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Vento e frio intenso devem predominar no RS nesta terça; chuva dá uma trégua

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Nesta terça-feira, um ciclone trará um dia muito ventoso e frio ao estado. O sistema meteorológico, formado por uma série de centros de baixa pressão, estará situado sobre o Oceano Atlântico a leste do Rio Grande do Sul, resultando em uma situação curiosa com múltiplos centros de baixa pressão menores em torno do vórtice principal. Já a chuva deve voltar só no início da próxima semana.

A MetSul Meteorologia prevê que a influência do ciclone fará com que a terça-feira seja ventosa no estado, com rajadas de 40 km/h a 50 km/h na maioria das cidades. As regiões Sul e Leste serão as mais afetadas, especialmente durante a noite de segunda-feira e ao longo de terça-feira, quando as rajadas podem atingir 70 km/h a 90 km/h, com possibilidade de rajadas de até 100 km/h em algumas praias do Litoral Sul, entre Chuí e Mostardas. Em Porto Alegre, as rajadas devem variar entre 50 km/h e 70 km/h, podendo ser mais fortes em áreas mais altas e nas margens do Guaíba, além de locais onde a topografia e os prédios canalizam e potencializam a força do vento.

No Litoral Norte do Rio Grande do Sul, as rajadas de vento podem alcançar entre 60 km/h e 80 km/h, com os pontos mais ao sul da região, como entre Palmares do Sul e Tramandaí, sendo os mais afetados. Embora não se espere que este ciclone cause danos tão graves quanto os de junho e julho do ano passado, o vento pode derrubar árvores e causar falta de luz em setores do Sul e Leste do estado. Além disso, as operações no porto de Rio Grande deverão ser impactadas.

Modelos meteorológicos projetam que o vento mais intenso, entre 120 km/h e 150 km/h, ocorrerá junto ao centro do ciclone, que estará em alto mar. Em Porto Alegre, o vento inicialmente soprará de noroeste e, no final do dia, passará a ser de sul, mantendo essa direção na quarta e quinta-feira, o que influenciará o nível do Guaíba, que estava em 3,25 metros na tarde de hoje, segundo a régua da TideSat.

A MetSul Meteorologia alerta que este ciclone provocará forte agitação marítima com ressaca no restante da semana entre os litorais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Em algumas áreas, a ressaca pode ser significativa, causando danos e erosão costeira. Boletins da Marinha do Brasil advertem para ondas de até sete metros em mar aberto e de 3,5 metros na costa.

A formação do vórtice do ciclone deslocará a chuva mais intensa para o mar nesta terça-feira, diminuindo a instabilidade no Rio Grande do Sul. Ainda assim, a terça-feira terá muitas nuvens, com chuva e garoa em diferentes pontos do estado, intercaladas com aberturas de sol. A sensação térmica será baixa devido ao vento, com a maioria das cidades gaúchas registrando máximas entre 10°C e 13°C, e várias, especialmente na Metade Norte, com temperaturas abaixo de 10°C ao longo do dia.

Em Porto Alegre, o dia será ventoso, com muitas nuvens, momentos de garoa ou chuva e algumas aberturas de sol. A temperatura na capital gaúcha ficará entre 9°C e 10°C na mínima e 13°C na máxima, reforçada pelo vento moderado a forte em alguns momentos.

FonteMetSul Notícias

https://www.observadorregional.com.br/vento-e-frio-intenso-devem-predominar-no-rs-nesta-terca-chuva-da-uma-tregua

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TIROTEIO NO BAIRRO PROMORAR EM ALEGRETE DEIXA TRÊS MORTOS E UM ENCAMINHADO A UPA COM VARIOS TIROS

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Noite de quinta feira ,por volta das 22 horas o bairro Promorar na rua Aloízio Santos Moraes 4 homens foram alvo de um tiroteio, segundo informações, um veículo que andava nas imediações e um dos ocupantes procurava alguma casa focando lanterna o que os moradores estranharam.

Em seguida começou os tiros que chegaram a quase 30 disparos, após terem se evadido do local moradores chamaram a BM que chegou e e isolou a área, já frente da residência tinha uma vítima caída sem vida , outra no pátio e a terceira dentro da casa.

O local ficou isolado Brigada militar e bombeiros atenderam a ocorrência.

Ainda agora a noite depois deste tiroteio que terminou com a morte de três pessoas, a Brigada Militar recebeu outra informação que pode ter ligação com estes homicídios , um veículo Meríva de cor prata foi abandonado na estrada da casa preta pegando fogo, acredita-se que possa ser o mesmo veículo usado na morte destes três

homens, após utilizado pode ter sido queimado os bombeiros chegaram e impediram que o veículo fosse totalmente queimado .

Uma das vítimas foi identificada uma sendo Leandro Jaques da Silva de 26 anos de idade e a outra de nome Bruno, a 3ª vitima não foi ainda identificada e mais um que foi socorrido e esta na Santa Casa de Caridade também não recebemos a informação ainda sobre sua identificação.

