O desmatamento e o uso irregular do solo causam muitos impactos ao meio ambiente, atingindo todos os seres vivos, prejudicando a biodiversidade e influenciando nas mudanças climáticas.

Fonte e foto: Comunicação Social do 3º BABM

MB Notícias

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Choque prende integrantes de facção com mais de 3 kg de cocaína em Veranópolis

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Prisão aconteceu durante uma operação que visa combater crimes contra a vida na Serra Gaúcha e a atuação de facção

Uma ação de policiais do 4° Batalhão de Choque (4°BPChq) culminou com a prisão de quatro integrantes de uma facção criminosa em Veranópolis. O fato aconteceu na noite de quinta-feira (3) durante operação que visa combater crimes contra a vida na Serra Gaúcha.

De acordo com informações da Brigada Militar (BM), os agentes abordaram o grupo durante patrulhamento e, em revista, foram encontrados 3,2 kg de cocaína, cinco munições de calibre .38, dois celulares e o veículo utilizado pelo quarteto.

Ainda conforme a polícia, os indivíduos, além de possuírem uma vasta ficha de antecedentes, são membros ativos de uma facção criminosa que atua em toda a região. Os presos e os materiais apreendidos junto à droga foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Bento Gonçalves para o flagrante.

Fonte: Portal Leouve / 4° Batalhão de Choque (4°BPChq)

Foto: 4° Batalhão de Choque (4°BPChq)

MB Notícias

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