Com informações Web Notícias Alegrete

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Produtores gaúchos lotam ginásio da Fenarroz em protesto contra governo federal

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Milhares de produtores rurais e lideranças do agronegócio gaúcho lotaram, nesta quinta-feira (4), o ginásio da Fenarroz, em Cahoeira do Sul, para protestar contra a demora do governo federal em anunciar medidas de socorro ao setor. A mobilização fez parte do movimento SOS AGRO RS, organizado por diversas entidades representativas do setor produtivo. 

Mais de dois meses já se passaram desde a catástrofe climática que atingiu cerca de 470 municípios. Segundo dados da CNM, os prejuízos financeiros para o agronegócio gaúcho somam aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Mais de 200 mil propriedades rurais foram afetadas, ou seja, um terço de todas as 600 mil propriedades registradas no último censo agropecuário. 

Autor do Projeto de Lei 1536/2024, que concede perdão e adia o pagamento das dívidas agropecuárias, o deputado Luciano Zucco (PL-RS) participou do encontro e ressaltou que a situação no estado é de terra arrasada. “A força das águas arrancou os solos, deixando à mostra uma terra dura e pedregosa. Muitas lavouras foram cobertas com lama e areia que ficava no fundo dos rios. Rebanhos inteiros morreram afogados, galpões, maquinários e ferramentas foram totalmente destruídos. Precisamos de um plano estratégico para reerguer nosso agronegócio, mas até agora o que temos é muita promessa não cumprida”, criticou.  

Aprovado por unanimidade na Câmara, o PL 1536 contempla financiamentos de custeio agropecuário, de comercialização e de investimento rural, contratados por produtores naqueles municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência reconhecidos pelo governo federal. O texto ainda depende da análise dos senadores para ser encaminhado à sanção presidencial. “O que causa revolta é essa demora em aprovar medidas que já deveriam estar em vigor. Se o Palácio do Planto quisesse mesmo socorrer os produtores já tinha editado uma Medida Provisória”, destacou Zucco, lembrando que uma MP tem efeito legislativo imediato. 

Conheça as pautas do Movimento SOS AGRO

1 – Prorrogação de dívidas: 15 anos, com dois anos de carência e taxa de juros de 3% ao ano; 
2 – Crédito para reconstrução e capital de giro;
3 – Securitização e anistia de dívidas;
3.1) Pronaf e Pronamp com taxas de juros reduzidas (1% a 3% a.a.) e prazos de reembolso de até 15 anos; 
3.2) Anistia das parcelas do Programa Nacional de Crédito Fundiário e do Programa Nacional Habitação Rural com vencimento entre maio de 2024 e dezembro de 2025; 
4 – Linhas de crédito e assistência técnica;
4.1) Para reconstrução das propriedades e capital de giro para cooperativas de produção; 
4.2) Destinação de R$ 20 milhões para assistência técnica e extensão rural, Linhas de Crédito e Assistência Técnica No valor de um salário mínimo pelo período de seis meses para famílias rurais. Auxílio Emergencial
5 – Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo pelo período de seis meses para famílias rurais.

Fonte: Jornal Tribuna da Produção

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Primeira cidade provisória para desabrigados da enchente é inaugurada no RS

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Na manhã desta quinta-feira, 4 , a primeira cidade provisória destinada a acolher vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul foi inaugurada em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O Centro Humanitário de Acolhimento (CHA), está localizado no pátio da Refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobras, e começou a receber os primeiros moradores, principalmente do próprio município de Canoas, um dos mais afetados pelas cheias.

A capacidade máxima de 630 pessoas deve ser alcançada no dia 15 de julho. A seleção das famílias levou em consideração a presença de idosos, gestantes, pessoas com deficiência (PCDs) e pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). São 126 casas modulares, em uma área de 30 mil metros quadrados, próximas à estação do Trensurb, seguindo o padrão da ONU para refugiados. Cada casa tem 17 m² e acomoda até cinco pessoas, oferecendo cama de casal, beliches e berços conforme a necessidade.

A gestão do espaço será feita pela Agência da ONU para as Migrações. A alimentação é fornecida por empresa contratada e servida em um refeitório coletivo com capacidade para 450 pessoas. O projeto, coordenado pelo vice-governador Gabriel Souza, faz parte do Plano Rio Grande para mitigar os danos das chuvas e enchentes. A instalação das casas começou em 17 de junho, financiada pelo sistema Fecomércio/Sesc/Senac, com casas doadas pelo Acnur e montadas com auxílio do Exército.

A área de higiene possui 28 contêineres com 76 sanitários comuns, 15 para PCDs, 54 chuveiros (seis para PCDs), além de lavanderia com oito máquinas de lavar e oito de secar. A segurança é garantida pela Brigada Militar e pela Secretaria de Segurança Pública de Canoas, que gerencia as câmeras de circuito interno. O CHA também conta com dois consultórios médicos para atendimento e recuperação, com equipes de saúde e assistência social municipal e estadual.

Por Jornal Tribuna da Produção

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